30 anos de Evangelion: relembre o legado da série de Hideaki Anno nos games — Parte 1 (1996-2000)

De experiências dignas a coleções caça‑níqueis, relembre nesta primeira parte como a marca se expandiu para os PCs e consoles da época.

em 26/10/2025


Criada por Hideaki Anno e produzida pelo finado estúdio Gainax, Neon Genesis Evangelion completou, em outubro de 2025, trinta anos desde sua estreia original nas televisões japonesas. O enredo acompanha um trio de jovens — Shinji Ikari, Asuka Langley e Rei Ayanami, as chamadas Crianças — recrutados como pilotos de unidades humanoides gigantes, os EVAs, contra as criaturas de aspecto monstruoso conhecidas como Anjos enquanto uma trama densa de conspiração se desenrola por trás das motivações daqueles que comandam essa operação, a NERV, em um mundo pós-apocalíptico.

Revitalizando o gênero de robôs gigantes — há quem diga que ele o desconstrói — na animação japonesa, Evangelion traz como diferencial o seu enfoque no aspecto psicológico dos personagens enquanto trabalha suas relações interpessoais a nível filosófico, trabalhando temos como ansiedade, depressão e isolamento social, bem como a busca pelo sentido da vida em um mundo decadente.





Além disso, a série é marcada pelo uso intensivo da mitologia religiosa como recurso temático, o que resulta em uma história densa e ambígua que ajudou Evangelion a se consolidar em um verdadeiro marco cultural do Japão e de toda a indústria de animação, rendendo edições revitalizadas da série de TV logo após sua exibição original, coletâneas para o cinema e um filme que serve como conclusão definitiva, The End of Evangelion.

O sucesso, entretanto, não parou por aí: a franquia ainda tinha muita lenha para queimar e Evangelion logo se tornou um fenômeno de marketing e licenciamento, expandindo-se em mangás, uma nova série de filmes, brinquedos, figuras de ação e, como era de se esperar, videogames. Desde 1996, dezenas de títulos foram lançados para as mais diversas plataformas, buscando os fãs a fim de garantir uns trocados adicionais ao oferecer algumas experiências que alegadamente expandem a propriedade intelectual como um todo.




Como forma de celebrar esse legado de três décadas e entender como Evangelion seguiu no imaginário popular fora das telas, montamos uma matéria especial que detalha a trajetória dos jogos baseados na obra. Nota-se que, nesta primeira parte, vamos nos dedicar apenas à primeira leva de títulos lançados nos anos 90, sendo o Sega Saturn o nosso ponto de partida:

Neon Genesis Evangelion: 1st Impression (1996)

Intitulado apenas como Shin Seiki Evangelion, o primeiro jogo da série foi lançado para o Saturn exclusivamente no Japão em 1996. Desenvolvido e distribuído pela própria Sega, o jogo chegou surfando durante a euforia cultural gerada pelo anime, cuja primeira exibição tinha sido no ano anterior. Por conta disso, é notável o escopo da produção, que parece ter sido tocada às pressas para aproveitar a popularidade quase que instantânea do anime.

Situada logo após o oitavo episódio da animação, Asuka Strikes! (quando a personagem do título é introduzida), a trama retrata um Shinji desmemoriado e, por conta disso, precisa passar por uma espécie de jornada de autoconhecimento para reaprender a respeito de si ao mesmo tempo em que tenta assimilar novamente sua relação com os outros personagens — tudo isso em meio ao ataque de um Anjo.




Com forte ênfase narrativa, algo comum para os lançamentos da época, o título se aproveita de várias sequências animadas pré-renderizadas que foram recicladas da série corrente (o que denuncia a precariedade geral da produção), assemelhando-se mais a uma visual novel do que a um título plenamente jogável em todos os seus aspectos, incluindo a possibilidade de tomar algumas decisões que determinam o final do jogo.

