Jogatina de FDS

O que estamos jogando: Curse of the Dead Gods, Desperados III, Cultist Simulator, Outrun e mais!

Sem saber o que jogar no final de semana? Confira os jogos que a equipe do GameBlast jogará neste final de semana.



Olá, queridos leitores! Sejam bem-vindos a nossa Jogatina de FDS. Depois de toda a correria ao longo da semana, nada como dar uma pausa momentânea e relaxar ao aproveitar aquele título pendente em nossa lista. Não importa a plataforma ou gênero, a única regra é curtir esse hobby que tanto amamos da melhor maneira possível. Motivados por isso, pedimos ao nosso time de redatores para compartilhar com vocês os jogos para esse final de semana.

Mário Carvalho



Maravilhoso mundo sombrio

Nesse final de semana darei continuidade na jornada do cavaleiro andarilho na terra devastada e macabra de Hallownest. Apesar do tom mais soturno, Hollow Knight (Multi) transforma esse contexto em uma fórmula única que entrega cenários visualmente encantadores, uma trilha sonora melancólica que casa perfeitamente com o contexto e combates emocionantes.




A exploração no estilo metroidvania é algo que me atrai bastante devido a liberdade nos trajetos e os muitos segredos que vão sendo revelados com o progresso da campanha, além de servir para matar a saudade do gênero que me conquistou no SNES. Desafio é a palavra que vem resumindo minha experiência com esse jogo e estou curtindo cada momento de raiva, aprendizado e superação que ele tem me proporcionado.



Ivanir Ignacchitti



Criando um culto

Durante a semana estive jogando Cultist Simulator: Initiate Edition (Switch). Provavelmente devo jogar mais algumas partidas no fim de semana. Trata-se de um jogo narrativo baseado em cartas. O título é um tanto confuso, sem definições claras do que o jogador deveria fazer, sendo parte da graça supostamente esse aprendizado. Digo supostamente porque esse sistema de tentativa e erro e os direcionamentos serem apenas pontuais não tem me agradado muito.




Caso sobre algum tempo devo continuar Umineko: When They Cry - Answer Arcs (PC). Estou ainda no meio do capítulo 6 e mal posso esperar para ver as reviravoltas do arco. Imagino que continuarei sem saber a resolução do que foi apresentado até agora enquanto não jogar os últimos dois capítulos.



Mateus Reginato



Era uma vez no Oeste

Desperados III foi lançado 13 anos depois do último jogo da série de Estratégia em Tempo Real. E os fãs do gênero foram à loucura. Já ouvi muitas coisas boas sobre o game e decidi dar uma chance à aventura faroeste de John Cooper e seu bando de foras da lei, ainda mais agora que ele está disponível no GamePass. Até agora, Desperados 3 é, para mim, um dos melhores lançamentos de 2020, merecendo todo o reconhecimento recebido.



Nunca fiz parte do mundo dos RTS (real-time strategy), a última vez que mergulhei nesse universo foi na minha adolescência, com Age of Empires 2. Desperados 3 é uma ótima reintrodução ao gênero, modernizando o estilo de jogo e deixando a gameplay mais ágil, com atalhos no teclado dignos de um MOBA. Passo horas em uma mesma missão; salvo o jogo, recarrego, tento novas soluções para o mesmo problema, falho intencionalmente para estudar a fase. Estou amando Desperados 3 e não vejo a hora de passar todo o meu final de semana planejando roubos e salvando cidades de malfeitores por um punhado de dólares.



Maurício Katayama



Offline!

Digamos que estou com alguns problemas com minha operadora e estou temporariamente sem internet em casa. Se conseguirem resolver isso até sábado, a minha intenção é jogar Record of Lodoss War: Deedlit in Wonder Labyrinth (PC) que fiquei muito interessado desde que li a análise do Farley aqui no Game Blast e tá com descontinho de 20% no Steam.

Também pretendo comprar com 75% de desconto uma recomendação da minha colega Tainá Sousa, o 80’s Overdrive (3DS), um jogo de corrida estilo retrô que parece muito dinâmico e divertido. Se a internet não voltar, vou voltar às raízes e jogar OutRun (MD) no Mega Drive. Porque se eu vivi até os vinte anos sem internet, não é um fim de semana offline que vai me impedir de jogar.

