Impressões: Plants vs. Zombies Replanted é um remaster pouco ambicioso do original

Em 5 de maio de 2009, um estúdio indie chamado PopCap lançou um joguinho esquisito de defesa de torre, protagonizando plantas do bem e zumbis do mal, para o PC e Mac. Pouco mais de 16 anos, uma aquisição pela EA, legiões de fãs, spinoffs de sucesso e algumas sequências malfadadas depois, Plants vs. Zombies Replanted traz o agora clássico do fim dos anos 2000 a consoles modernos, em edição repaginada.

As novidades desta versão incluem gráficos em HD, modos multijogador co-op e PvP, novas opções de dificuldade mais desafiadoras e uma galeria de arte. Essencialmente, contudo, o miolo, com o perdão do trocadilho, é o mesmo: todos os elementos do original se fazem presentes, de modo a dar a ideia de que esta é uma edição mais focada nos fãs que já existem.

O GameBlast teve acesso a uma versão de teste do título, que não representa o software final, a ser lançado em 23 de outubro.

Tem um zumbi no meu gramado!

Plants vs. Zombies é muito simples: você, dono(a) de um belo quintal, se torna alvo de zumbis que querem invadir sua casa e comer seu cérebro. Como se defender? Com plantas, claro! Seus pelotões inusitados poderão incluir girassóis, ervilhas, nozes, cogumelos (que não são bem plantas, mas a gente releva), entre outros vegetais, cada qual com suas próprias habilidades e usos.

A base da brincadeira é a mesma em qualquer um dos modos oferecidos: não deixe que os zumbis vençam suas plantas. A cada fase do modo aventura, a “história” do jogo, conseguimos um novo soldado ou um desafio a superar. Todos os minijogos do Plants vs. Zombies original também retornam: boliche com Nozes-Obstáculo, caça-níqueis, entre outros. A novidade é a oficialização de 20 níveis bônus, que já podiam ser encontrados em um menu debug anteriormente, como parte do modo aventura.

Para quem procura um desafio maior, também foram adicionados um Novo Jogo+, um botão que acelera a chegada dos zumbis e os modos Descanse em Paz, que transforma o modo aventura em um permadeath, e Dia Nublado, que limita os momentos nos quais se pode plantar algo. São mudanças simples à fórmula, mas bem-vindas, visto que aumentam a tensão consideravelmente.

Um novo elemento interessante é o menu de arte conceitual, que pode ser acessado a partir do Almanaque. Como jogadora, crítica e curiosa em geral, sempre aprecio quando os desenvolvedores de um game permitem que o público dê uma espiadinha nos bastidores. Aqui, quem tiver a mesma vontade de conhecer o processo do primeiro jogo pode observar protótipos e designs iniciais.

Devido a contratempos, as opções de multijogador (co-op e PvP; neste último, um jogador toma o papel da IA e ataca com os zumbis) não puderam ser analisadas até o fechamento deste texto.

Nada de muito novo no (florido) fronte

Plants vs. Zombies: Replanted é aquele mesmo título que já nos é conhecido, agora com alguns floreios adicionais. Vale a pena para fãs de carteirinha e para quem quiser jogá-lo em plataformas modernas.

O game estará disponível, com versão em português do Brasil, para PC (via Steam e Epic Games Store), PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2. Quem fizer a pré-venda ganhará acesso a uma skin pixelada para a Disparervilha.

Revisão: Johnnie Brian
Texto de impressões produzido com chave de acesso cedida pela EA