Em um filme não-produzido de Halo, Guillermo Del Toro quase deu um irmão gêmeo a Master Chief

A visão do premiado diretor mexicano envolvia utilizar o popular e controverso arquétipo do "gêmeo do mal".



A lista de projetos não-realizados do prolífico diretor Guillermo Del Toro já tem um tamanho considerável e, ainda assim, não para de crescer. A questão da vez é que ele, em algum momento de 2006, se envolveu com a produção de um filme baseado em Halo, de acordo com Paul Russel, um dos designers de ambiente de vários games da série. A novidade da informação, agora, está na visão diferenciada que o diretor tinha para a franquia. 


Conhecido por conceber roteiros de horror (como Labirinto do Fauno ou Colina Escarlate) ou que, ao menos, dê grande destaque aos seus tão adorados monstros (como Círculo de Fogo, Hellboy e o vencedor do Oscar A Forma da Água), o cineasta mexicano tinha uma proposta singular para a sua versão da história. Segundo Russel, "Master Chief teria um irmão gêmeo e esse irmão gêmeo se aliaria ao Flood. No final do filme, seria irmão contra irmão". 

Essa ideia de um filme de Halo teria surgido por volta de 2006, quando um roteiro chegou a ser produzido por Del Toro ao lado de D.B. Weiss, o responsável pela adaptação televisiva d'As Crônicas de Gelo e Fogo, Game of Thrones. O projeto de um filme de Halo nas mãos do Mexicano foi escanteado quando ele deu prioridade à direção de Hellboy 2 e ao roteiro da trilogia The Hobbit. 

Guillermo Del Toro também se envolveu com alguns projetos na indústria de videogames. Ele já se aliou a Hideo Kojima na produção de Silent Hills (que foi sumariamente cancelado) e atuando em Death Stranding (Multi). Del Toro também era o responsável pela direção de Insane, que nunca viu a luz do dia por conta da falência da THQ, e por Sundown, outro título cancelado cuja única informação a respeito era a de que também se tratava de um título de terror. 

Fonte: IGN

É jornalista formado pelo Mackenzie e pós-graduado em teoria da comunicação (como se isso significasse alguma coisa) pela Cásper Líbero. Tem um blog particular onde escreve um monte de groselha e também é autor de Comunicação Eletrônica, (mais um) livro que aborda história dos games, mas sob a perspectiva da cultura e da comunicação.


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