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Análise: Ghost of Tsushima (PS4) traz uma jornada inesquecível sobre honra e redenção

A junção de anos de experiência com jogos de mundo aberto adquiridos pela Sucker Punch resultam em uma das melhores experiências na atual geração.


A revelação de Ghost of Tsushima (PS4) na Paris Game Week em 2017 gerou muitas expectativas positivas no público que ficou empolgado com a ideia de explorar um período muito popular na história do Japão marcado pela presença dos samurais que carregavam mais do que grandes feitos marciais, como também uma conduta disciplinar e filosófica regida rigorosamente por seu código de conduta seguido de forma rígida.

Mesmo em um ano repleto de títulos de peso, a Sucker Punch Productions deixa claro que veio com tudo ao combinar sua bagagem adquirida em jogos anteriores com novos elementos que fazem deste título um dos melhores do gênero.

Quebrando paradigmas

O enredo de Ghost of Tsushima pega inspiração em um dos momentos mais críticos e importantes da história do Japão. A Primeira Invasão Mongol estremeceu todos os conceitos de um povo orgulhoso de sua capacidade militar e que até então não havia enfrentado tamanha ameaça em seu território. Na era medieval o império regido por Kublai Khan dominava parte da Europa e o Oriente quase que em sua totalidade. Com o território da Coreia conquistado, o próximo passo seria expandir seu poderio para além dos mares — e o Japão era um alvo atraente para o ambicioso imperador.

Comandado pelo general Khotun Khan (primo fictício de Kublai), a vasta frota naval da horda mongol chega em sua primeira parada na ilha de Tsushima. É aqui que acompanhamos a narrativa sob pele de Jin Sakai, um nobre samurai e sobrinho do lorde Shimura, regente do local. Acompanhado de um exército de oitenta samurais, avançamos com tudo contra as forças invasoras, resultando em um verdadeiro massacre contra o nosso lado.



A diferença brutal no tamanho entre as tropas e a tecnologia militar adquirida de outros povos conquistados colocam Khotun e seu exército em grande vantagem contra os samurais que se viam defasados em armamento e presos a um código de honra que estabelecia regras justas de combate contra um inimigo que zombava dessas práticas. Ao sofrer uma severa derrota, testemunhar as forças inimigas executarem grande parte de seu povo e blasfemarem seu lar, Jin precisa se reerguer, rever seus métodos e aprender uma nova forma de combater a nova ameaça.

Acompanhar os eventos pela retomada de Tsushima na pele de Jin Sakai foi uma experiência agradável. O impasse que nosso protagonista se encontra ao renegar parte da tradição de seu código de conduta em virtude da nova necessidade de adaptar sua maneira de combater o inimigo levam o personagem a um constante exercício de reflexão: é correto abandonar suas raízes para salvar seu povo? Isso pode soar banal atualmente, mas lembre-se que estamos falando de uma cultura milenar que punia com a própria morte qualquer desobediência a essas regras.



Como se já não fosse o suficiente, ao longo da jornada encontramos outros guerreiros que, embora compartilhem do nosso objetivo de livrar o lugar da presença mongol, também carregam suas dores e perdas pessoais em meio a todo caos causado por Khotun Khan. É impossível não ser afetado por seu sofrimento e ajudá-los no processo. Acompanhar o desenvolvimento de Jin ao mudar sua maneira de enxergar as coisas e o quanto isso afeta todos à sua volta foi uma verdadeira lição para os tempos atuais: não importa o quão grande tenha sido a perda, todos são capazes de se adaptar e reerguer-se ainda mais fortes.


Paraíso ameaçado

Uma das qualidades que mais me cativou nos vídeos divulgados pela Sony foram os gráficos impressionantes, repleto de detalhes e efeitos. Isso gerou um certo receio devido a tendência de muitos estúdios realizarem downgrades na versão final de seus jogos, o que causa  decepção no público. Para a nossa felicidade, Ghost of Tsushima não sofre desse mal e apresenta o jogador a uma ilha paradisíaca repleta de paisagens de tirar o fôlego.