Os momentos de maior jogabilidade, no caso, os combates, vão se assemelhar a uma espécie de RPG em que o jogo decide de forma aleatória quem vai atacar primeiro no turno em questão através de um sistema de máquina de caça-níqueis. Caso seja a vez do jogador, ele poderá escolher uma série de ações distintas que interagirão com as selecionadas pela máquina, no controle do oponente. O resultado é exibido na tela através das cutscenes animadas e, entre os turnos, o jogador pode escolher se movimentar no tabuleiro que o jogo usa para ilustrar como o personagem (representado por modelos pseudo-3D característicos do Saturn) está posicionado em relação ao inimigo.


O caráter claramente promocional fez com que o jogo, em sua época, tivesse recepção mista, mas ainda suficiente para que a Sega produzisse uma sequência e o relançasse posteriormente em novas edições. A primeira delas foi logo no ano seguinte, em 1997, quando o título foi renomeado para Neon Genesis Evangelion: 1st Impression. Quase dez anos depois do lançamento original, em 2004, a Sega decidiu reeditá-lo em um formato pouco convencional, na forma de um DVD interativo, aproveitando o enfoque narrativo do jogo.

Neon Genesis Evangelion: 2nd Impression (1997)

A recepção mediana do primeiro jogo da série fez com que a Sega não perdesse tempo e logo encomendasse uma sequência, Shin Seiki Evangelion: 2nd Impression. Lançado no começo de 1997 como uma forma de ajudar na promoção de Death & Rebirth, uma produção para os cinemas que funciona como um resumão em formato pouco convencional (como era de se esperar para a IP) da série de TV.




Situando-se logo após o décimo terceiro episódio do anime, Weaving Story, um balanço da primeira metade dele e que prepara o terreno para uma virada de chave na trama, o enredo do jogo se debruça na personagem original Mayumi Yamagishi, uma nova aluna na classe dos protagonistas que, posteriormente, se mostra como uma figura incubadora do que chamam de Insubstantial Angel, existência exclusiva ao título.

A jogabilidade básica dessa sequência mantém o formato de aventura interativa e cutscenes pré-renderizadas do original, porém com algumas alterações substanciais voltadas para favorecer o caráter narrativo da produção, simplificando o sistema de combate ao remover a mecânica de caça-níquel e a de movimentação no tabuleiro.




Também lançado exclusivamente no Japão, 2nd Impression foi melhor recebido do que seu antecessor, especialmente por trazer uma história mais densa e alinhada ao que os fãs esperavam do anime naquela altura do campeonato, sem falar de uma substancial revitalização gráfica. Além disso, é uma produção mais robusta, já que ele inclui um CD de trilha sonora com canções que fazem parte do jogo e têm sua importância para o enredo, que também conta com uma variedade de conclusões distintas que variam de acordo com as escolhas do jogador.

Neon Genesis Evangelion: Girlfriend of Steel (1997)

Sendo provavelmente um dos jogos mais conhecidos da série, Neon Genesis Evangelion: Girlfriend of Steel é o primeiro desenvolvido pelo principal estúdio responsável pela série, o Gainax, que, mais do que só animações, também ostenta um humilde catálogo próprio de videogames, como Princess Maker.


Abraçando completamente a estrutura de uma Visual Novel, a história dele se assemelha bastante ao do jogo antecessor, com uma nova garota chegando no pedaço e servindo como um novo elemento nas relações já existentes entre os personagens fixos da série. No caso, trata-se de Mana Kirishima, uma nova estudante transferida e que imediatamente desenvolve uma conexão íntima com Shinji. Isso faz com que Asuka, movida por ciúmes, comece a questionar as motivações da jovem, que é acusada de ser uma espiã infiltrada.

As escolhas feitas ao longo da história aproximam o jogo de um dating sim, com três conclusões principais determinadas pelo personagem com quem Shinji estabelece maior vínculo afetivo: Asuka, Mana ou Kaji. A rota de Asuka, mais densa, explora ciúmes e tensão romântica, reforçando o conflito emocional característico da série. Já a de Mana enfatiza o novo relacionamento e os problemas que Shinji normalmente apresenta o que diz respeito ao trato interpessoal, enquanto a de Kaji oferece um desfecho alternativo mais contemplativo, uma vez que o personagem em questão serve como mentor e figura paterna para o protagonista, trazendo conselhos sobre o trato amoroso.




