Alguns podem achar que a estrutura aberta de Ghost of Yōtei, uma das maiores virtudes do jogo, tira parte do direcionamento da aventura. Longe disso, pois a exploração é bastante funcional e intuitiva, com vários fatores que auxiliam na jornada. Para se beneficiar deles, é preciso estar atento ao ambiente.
Portanto, confira a seguir dicas para aprender a se orientar pelas terras do norte do Japão, assim como as localizações dos santuários que rendem pontos de melhoria na primeira região da campanha, os Campos de Yōtei.
Dicas para se orientar em Ezo
Procure por sinais
As terras de Ezo foram arquitetadas pela Sucker Punch para favorecer uma exploração diegética, guiada por elementos do próprio mundo do jogo. Confira abaixo quais são eles e imagens com exemplos.
- Fumaça clara: acampamentos e edifícios amistosos (nem todos), onde são encontrados personagens para interagir e fazer comércio.
- Fumaça escura com fagulhas: acampamentos dos fora da lei de Saito.
- Árvores vermelhas: nelas, você vai encontrar banhos termais (aumento de vida máxima) ou tocas de raposa (que guiam até amuletos em santuários de raposa).
- Árvores amarelas: locais de memória e altares de reflexão (Pontos de Reflexão).
- Árvores curvadas sobre rochedos: tocas de lobo, onde são iniciadas breves missões que aumentam o vínculo com a loba que auxilia Atsu.
Use a luneta
Além disso, Atsu pode usar a luneta (com o botão de cima no d-pad) para procurar pontos de interesse. No centro da tela, há linhas cruzadas brancas que, ao passar por cima de um local desses, ficarão amarelas e emitirão um leve tremor. Mantenha a mira por breves segundos e o lugar será identificado, aparecendo também no mapa com pinceladas amarelas.
Por isso, sempre que estiver em um dos muitos lugares altos e de vistas panorâmicas, pare um tempinho para esquadrinhar a região ao redor e procurar por possíveis áreas ainda não visitadas.
Use o Modo Foto como se fosse um drone de reconhecimento
Embora não tenha a vantagem de identificar locais e marcá-los no mapa, o Modo Foto garante uma visibilidade muito mais eficiente que a luneta. Com ele, é possível passear em um perímetro razoável com a câmera e olhar os arredores por diferentes ângulos, seja uma visão de cima para ver o que tem no topo de um barranco ou procurar pontos de escalada em um precipício.
Isso é especialmente vantajoso quando há mau tempo que afeta o campo de visão, pois a opção “Clima” permite manipular um clima nublado ou enevoado em céu claro (“Sem nuvens”), e a opção “Hora do Dia” transforma a noite em dia, com vários graus de luz.
Se quiser apelar, dá para usá-lo como um “drone” para fazer o reconhecimento da posição dos inimigos em uma fortaleza e planejar cada passo da infiltração furtiva.
A capacidade de zoom também é notável, permitindo olhar detalhes mesmo de longe. É muito útil para quem quer aproveitar a imersão de fazer o reconhecimento do terreno e traçar rotas sem usar o mapa, por exemplo. Para isso, use e abuse da opção “Distância Focal”. Veja abaixo um exemplo no grande nível de aproximação.
Siga o vento
O vento é outro elemento guia e ativá-lo (deslizando o touch pad para cima) indicará o caminho para o objetivo selecionado. Isso acontece de forma automática quando Atsu se envolve em uma missão, contudo você pode alterar o destino no mapa para outro local ou missão.
Além disso, Atsu aprende algumas músicas que interagem com ele (deslize o touch pad para a esquerda para escolher uma música). Por exemplo, a Música do Bem-Estar faz o vento soprar na direção de Fontes Termais, onde Atsu pode aumentar a vida máxima. Use a ajuda do vento em suas andanças para se orientar sem precisar entrar em menus.
Atente à fauna
Fique atento aos animais que surgem para conduzir a locais de interesse. São os pássaros de peito amarelo e os vagalumes, que aparecem em destaque no campo de visão ao lado de Atsu, chamando a atenção para sua presença.
Converse com todos
A principal maneira de Atsu tomar conhecimento de rumores, locais e direções é conversando com outras pessoas. São os mercadores ainus, os viajantes que aparecem enquanto ela acampa e os pequenos grupos de colonos avistados nas estradas. Sempre que avistar alguém que não tiver skin de fora da lei de Saito, vá bater um papo, com boas chances de receber uma indicação útil marcada no mapa e nos cartões de missões.
Não se preocupe com o excesso de NPCs para interagir, pois cada grupo costuma ter apenas um alvo de conversa, o que torna a coisa toda muito prática e evita diálogos aleatórios e infrutíferos.
Compre pedaços de mapas
Cada região tem uma pousada principal onde se reúnem os principais mercadores recorrentes. Entre eles, está o cartógrafo Isaburo, que vende pedaços de mapa com indicações de locais de interesse, geralmente Altares de Reflexão.
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| Os pontos vermelhos marcam novidades nas pousadas. |
Cheque as notificações de novidades de NPCs no mapa e na Alcateia
Sempre que há uma novidade de NPCs de determinado local, o ícone dali recebe um pequeno balão com um ponto para cada pessoa com interação pendente.
O mesmo vale para a Alcateia, isto é, a aba do menu com o grupo de aliados de Atsu. Se um deles tem um aprimoramento a oferecer, mercadoria para vender ou recompensa para dar, será marcado pelo balão de fala com reticências, como na imagem abaixo.