Densos bambuzais, lagoas cobertas pela bela sombra de vistosos bordos vermelhos e os vastos arrozais que refletem o nascer do sol como um espelho são alguns exemplos do que podemos esperar dessa aventura, ao mesmo tempo em que a chegada das hordas que infestam o local e devastam as belezas naturais com suas armas de cerco flamejante, além de seu desrespeito com as culturas dos povos subjugados ao destruir templos e esculturas históricas, criam um contraste muito interessante na percepção dessas belezas.



O clima também é uma figura constante durante a exploração: o nascer do sol enaltece ainda mais as paisagens, o estridente som dos trovões durante as tempestades, que ecoam por toda a ilha, e até mesmo o vento, têm um vínculo especial com nosso herói. Fazendo uma referência ao termo kamikaze (vento divino), este elemento substitui os famosos mini-mapas no canto da tela, servindo como guia principal até os próximos locais de interesse.

Eu realmente vejo esse ponto como um salto tecnológico com relação à geração anterior. Jogos como Ghost of Tsushima encantam com a beleza de seus cenários. Foram muitos momentos em que eu peguei distraído observando uma paisagem e me sentindo um turista eufórico para registrar tudo.



Construindo nossa lenda

O enredo se passa através de contos que se dividem em primários – relacionados à vingança pessoal de Jin contra Khotun Khan e seu exército – e contos secundários que envolvem auxiliar sobreviventes e seus aliados principais, cada um deles com um desenvolvimento pessoal na história conforme ajudamos a resolver seus problemas. Como dito anteriormente, todos carregam seu fardo e é impossível não sentir um mínimo de empatia por suas situações. Fica difícil estabelecer um preferido, mas analisando sua postura durante o combate nas missões,  destacamos as dificuldades enfrentadas pela senhora Masako, que, inclusive, aparece no primeiro trailer do jogo. Todo o drama envolvendo sua família e sua bravura frente a invasão é inspirador.



Concluir os contos secundários são tão importantes quanto os primários, pois além de ampliar o seu panorama sobre a criticidade da situação, eles também colaboram para fortalecer a lenda de Jin, uma espécie de medidor de progresso que não só concede pontos para a compra de habilidades, como também influencia em nossa reputação ao longo da ilha. Quanto maior for a nossa lenda, mais as pessoas irão comentar sobre nossos feitos — e o melhor de tudo é que mais temerosos serão os inimigos durante o combate. É gratificante ver o jogo virando ao nosso favor ao se deparar com um adversário fugindo de medo ao testemunhar a morte brutal de um companheiro nas mãos do Fantasma.

Por falar em lenda, também temos espaço para explorar mais do folclore da ilha ao encontrar os contos míticos que geralmente envolvem a história de uma figura tão lendária no popular dos cidadãos locais que beira o limite entre o mítico e real. São missões com um desenrolar tão bem elaborado quanto um conto principal e concedem belas recompensas ao jogador. Fica aqui minha tentativa em atiçar a curiosidade daquelas que forem familiares com a história do samurai Miyamoto Musashi: um desses contos traz um combate insano com uma das figuras na história do lendário guerreiro e comparável ao nível de dificuldade das Valquírias de God of War.

Os Contos Míticos tem uma narrativa toda especial


Um mundo de colecionáveis

Se, de um lado, o mapa é rico em belas paisagens, com a mesma qualidade ele se apresenta quando o assunto é atividades extras. Durante a exploração, será frequente encontrarmos um pássaro amarelo com um canto característico: é recomendável segui-lo, pois eles costumam nos levar a pontos de interesse desconhecidos, como bases inimigas, novos itens de customização, entre outros achados importantes.



Outra figura que ficou muito popular nos vídeos de demonstração foram as raposas. Essas simpáticas criaturas permeiam a religião xintoísta e o folclore japonês, assumindo diversas interpretações e papéis. No jogo, elas são mensageiras do kami (deus) Inari e nos guia até seus altares. Honrá-los são essenciais para desbloquear espaços de amuletos que concedem melhorias nos atributos de Jin.

