Prévia: Call of Duty: Modern Warfare II (Multi) promete ser o melhor jogo de tiro da série dos últimos anos

Dentre as tantas incertezas da indústria dos games, duas delas parecem imutáveis na atualidade: lançamentos anuais para os jogos de futebol FIFA e eFootball, e para os de tiro Call of Duty. Neste ano de 2022, teremos a chegada de Modern Warfare II, continuação do título de 2019. Conforme vamos conferir nesta prévia, o game promete muitas novidades e, quiçá, superar os seus predecessores como melhor jogo de tiro dos últimos tempos.

Um novo lançamento

Com data de lançamento marcada para 28 de outubro, Call of Duty: Modern Warfare 2 chegará para PS4, PS5, XBO, XSX e PC. Desde o primeiro Modern Warfare, lançado em 2019, já chegaram Black Ops: Cold War, em 2020, e Vanguard, em 2021. Embora os dois tenham sido bem-sucedidos, nenhum deles alcançou o sucesso do game anterior.

Muitas novidades e melhorias devem chegar

São várias as razões para isso, mas é possível destacar que Modern Warfare foi o primeiro de escala mais grandiosa, trazendo visuais, mapas e armas de boa qualidade e em boa quantidade. Também ajudou bastante o lançamento de Call of Duty: Warzone, um jogo gratuito de batalha real que contava com produção e jogabilidade muito próximas ao pago.

Portanto, se Modern Warfare 2 seguir os mesmos passos de sucesso, ele tem tudo para retomar a grande recepção tida com o seu predecessor (curiosamente, a franquia já recebeu outros jogos com o subtítulo Modern Warfare, sendo o primeiro de 2007). Afinal, assim como antes, um novo battle royale será lançado usando o mesmo motor gráfico do game, agora com o nome Warzone 2.0 (mais sobre ele em breve).

Produção caprichada

Os materiais divulgados até o momento apontam para gráficos muito bonitos, provavelmente os melhores vistos na franquia. Call of Duty: Vanguard já poderia ser considerado como uma bela produção, mas Modern Warfare II parece capaz de ir além. Meu maior destaque fica por conta dos mapas que são bastante variados e detalhados, mas sem comprometer os tiroteios.

Belos visuais te esperam

Antes que o leitor ache que estou apenas conjecturando, aviso que eu tive a oportunidade de jogar o beta fechado do game. Portanto, testei em primeira mão as novidades e confesso que fiquei entusiasmado do ponto de vista técnico. Também fiquei surpreso pelo áudio finalmente estar mais afiado e ajudar o jogador a detectar inimigos, até então muitas vezes inaudíveis nos títulos anteriores (ainda são necessários ajustes, mas parece um bom começo).

O lançamento promete três modos principais de jogo: Campanha, Multijogador e Special Ops, sendo o último cooperativo. Vale lembrar que o combate aos mortos-vivos não fez parte de Modern Warfare em 2019, então sua ausência não é nada fora do convencional. Como “compensação”, o modo multiplayer promete novidades como veículos nas partidas e os modos Nocaute e Resgate de Prisioneiro.

No primeiro modo, temos uma disputa feita por rodadas em que dois times devem disputar um pacote de dinheiro, que no começo está no centro do mapa. Não existem renascimentos, mas é possível reanimar companheiros caídos uma vez. Vence a equipe que estiver em posse da dinheirama ao encerrar um contador de tempo ou que eliminar todos os oponentes.

Já no segundo modo, temos uma mistura de caça-a-bandeira e localizar e destruir. Dois times são divididos em atacantes e defensores, sendo que dois prisioneiros são colocados no mapa. O time de ataque precisa extrair os prisioneiros dentro de um determinado intervalo de tempo, enquanto a equipe de defesa precisa impedi-los. A vitória também vem caso um dos lados seja completamente eliminado.