Conhecido também como Iron Maiden por causa de alguns materiais promocionais da época, o título foi lançado de forma oficial apenas no Japão, embora os fãs ao redor do mundo o tenham tornado acessível em diversos idiomas. A versão original chegou primeiro aos PCs em 1997, coincidindo com o lançamento do filme The End of Evangelion, e logo recebeu ports para PlayStation e Sega Saturn em 1998.

Em 2004, o jogo foi relançado para PC e PlayStation 2 sob a forma de Special Edition. Essa versão inclui um quarto final em que Mana decide permanecer em Tóquio-3 e trabalhar com a NERV, podendo ser considerado uma espécie de good ending. Ambas as versões receberam novas cutscenes que expandem a história, além de um breve e pouco substancial prólogo em CG.




Devido a certas políticas de DRM impostas pela Microsoft durante o período de transição do Windows XP para o Vista e versões posteriores, a Special Edition de Girlfriend of Steel é considerada inacessível para computadores modernos, sendo que o último lançamento oficial dela ocorreu em 2009, para o PlayStation Portable.

Neon Genesis Evangelion: Digital Card Library (1997)

Também de 1997, trata-se de mais uma produção da Sega para o Saturn. A proposta de Digital Card Library, entretanto, é um pouco diferente, já que funciona mais como uma aplicação multimídia para console do que um jogo propriamente dito. A questão é que, para desbloquear o conteúdo — que inclui desde trechos e imagens do anime a tirinhas de HQ e fotos de outros produtos —, é necessário jogar alguns minijogos do tipo “livro de passatempos”, como quiz, puzzles, ligue os pontos ou de ritmo.





Trata-se de uma aplicação bem simples que, na época, até servia como um artbook digital, especialmente considerando a internet na época, mas sem apresentar qualquer informação realmente substancial, como artes conceituais ou informações de bastidores, e, obviamente, não trazer qualquer novo elemento de história que complementasse a mitologia da marca.




Em 1999, a própria Gainax também produziu algo parecido com os Neon Genesis Evangelion: Collector’s Discs, que traziam consigo a exata mesma finalidade de servir como um banco de imagens digital.

Série Good Friends (1998-1999)

A essa altura do campeonato, Neon Genesis Evangelion era um verdadeiro fenômeno mercadológico, uma vez que perceberam que tudo o que ostentava o logo da série vendia que nem água. Foi assim que começou uma série de produções caça-níquel que pouco colaboravam para a experiência da série como um todo a nível narrativo. Neon Genesis Evangelion: Eva and Good Friends (Eva to Yukai na Nakama-tachi, no original) é tranquilamente um dos principais exemplos disso.

Inicialmente concebida como um crossover entre as principais marcas da Gainax, que também incluem Gunbuster e Nadia: The Secret of Blue Water, outros trabalhos de Hideaki Anno, Eva and Good Friends logo se tornou uma série temática de passatempos virtuais temáticos de Evangelion. O primeiro título, inclusive, rendeu uma série de tirinhas de mangá que eram publicadas no site da empresa e, embora nem todas as aplicações sejam jogáveis hoje em dia, a maior parte das ilustrações bônus se salvaram por terem sido reutilizadas em outros produtos da série. 

Ao todo, 7 jogos foram produzidos e lançados entre 1998 e 1999. 

Eva and Good Friends
: em um esforço narrativo clássico de qualquer crossover da época, a história consiste em campanhas focadas em um personagem de cada uma três IPs se reunindo em um torneio de Mahjong. Desenvolvido em 1998 por um grupo de estúdios (a própria Gainax sendo um deles), o título foi lançado para o Playstation original, Saturn e PC, essa em edição mais robusta e com artes originais em alta definição, um modo história expandido com novos capítulos e elementos eróticos, uma vez que altas pontuações traziam a possibilidade de despir os personagens (tanto masculinos quanto femininos).

Shinji and Good Friends: Is That Solitaire?
: trata-se de um compiladão com várias modalidades do jogo Paciência, mas com baralhos, planos de fundo e ilustrações temáticas da série. Por incrível que pareça, há uma importância histórica nele, uma vez que foi a primeira vez que o Kaworu aparece em um jogo da série.