Àqueles que curtirem curiosidades históricas, o mapa estará repleto de itens colecionáveis ligados a cultura mongol. São utensílios e ferramentas utilizados por seu povo naquela época e na de outras civilizações conquistadas por eles. Por me considerar um entusiasta quando o assunto é história, foi recompensador poder conhecer mais sobre a cultura de um povo tão importante, porém pouco explorado.



O caminho do fantasma

A jogabilidade de Ghost of Tsushima é um dos pontos mais altos do jogo. Ela encanta pela tamanha diversidade no modo de abordar nossos alvos. Originalmente, fomos criados sobre a tutela de nosso tio e governante de Tsushima no caminho do samurai. Atuando dessa forma, podemos confrontar nossos oponentes em verdadeiros duelos honrosos em que prevalece aquele que melhor antecipar o movimento do adversário. É importante ler muito bem os movimentos dos oponentes, pois eles tentarão enganá-lo no intuito de provocar uma ação antes do tempo certo. Ao vencer a contenda, podemos seguir adiante e enfrentar os demais guerreiros frente a frente.

Para incrementar a jogabilidade, Sakai traz uma série de posturas de combate que alteram seus golpes, conferindo vantagens contra determinado tipo de inimigo. Por exemplo: espadachins são mais vulneráveis aos golpes da postura da pedra. Ainda, podemos realizar esquivas e bloqueios que são recompensados quando utilizados no tempo exato, deixando nossos oponentes expostos para um contra-ataque. O arco e flecha está entre as armas consideradas dignas de um samurai e aqui temos duas variações: o arco curto que garante maior velocidade de disparo e o arco longo que recebe uma penalidade em sua velocidade de tensão ao passo que concede o dobro de poder de fogo.



Quando sua faceta alterna para a do Fantasma, assumimos um tom mais furtivo. Aqui, os fãs da franquia Tenchu encontrarão uma evolução do clássico jogo de ninjas, pois nosso modo de agir se assemelha muito aos dos silenciosos assassinos conhecidos como shinobi. Assim, podemos nos esconder em vegetações mais elevadas, mergulhar na água ou subir em telhados, tudo para garantir a melhor infiltração possível sem ser detectado.

Em nosso arsenal, contamos com diversas ferramentas, como a bomba de fumaça, kunais (facas de arremesso), bombas de pólvora, pequenos sinos de distração, entre muitos outros apetrechos essenciais para criar a oportunidade propícia para assassinar nossa presa da maneira mais brutal possível.

A Audição Focada é uma habilidade importante ao agir furtivamente. Ela muda o tom de cores do ambiente, ressaltando os inimigos.


Seja qual for a sua preferência, é essencial fazer movimentos muito bem calculados, pois tanto seus ataques quanto os dos inimigos causam muito dano. Uma estratégia de combate mal executada pode te colocar em apuros ao se deparar cercado por um grupo de oponentes ao som da corneta mongol, que alerta todos ao seu redor. É necessário saber utilizar a ferramenta correta no momento certo — caso contrário, a morte será garantida e, acredite, você não vai querer ser derrotado pelos cruéis soldados mongóis.

Ressaltamos isso porque não morremos imediatamente ao zerar a barra de vida. O jogador ainda ficará no chão agonizando por um tempo, quando os mongóis nos humilham antes de uma execução impiedosa. Confesso que meu sangue fervia toda vez que isso acontecia e só aumentava a vontade de melhorar minha perícia no jogo.

Os círculos amarelos são chamados de Determinação e são consumidos para cura ou uso de golpes especiais


Para incrementar ainda mais nossa eficiência, além de podermos adquirir novas técnicas e armamentos, também é possível equipar artefatos recebidos ao concluir determinadas missões ou honrando santuários das inúmeras divindades do xintoísmo. Cada amuleto traz uma melhoria específica que pode ser um aperfeiçoamento no dano, aumento no tempo de detecção do inimigo, etc. São muitas opções e que garantem diversas composições que atendem a diferentes gostos.

