The Last of Us: Part 2 (PS4) não obriga jogador a matar cães, confirma Naughty Dog

Neil Druckman já havia esclarecido o assunto no ano passado, mas material publicitário da GameStop trouxe novas controversas.

No ano passado foi divulgado uma série de vídeos gameplay de testes de The Last of Us: Part 2 que introduziu cães como um novo inimigo para Ellie. Quando os animais conseguem detectar o rastro da protagonista, os inimigos humanos irão liberá-los e os cães vão atacar violentamente, mordendo pernas e braços. Na época, o diretor do jogo, Neil Druckman já esclareceu que o jogador não precisaria matar os animais, no entanto, na última semana a GameStop liberou um material publicitário que gerou controversa entre o público, onde dizia que era obrigado a matar os cães para sobreviver.

Arne Meyer, diretor de comunicações da Naughty Dog, veio a público e explicou que não ajudou a projetar o material publicitário e que o revendedor usou o texto como uma forma de deixar as pessoas ansiosas pelo jogo, mas que diferente do que é dito, não será necessário matar nenhum cão durante a campanha. Ainda segundo Anthony Newman, co-diretor do jogo, a implementação de animais no título ajudará o jogador a sentir arrependimento com a violência.
"Narrativamente, os cães são interessantes porque a experiência chave de The Last of Us:  Part 2 é a violência com arrependimento. Ser forçado a essas situações de arrependimento ao atacar cães expressa esse sentimento".
The Last of Us: Part 2 será lançado em 19 de junho exclusivamente para PlayStation 4.

Fonte: ScreenRant

é entusiasta e apreciador de jogos com conceito artístico minimalista e narrativas de significado profundo. Acredita na potencialidade de cada experiência interativa e tenta extrair delas sentimentos humanos e existenciais. No GameBlast também escreve notícias, análises e especiais; no tempo livre produz roteiros autorais de séries e filmes. Criatividade, imaginação e curiosidade são algumas de suas características marcantes.


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