Jogabilidade aprimorada

Falando mais uma vez sobre a versão beta, gostei muito das novidades implementadas para a jogabilidade. O ritmo das partidas é dinâmico e as mecânicas remontam ao Modern Warfare, que por sua vez era bastante sólido e divertido. Enquanto o chamado slide cancel é agora bastante complicado, podemos literalmente saltar para frente no melhor estilo dos filmes de ação.

Mais versatilidade nos tiroteios

Esse recurso é muito útil, como outras novidades que incluem o recuo visual intenso e as divisões das melhorias de campo. Habilidades como Engenheiro, Ninja, Fantasma e todas as demais agora pertencem aos grupos básico, bônus e suprema. Enquanto o primeiro já começa desde o princípio das partidas, os outros dois têm requerimentos de tempo e pontos a ser ativados. A ideia é evitar o abuso das melhorias mais fortes desde o início da partida.

Um ponto no mínimo polêmico é o sistema de progressão das armas. Liberar acessórios é um processo mais demorado e complicado do que nos jogos anteriores, nos quais bastava utilizar muito o equipamento para ganhar experiência, subir de nível e receber as melhorias para customização. Agora, temos um procedimento bastante diferente.

Vamos ver se o lançamento vai manter o que foi visto no beta

Ao jogar com uma arma, é possível liberar somente alguns acessórios iniciais no Armeiro. Depois disso, uma espécie de modificação é obtida, o que na prática libera uma nova arma. Ela já conta com os itens disponíveis anteriormente e, ao ser utilizada, permite a aquisição de vários outros. Esses novos acessórios, por sua vez, também servem para aquele primeiro armamento.

O sistema parece um pouco complicado num primeiro momento, mas na prática ele é simples. O problema é que tudo parece ser mais lento e, mesmo que você queira jogar só com uma arma, terá que utilizar várias para maximizar a sua favorita. Obviamente, o beta não necessariamente reflete a versão final, mas fica um sinal de alerta.

Um universo compartilhado

Voltando ao Warzone 2.0, ele está previsto para o dia 16 de novembro. Como já comentado, ele apresentará muitas semelhanças, tanto técnicas quanto artísticas, com Modern Warfare II. Confesso que essa relação mais direta fez falta nos lançamentos de Cold War e Vanguard, cada um com características próprias e muitas delas conflitantes com o battle royale atual.

O modo promete muito

A produtora Activision parece finalmente ter entendido essas questões, pois ela sempre destaca essa nova relação. Mais do que isso, vale comentar que Call of Duty: Warzone Mobile, uma versão para dispositivos móveis da batalha real, chegará em 2023 e fará parte desse “universo compartilhado”. O mapa desse game será Verdansk, extinto recentemente do primeiro Warzone.

Um relatório da produtora trouxe a informação de que em 2023 não haverá nenhum game da franquia para consoles de mesa e PC. Ou seja, o foco será somente no título mobile e na manutenção de Modern Warfare II e Warzone 2.0. Dado que nos últimos tempos tivemos lançamentos anuais, representa uma boa mudança ver o que um ciclo de planejamento mais longo poderá proporcionar aos jogadores.

No aguardo de novo um sucesso!

Em mais um lançamento anual, a chegada Call of Duty: Modern Warfare II promete muito de muitas formas diferentes. Elas incluem os melhores gráficos vistos na franquia até agora, jogabilidade mais versátil, integração completa, entre outras. O beta disponibilizado recentemente reforça todas essas tendências, assim como a chegada próximo do battle royale Warzone 2.0 de forma gratuita.

Esperando pela próxima etapa da franquia Call of Duty

Só nos resta esperar para ver se essas questões realmente apresentam mudanças ou mantém a tendência mediana dos últimos anos. Por exemplo, os carregamentos estão bem rápidos e as partidas muito estáveis, sobretudo para uma versão ainda preliminar, algo que foi capenga em Vanguard. Se somado a isso o calendário prometido e repleto de conteúdos grátis for cumprido, teremos tudo para que as expectativas sejam finalmente atendidas.