Conforme conferimos na sua análise, Doom: The Dark Ages se revelou um ótimo jogo de ação e aventura no estilo FPS. Além de muito divertido, ele também conta com desafios afiados, sobretudo para quem curte jogar nas dificuldades mais altas. Nesse sentido, este guia vai trazer várias dicas importantes para você se tornar o Slayer supremo. Sem mais delongas, vamos começar: Rip and Tear!
Escudo pra que te quero
Provavelmente a maior novidade de Doom: The Dark Ages, a Serraescudo traz inúmeras habilidades úteis para o Slayer. Primeiramente, ela permite defender de ataques inimigos, limitado por uma barra com sistema de cooldown. Segundamente, é possível realizar investidas rápidas, mirando num inimigo que esteja longe ou perto. 
Mais do que causar dano, esse movimento permite atacar vilões que estejam distantes e se deslocar de forma rápida. Outra funcionalidade da Serraescudo é que ela pode ser arremessada: enquanto os inimigos mais fracos são derrotados, os maiores são paralisados, ficando expostos a ataques. Só cuidado: vilões fortalecidos, como os que possuem armadura, não são afetados, precisando ser enfraquecidos primeiro.
Aparar é vida
Como habilidade final da Serraescudo, temos o famoso parry, aqui conhecido como aparada. Ele funciona da seguinte forma: os ataques inimigos que possuem a cor verde podem ser aparados, evitando qualquer prejuízo ao Slayer e ainda causando danos aos vilões. Essa mecânica é particularmente importante contra os demônios mais poderosos, que precisam ser enfraquecidos antes de serem derrotados.
Cada arma para cada coisa?
Ao contrário de Doom Eternal, The Dark Ages é mais leniente na escolha de quais armamentos utilizar contra inimigos específicos. Embora existam certas vantagens, como usar as armas de plasma contra os campos de força e a Superescopeta para destruir armaduras, na prática elas não são determinantes. Cabe ao jogador entender a situação da batalha e seu estilo de jogo para escolher quais armas usar.
Explore os cenários
Quando não está lutando contra hordas de demônios perigosos, o nosso Slayer tem como atividade explorar os cenários de cada fase. Doom: The Dark Ages conta com ambientes bastante amplos e repletos de segredos, exigindo análise constante do mapa e algum backtracking. Além de colecionáveis legais e de chances extras — que podem ser usadas após uma derrota —, é possível encontrar ouro e joias, que por sua vez podem ser usados para melhorar as armas e a Serraescudo.
Atenção à loja
Falando de melhorias, elas são adquiridas nos Santuários de Sentinela, que estão localizados ao longo das fases. Cada arma de fogo ou corpo a corpo do Slayer, bem como a sua Serraescudo, pode ser melhorada; inicialmente, o custo é em ouro, depois passando para Rubis e por fim para Abantesmas. Minha sugestão ao jogador é focar em uma arma por vez, melhorando-a na sua totalidade. 
Evite gastar recursos nas primeiras missões do jogo, de modo a adquirir e conhecer todas as opções, além de juntar mais fundos, para tomar a decisão certa. Em geral, encontrar ouro é fácil, mas Rubis e sobretudo Abantesmas exigem mais exploração e alguns combates bem difíceis, então escolher bem é muito importante.
Nunca deixe de atacar
Tal como os jogos que o precederam, Doom: The Dark Ages favorece a agressividade nos combates. Mesmo que seja válido se afastar um pouco de multidões de inimigos, sobretudo em busca de vida e armadura, o ideal é sempre partir para o confronto. Afinal, derrotar demônios é a melhor maneira de obter esses recursos, bem como munições para recarregar as armas.
Ataques corpo a corpo
Ainda sobre os combates, é importante que o jogador não se abstenha de utilizar ataques físicos contra os inimigos. Eles devem ser usados sempre que disponíveis, pois são recarregados de forma razoavelmente breve. São três opções para customizar as suas investidas corpo a corpo e, tal como antes, nenhuma das três é particularmente melhor, cabendo ao jogador decidir qual mais se encaixa ao seu estilo de jogo.
Use as configurações ao seu favor
De forma mais básica, Doom: The Dark Ages conta com vários níveis de dificuldade: são sete no total, oferecendo um amplo leque de escolhas. A questão é que o jogador pode customizar sua experiência ainda mais, ajustando vários pontos específicos do jogo. Por exemplo: níveis de dano contra e a favor do jogador, agressividade dos inimigos, janela de aparada, entre vários outros. Defina suas preferências e aproveite o game de forma ainda mais personalizada.
Dragão e robô gigante
Para terminar, algumas dicas para as fases em que você usa o dragão cibernético ou o robô gigante. Ao contrário dos combates, aqui não é possível aparar ataques inimigos de cor verde, mas sim se esquivar deles. Essa possibilidade é, na verdade, quase uma obrigação, pois esses dois tipos de desafio dependem bastante da habilidade do jogador em desviar dos vilões. 
Não somente evitamos ataques que causam bastante dano, mas fortalecemos os nossos próprios ataques. No caso das lutas com o robô Atlan, a esquiva deve ser mais precisa, pois os inimigos podem até cercar o Slayer. Isso dificulta identificar de onde vêm os ataques, exigindo mais atenção ao redor e só contra-atacar após uma esquiva bem-sucedida.
E aí, leitor? Curtiu o nosso guia de dicas para Doom: The Dark Ages? Faltou alguma coisa? Deixa o teu comentário!
Revisão: Vitor Tibério