Shinji and Good Friends: Missions of Logic
: basicamente, é um Picross temático de Evangelion, com um total de 200 nonagramas divididos em cinco dificuldades distintas. Além de trazer versões chibi dos personagens e dar um destaque maior à personagem Ritsuko Akagi — lógica e cientista devem ter alguma coisa a ver —, Missions of Logic não traz nada realmente substancial à mesa.

Shinji and Good Friends: Hanafuda Impact
: o carteado de vez é Hanafuda, aquele jogo que a comunidade gamer conhece por ter sido o primeiro ramo de negócios da Nintendo, quando ela foi fundada. O principal fanservice são as versões dos personagens utilizando yukata, aquele tipo de quimono normalmente utilizado em festivais locais e que ilustram wallpapers recebidos como recompensa após cada campeonato vencido

Shinji and Good Friends: All Out Rich Man Poor Man
: focado num jogo chamado Daifugo, cujo objetivo é ir jogando as cartas na mesa em uma ordem crescente até, eventualmente, limpar a mão e se consagrar o vencedor, que é considerado o daifugo (grande milionário) que dá o subtítulo ao game.
Shinji and Good Friends: Bonjourno 7-Up
: trata-se de uma adaptação de um jogo chamado All Fours, cuja origem inglesa serviu de justificativa para retratar os personagens vestidos em estilo europeu. Nele, dois times competem entre si tentando ganhar rodadas ao jogar cartas do mesmo naipe, sendo que o jogador que colocar a carta mais alta leva a rodada.

Shinji and Good Friends: American Page1
: a atividade da vez é baseada em um jogo que enfim é conhecido no brasil, o mau-mau, porém com as regras americanas que, por sua vez, deram origem ao baralho Uno. Com temática de velho oeste, o principal diferencial do game era a presença de placares online, cujas pontuações vinham de embates contra o Magi, o supercomputador da NERV.



Posteriormente, a série foi concluída com Eva and Good Friends: The Stripping Instrumentality Project, uma reedição do primeiro crossover com outras séries da Gainax, mas sem a presença de Nadia e com mais personagens de Evangelion e Gunbuster. Nota-se que esse foi o título que mais gerou conteúdo, sendo que o seu conteúdo foi reutilizado intensivamente para outros materiais promocionais, como artbooks, calendários e cartas colecionáveis. Ah, os primeiros 1000 compradores recebiam um cartão telefônico com uma ilustração seminua de Rei Ayanami.

Neon Genesis Evangelion: Typing-Project E (1999)

Como o nome denuncia, trata-se de um jogo educacional temático que servia para ensinar datilografia. Desenvolvido pela própria Gainax e lançado para PC em 1999, Typing-Project E usava a história da série para tematizar a progressão das lições. 

Além de receber versões para Dreamcast e PlayStation 2 em 2001, uma sequência chamada Typing Instrumentality Project chegou em 2000 para o PC e para o Dreamcast no ano seguinte.




Neon Genesis Evangelion: Shito Ikusei (1999)

Lançado julho de 1999 para o WonderSwan, o portátil da Bandai, Neon Genesis Evangelion: Shito Ikusei (que pode ser traduzido para “Criando um Anjo”) coloca o jogador no papel de Ryoji Kaji, que recebe a tarefa de criar o embrião de Adão até que ele atinja sua forma final. Misturando simulação e RPG, o título é uma herança da febre dos bichinhos virtuais dos anos 90, os tamagotchis, adaptando a ideia ao universo de Evangelion.

Nele, o jogador precisa cuidar de parâmetros como níveis de energia, fluido LCL e intensidade do campo AT, todos afetando o desenvolvimento e a aparência final do ser criado enquanto lida com a rotina de Kaji como agente duplo, que inclui percorrer áreas da sede da NERV, interagir com personagens conhecidos e coletar recursos. A campanha se estende durante um período de sete dias, quando o Anjo pode ser colocado a teste em um combate contra Shinji, Rei ou Asuka.