Como encontrar os Altares de Reflexão dos Campos de Yōtei
Vários santuários estão espalhados por Ezo. São pequenas construções de madeira, cercadas por estátuas de chapéu amarelo. Ao rezar perante eles, Atsu ganha um ponto de reflexão para ser imediatamente investido em uma das várias árvores de habilidades disponíveis.
Isso é algo que o jogo vai te explicar quando for a hora certa, então a dica para iniciantes está em mostrar no mapa onde estão os doze Altares de Reflexão dos Campos de Yōtei, a primeira região do jogo. Eles estão numerados nas imagens abaixo e todos eles podem ser acessados de imediato.
1. Este é bem simples: corte os bambus que bloqueiam a entrada na encosta.
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2. Na Bocarra da Serpente, escale a encosta, passe pela Fonte Termal e dê a volta no arbusto à direita para ver uma encosta de pedregulhos. Escorregue por ela e, no final, use o gancho (R2) para se pendurar no galho e se lançar ao rochedo onde está o Altar de Reflexão. |
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| 3. Em uma caverna, acessada pelo topo do grande rochedo que fica bem no encontro entre os rios Saburetsu e Nupur. Uma árvore de folhas amarelas marca a entrada. |
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4. No centro do grande bambuzal. Aproxime-se pelo leste, na curva do rio, e corte os bambus finos para adentrar o local e seguir pela direita. |
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5. Cruze o Cemitério das Flores Azuis. Caso você já tenha pegado o cartaz de procurado de Genzo Corvino, terá que enfrentá-lo antes de poder rezar no altar. |
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| 6. No centro da cratera do Monte Yōtei. A entrada é pelo Santuário do Monte Yōtei, marcado no mapa. |
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| 7. O acampamento inimigo Chácara do Rochedo deve ser eliminado antes de poder rezar no altar. |
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8. Em cima do Esconderijo da Ponta de Pedra. Para chegar lá, é preciso subir pelo rochedo (1) ao lado até encontrar uma carta afixada a um tronco (2). Toque uma música nesse local e interaja com o NPC que surgirá. Após isso, a escada que permite a subida no rochedo do altar será baixada (3). |
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| 9. Este fica na Trilha da Serpente, o caminho que leva à região chamada Cordilheira de Tokachi. Entre na caverna ao norte da Árvore Retorcida. Há vários inimigos lá dentro, mas você só precisa atravessar até a saída do outro lado, sem precisar descer ao fundo dela. Uma vez fora, continue a escalada até o altar. |
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| 10. Este está em penhascos à beira do mar, mas o acesso é mais por cima, cortando um bambuzal próximo às Quedas Tranquilas. |
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| 11. Em uma caverna escondida atrás da grande cachoeira em Quedas Shirahige. |
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| 12. O acampamento inimigo Complexo de Saito deve ser eliminado antes de poder rezar no altar. |
Melhorando o Par de Katanas cedo
Você vai aprender a melhorar as armas ainda cedo, na forja da antiga casa da família de Atsu. Para a primeira melhoria, usará metais simples, como o cobre, encontrado em rochedos e locais montanhosos.
A dica aqui é como conseguir cedo a segunda melhoria para uma das armas. Ela requer outro material, Peças de Máscaras de Invasores do Oni, que só é comum a partir da segunda região do jogo, a Planície de Ishikari. No entanto, a primeira região esconde alguns deles em baús. Confira os dois locais na imagem abaixo. Cada um deles guarda 8 peças, somando um total de 16. Não é o suficiente para o segundo aprimoramento da Lâmina do Lobo, que requer 20 peças, mas sim para o Par de Katanas, com a exigência de apenas 15.
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| O local da esquerda fica na trilha de uma toca de raposa. O da direita é apenas uma entrada na encosta. |
Outras dicas
- A cavalgada tem padronizada uma visão panorâmica construída pela câmera distante e a aparição de duas barras pretas nos cantos superior e inferior da tela, o que aumenta a proporção horizontal da imagem em relação à vertical. Se não gostar, saiba que há como mudar, mesmo que o jogo não informe isso. São mais duas opções: uma apenas sem as barras pretas e outra com a câmera muito mais próxima. Para alternar entre os três formatos, basta apertar R3 (o analógico direito).
- Armas repousando em estandes ou derrubadas podem ser agarradas para arremessar no peito dos inimigos. É só vantagem: além de um único arremesso matar inimigos comuns e causar grande dano nos brutamontes, a mira é automática. Basta identificar a arma, envolta por um brilho azul e, com ela em mãos (R2) olhar na direção do alvo e, uma vez que ele esteja envolto com uma borda branca, lançá-la (botão ❑ ). Não precisa mirar, ela sempre acertará o alvo.
- Recomendo gastar o primeiro de reflexão em Sobrevivência para conseguir a habilidade Rolamento, pois a esquiva inicial de Atsu é um mero passinho para o lado, sendo necessário comprar esse aprimoramento para ter uma esquiva decente e capaz de colocar alguma distância entre ela e o oponente.
- Retorne para a casa de Atsu de vez em quando. Novas memórias surgem por lá, com algumas melhorias ou acessórios.
Trilha da vingança
Aproveite as dicas para melhor aproveitar as horas iniciais de Ghost of Yōtei, pegar o jeito da exploração e fortalecer sua protagonista na jornada de vingança contra os Seis de Yōtei.
Revisão: Beatriz Castro