Farley Santos



Coordenando grupos de espiões e explorando templos perigosos

O meu fim de semana será focado em dois jogos. O primeiro deles é The Solitaire Conspiracy, jogo para PC que transforma Paciência em um estiloso título de cartas com temática de espionagem. O maior diferencial em relação ao clássico de baralhos é a presença de cartas com poderes especiais, como ordenar pilhas ou mover cartões, que trazem uma dinâmica interessante às partidas. Fora isso, The Solitaire Conspiracy tem um visual moderno muito bonito e uma trama contada por meio de vídeos e atores. Curti bastante o que já vi e quero explorar mais ainda.
O outro jogo da vez é Curse of the Dead Gods. Ele é um dungeon crawler com elementos de roguelike em que exploramos templos repletos de armadilhas e perigos. O combate é focado em combos e precisão, e há boa diversidade de armas e equipamentos para experimentar — algo essencial, afinal a dificuldade é brutal. Fora isso, o título conta com um medidor de corrupção, que aumenta conforme avançamos ou quando sacrificamos sangue para obter itens poderosos. Quando a corrupção atinge certos níveis, o personagem recebe uma maldição que atrapalha a jornada de algum modo, em um interessante elemento de risco e recompensa. O jogo está em Acesso Antecipado no PC e a versão final sairá em breve, logo vou aproveitar esse tempo para avançar um pouco mais.



GameBlast recomenda

Chegamos no primeiro feiradão do ano e, embora ele envolva festividades e muita folia, mantemos o respeito as regras de isolamento a fim de não contribuir com o agravamento da pandemia. Para manter sua curtição apenas no mundo dos jogos, trouxemos aqui uma série de publicações interessantes que rolaram ao longo da semana aqui no Blast.
Lançamentos para PC da semana 5

Começando pela análise de Ys IX: Monstrum Nox (PS4) que adiciona mais um capítula na jornada do aventureiro Adol e seu companheiro Dogi. Embora o título não apresente gráficos mais elaborados e condizentes com o padrão que o PlayStation 4 se mostrou capaz de entregar, especialmente no final da geração, ele ainda assim cativa devido a acertos em outros aspectos importantes como carisma dos personagens, combate empolgante e esquema de exploração diversificado. O melhor de tudo é que a história pode ser apreciada até mesmo por iniciantes no universo Ys, pois cada jogo traz uma campanha isolada, salvo algumas referências.
Impressões: The Life and Suffering of Sir Brante (PC)

Mantendo a pegada dos RPGs, Utawarerumono: Prelude to the Fallen (Multi) é a oportunidade do ocidente de desfrutar os primórdios de uma série muito popular no Japão. Ao fazer uma combinação interessante de visual novel e RPG estratégico, o jogador acompanha o misterioso aparecimento de um rapaz com uma estranha máscara presa ao seu rosto e sua intereção com os moradores do vilarejo que o acolhem, tornando-o parte integrante da comunidade. 
Análise DLC: Immortals Fenyx Rising - Um Novo Deus (Multi)
Se você busca algo mais altenativo, The Pedestrian (Multi) traz a experiência inusitada de controlar um boneco de palitinho com o objetivo de conectar placas de sinalização através da resolução de quebra-cabeças com diferentes níveis de dificuldade. Mesmo com uma duração curta, a beleza dos cenários que envolvem diversas localidades de uma metrópole e a dinâmica de como a ação do nosso protagonista interage com ela é algo divertido e que instiga a criatividade e raciocínio lógico.
Top 10 – Metal Gear: os dez momentos mais surpreendentes da saga
Não basta fazer uso de fórmulas consagradas, é preciso saber aplicá-las corretamente. Metal Unit (PC) é um bom exemplo onde uma ideia consagrada como a reprodução de rotas de forma procedural, característica de jogos roguelike acaba causando o efeito adverso ao esperado: causa a sensação de novidade a cada tentativa. Por conta da falta de capricho no level design, mesmo que gerados aleatoriamente, o progresso na campanha carrega uma sensação de mesmice devido a repetição de elementos no cenário. Ainda assim, o título conta com combates frenéticos devido a grande variedade de equipamentos e golpes que a protagonista Joanna é capaz de fazer no controle do seu M-Unit contra as forças alienígenas que planejam dominas a terra.
Prévia: Persona 5 Strikers (Multi)
Quebrando o grande hiato no lançamento de exclusivos de peso, a Microsoft consegue surpreender positivamente com a chegada de The Medium (XSX/PC). Ao passo que o game sauda franquias do passado ao adotar um esquema de exploração semelhante a clássicos como Alone in the Dark e o primeiro Resident Evil, ele também moderniza alguns conceitos de survival horror, criando uma identidade peculiar. No controle de Marianne, você irá desvendar os mistérios envolvendo um resort abandonando enquanto proporciona o descanso a almas penadas que precisam de ajuda para se desprenderem do mundo e conseguir o merecido descanso.

Deixando as análises um pouco de lado, nosso redator, Rafael Isenof, escreveu uma matéria de extrema importância e necessária no mundo atual que carece de mais representatividade, compreensão e respeito. Tomando seu caso como exemplo, ele realiza uma reflexão sobre a relação entre autismo e videogames e o quanto a experiência pode ser benéfica para as pessoas no especto autista. O resultado ficou muito bacana e fica aqui a minha forte recomendação de leitura.




E encerramos mais uma edição do Jogatina de FDS. Agradecemos pela sua presença e nos vemos no próximo sábado. Tenham todos uma excelente e segura semana!

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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