O jogo ainda oferece um modo multiplayer via cabo link do WonderSwan, permitindo batalhas entre as criaturas desenvolvidas por diferentes jogadores, um recurso claramente inspirado por Pokémon, que dominava esse mercado portátil do final dos anos 1990. Embora originalmente restrito ao mercado japonês, um mod de tradução para o inglês chegou a ser produzido pelos fãs.

Neon Genesis Evangelion (1999)

Desenvolvido pela EBC (uma operação conjunta entre a Bandai e a Human Entertainment), Neon Genesis Evangelion é uma das primeiras releituras completas da série, muito antes da série de filmes Rebuild of Evangelion se tornar uma ideia palpável. 

O conceito aqui é seguir recriar momentos-chave do roteiro do anime à própria forma, adaptando-o para uma atmosfera menos soturna e mais voltada a um jogo de ação — o primeiro da marca que não consistisse em Visual Novel com elementos de RPG ou fosse um pacotão de atividades variadas — traduzindo-o, de forma quase inédita, aos ambientes completamente tridimensionais que na época eram sinônimo de modernidade.




Assim, o título coloca o jogador no controle das Unidades de EVA pilotadas por alguma das três Crianças em missões individuais que mesclam momentos de combate corpo a corpo e sequências de tiro em terceira pessoa, complementados por alguns minijogos para certas sequências específicas. 

Além de movimentos que rendem cinemáticas especiais, a jogabilidade padrão conta com vários medidores que indicam a taxa de sincronização entre o piloto e a sua respectiva unidade, energia do campo AT e bateria, somados à possibilidade de ligar o modo berserk quando o EVA é danificado de maneira severa. Adicionalmente, Evangelion 64 (como também é corriqueiramente chamado) conta com um modo de duelo entre as Unidades, permitindo confrontos multiplayer diretos entre os jogadores.




No que diz respeito à adaptação em si, é importante reforçar que a história, apesar de seguir as linhas gerais até a conclusão cinematográfica, sofreu várias alterações significativas a fim de se adaptar na nova mídia, resultando em tramas e finais exclusivos que não aparecem em nenhum outro meio da franquia.

Embora a jogabilidade em si fosse considerada truncada e as alterações da história básica sejam relativamente controversas, o aspecto gráfico é considerado muito bem trabalhado para os padrões do Nintendo 64. Ademais, trata-se de um jogo amplamente conhecido do público, mesmo que ele tenha ficado restrito ao público japonês. Por causa disso, ele foi um item bastante importado para o Ocidente em sua época, tornando-o relativamente mais acessível se comparado a seus antecessores.

Neon Genesis Evangelion: Mahjong Complimentary Plan (2000)

Tal como Eva and Good Friends, é outra aplicação temática de Mahjong. Lançado para o Game Boy Color e por vezes incluído como um port ou parte da série em questão, Mahjong Complimentary Plan foi desenvolvido pelo Studio Saizensen e trata-se de uma iteração completamente própria da marca, independente. Inclusive, o estúdio em questão chegou até mesmo a produzir o mesmo jogo tematizado com outras IPs, como Martian Successor Nadesico e Di Gi Charat, sendo que elas são compatíveis entre si e é possível conectá-las através do cabo link.




Na próxima parte da reportagem, continuaremos a nossa trajetória por Neon Genesis Evangelion, cobrindo o século XXI e passando por jogos que incluem conteúdo inédito e de importância para a mitologia da série, simuladores de criação e jogos de ritmo. Até lá!
Confira as outras partes da reportagem:
Parte 1 (1996-2000) | Parte 2 (2001-2025) | Parte 3 (Extras)
Revisão: Thomaz Farias
Referenciais: The Video Games Museum, Beyond Electric Sheep, Evageeks, VNDB 
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João Pedro Boaventura
É jornalista formado pelo Mackenzie e pós-graduado em teoria da comunicação (como se isso significasse alguma coisa) pela Cásper Líbero. Tem um blog particular onde escreve um monte de groselha e também é autor de Comunicação Eletrônica, (mais um) livro que aborda história dos games, mas sob a perspectiva da cultura e da comunicação.
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