Isso é um brilhantismo que coloca Ghost of Tsushima ao lado de outros jogos incríveis, como The Witcher 3, por abrir um leque de opções ao jogador na hora de optar pelo estilo de jogo de sua preferência. Se você for uma pessoa que preza pela ação, encontrará diversão de sobra ao encarar seus desafios de frente, como um honrado e imparável samurai. De fato, haverá objetivos em que, por regra, você não poderá ser detectado, contudo, eles são breves e não apresentam alto grau de dificuldade quando comparamos com outras situações do jogo.



Caso a sua preferência seja por espionagem, furtividade e eliminação de alvos sem ser detectado, você também encontrará seu lugar aqui. Na pele de Jin Sakai, teremos todo um arsenal e técnicas que o transformam em um verdadeiro fantasma que voltou dos mortos para vingar seus companheiros caídos. Até mesmo se optar pelo combate a distância, é possível montar builds focadas no uso do arco e flecha, permitindo a eliminação de pequenos grupos antes de eles se aproximarem de você.

Claro, é importante criar um mínimo de afinidade com cada uma dessas opções, pois da mesma forma que teremos os trechos furtivos, também enfrentaremos habilidosos espadachins em um combate regido pelo clássico duelo samurai, colocando o jogador munido apenas de sua inseparável katana.



A quantidade de acessórios que carregamos conosco no combate são facilmente selecionáveis pelos botões no ombro do controle. Contudo, essa variedade pode gerar um pouco de confusão até que sejam memorizados os comandos de cada um. Uma dica valiosa é guardar na mente que o lado esquerdo (L1/L2) serve para armas de longo alcance, enquanto os botões do lado direito (R1/R2) servem para o combate próximo.

No meu caso, optei por fazer uma mescla de todas essas opções, tornando meu personagem o mais híbrido possível. Se fosse focar na ação direta, eu equipava trajes e amuletos específicos e partia com tudo contra meus inimigos, sendo que o mesmo era feito nos trechos em que eu julgava mais divertido agindo nas sombras. Poder realizar essa variação foi um fator determinante para manter longe a mesmice que sofrem muitos jogos de mundo aberto com o este título.


Pronto para todas as ocasiões

Como forma de incentivar o público, as armaduras contam com um considerável apelo estético. Afinal de contas, quem não quer portar uma espada e armadura estilosa? Reforçando essa característica visual, o jogo incentiva o público com um dos modos de fotografia mais bem elaborados já feitos.  Além dos efeitos de câmera e filtros de iluminação, é possível adicionar detalhes como alteração climática, maior ação do vento, elementos no ar como folhas ou vagalumes.



Para os fãs dos clássicos filmes sobre samurais, foi adicionado um filtro chamado Kurosawa (referência a um dos cineastas japoneses mais famosos), que deixa todo o visual do jogo com tons de preto e branco, além de efeitos na tela que passam a sensação estarmos assistindo aos clássicos longas do diretor em questão, que inclusive chegou a produzir um roteiro inacabado que serviu como influência para o próprio Ghost of Tsushima. O atrativo pode ser ativado a qualquer momento no menu de opções.

 A personalização da armadura, contudo, vai além do fator estético. Cada vestimenta que encontramos confere atributos especiais que combinam com os diferentes aspectos do gameplay. Alguns irão favorecer o combate franco, enquanto outros trarão vantagens para a abordagem furtiva. Apesar da situação crítica, os sobreviventes tentam prosseguir com sua vida da melhor maneira possível, em campos de refugiados ou vilarejos retomados, encontraremos ferreiros, mercadores, armeiros, entre outros.


Eles serão fundamentais para aprimorar seus equipamentos tanto na performance quanto na questão visual. A moeda principal são suprimentos encontrados pelo mapa ou recebidos como recompensa. Além deles, devemos coletar matérias-primas como flores para liberar novas tinturas, metais para as armas e madeira para os arcos. É importante ficar atento a esses itens, pois da mesma forma que você pode se aprimorar, o exército mongol também melhora no decorrer da campanha, contando com guerreiros cada vez mais equipados e perigosos.



Durante minha jogatina, foram inúmeras as vezes que mudei a aparência de Jin, tanto no quesito visual na busca pela aparência mais sagaz possível, quanto na necessidade de adaptar minha vestimenta ao estilo de jogo que a situação pedia. É importante você definir o quanto antes as suas preferências nesse aspecto para poder direcionar melhor os recursos na hora de optar por qual equipamento será aprimorado primeiro, pois alguns itens possuem uma escassez maior e você não vai querer desperdiçá-los em algo que não agrade.



O pulo que não foi bem calculado

Durante a minha campanha tive apenas duas falhas técnicas. Em uma delas, a barra de energia e o campo de seleção de armas próximas simplesmente desapareceram. O segundo foi um pouco mais estranho: meu protagonista começou a desferir golpes invisíveis em qualquer um que se aproximava dele. Felizmente ambos ocorreram de forma isolada e nenhum dos dois prejudicou o meu progresso, sendo resolvidos ao reiniciar o último checkpoint. Vale mencionar que, desde que o Gameblast recebeu o título para analisar, duas atualizações foram realizadas e que provavelmente eliminaram, ou ao menos, minimizaram, esse tipo de ocorrência.

Podemos conversar com alguns NPCs, mas esse apareceu mal posicionado no cenário


Fora isso, outro fator que me incomodou um pouco é uma antiga questão mecânica nos títulos da Sucker Punch, pois percebo isso desde a época do InFamous, tornando-se algo que já virou característica da empresa. Em alguns elementos do cenário mais elevados que o chão, o personagem não interage com eles de forma natural, subindo-o como se fosse um degrau, por exemplo, o que nos obriga a pular para alcançar tal o local apenas levemente mais elevado. Em termos normais, isso não gera nenhum problema, mas quando estamos sendo furtivos, um salto mal calculado pode alertar nosso alvo ou outros ao redor.



Ghost of Tsushima banzai!

Ghost of Tsushima brinca com a ideia de “o que aconteceria se” ao levar o jogador em uma jornada onde realidade histórica e ficção se misturam para criar uma das melhores e mais imersivas experiências com gêneros de mundo aberto, repleto de cenários visualmente impactantes. Sua trilha sonora composta essencialmente por instrumentos da música tradicional japonesa contribuem positivamente para nos colocar no clima desejado. Tudo fica ainda melhor graças ao trabalho de captura de movimentos e expressões executadas pelo excelente elenco de atores.

O jogo também conta com ótimas dublagens — mesmo que com alguns problemas de sincronização — em inglês, português e japonês. Para essa última, os fãs do famoso anime One Piece ficarão impressionados ao verem que Kazuya Nakai, o dublado do espadachim Zoro, empresta sua marcante voz ao protagonista.

Apreciei especialmente a forma como a trama é conduzida e como os personagens secundários são introduzidos em nossa trajetória, além do quão impactantes são seus objetivos pessoais. O impasse gerado na vida de Jin Sakai gera um conflito interno constante, levando-o a uma jornada de auto reflexão e evolução. A jogabilidade é outro trunfo muito bem desenvolvido pela Sucker Punch Productions ao apresentar diversas maneiras de se conduzir o jogo, com considerável nível de desafio e uma tremenda curva de aprendizado a ser percorrida, ampliando ao máximo o alcance de seu público-alvo.

Mesmo que alguns colecionáveis ou atividades paralelas possam ser repetitivas para alguns, elas não são obrigatórias para tirar proveito da campanha. No fim, Ghost of Tsushima se apresenta como um dos melhores games da geração atual, sendo um título imperdível para amantes da cultura japonesa e uma excelente pedida aos fãs do gênero sandbox.

Prós

  • Enredo imersivo e empolgante;
  • Personagens carismáticos e com muita profundidade;
  • Combate diversificado e com elevado nível de desafio;
  • Cenários estonteantes e repleto de detalhes;
  • Contos secundários e míticos tão interessantes quanto a trama principal;
  • Detalhes históricos que enriquecem o conhecimento do jogador.

Contra

  • Interação do personagem entre bases com pequenas diferenças de altura ocorre de forma pouco natural.
Ghost of Tsushima — PS4 — Nota: 9.5
Revisão: João Pedro Boaventura
Análise produzida com cópia digital cedida pela Sony


Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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