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Ellie: reviva a jornada de amadurecimento da protagonista de The Last of Us Part II

De órfão indefesa a sobrevivente experiente, muita coisa se passou na vida da jovem até vermos o que será apresentado na continuação de um dos títulos mais aguardados do PlayStation 4.

O mundo dos jogos eletrônicos já foi palco de muita desigualdade entre gêneros. Embora essa diferença ainda exista, ela vem se tornando menor com o passar dos anos. Com belos exemplos de personagens femininas que esbanjam carisma e empoderamento, deixando claro que o conceito errôneo de sexo frágil ficou enterrado no passado.



Lara Croft que sempre foi considerada uma musa nos jogos eletrônicos e que ganhou muito mais significado em sua versão moderna, Jill Valentine que tanto no original quanto no remake toma as rédeas do protagonismo e enfrenta o Nemesis, um dos maiores vilões da série Resident Evil e, por último, mas não menos importante em nossos exemplos, Ellie, a jovem que faz dupla com Joel em The Last of Us (PS3/PS4). O perfil da vez não é apenas uma homenagem a ela, que apesar da idade, surpreende a todos com sua força e determinação, como também uma forma de prepará-los com o máximo de informação para o lançamento de The Last of Us Part II (PS4).

Em busca do sonho americano

Nascida no momento da eclosão do Cordyceps (2018-2019) e por crescer nesse cenário caótico e perigoso, Ellie desconhece os padrões de uma vida normal que temos em nossa rotina. Perder os pais em seu nascimento a privou de sua principal referência e forte seguro para a vida. Sua única garantia foi deixada por sua mãe, Anna, uma enfermeira antes da crise e que tinha Marlene, líder do grupo rebelde chamado Vaga-Lumes, como uma amiga próxima. Em seus momentos finais, logo após o parto, Anna teve tempo apenas de escrever uma carta para sua filha e ter a promessa de que Marlene cuidaria de sua filha.



Devido a sua ocupação de líder dos Vaga-Lumes, Marlene nunca foi capaz de cumprir a promessa como gostaria, cuidando de Ellie da forma mais indireta possível. Contudo, ela assegurou que a menina estivesse sempre sob vigilância. Apesar disso, ela nunca conseguiu ficar em um lugar o suficiente para que pudesse chamar de lar ou com um responsável que a tratasse como família. Tudo isso favoreceu o desenvolvimento de um comportamento introvertido e de autopreservação. Já na infância Ellie se envolvia em diversas confusões e brigas, o que dificultava sua permanência em um local por muito tempo.

Por achar que seria a opção mais segura, aos treze anos de idade, Marlene decide transferir a menina para a zona de quarentena em Boston, onde ela passaria a viver em um internato militar. Ao chegar de ônibus no local, Ellie se depara com a cena de um homem sendo revistado por militares e flagrado como infectado pelo Cordyceps, sendo imediatamente executado. A cena causa um certo impacto na menina em relação ao tipo de vida que a aguardava.



Ao chegar no lugar, ela conversa com um oficial que, aparentemente, seria seu atual responsável já que é questionada a possibilidade de continuar morando com a família dele. Apesar de tentar esconder, o militar acaba deixando claro que estava sendo incômodo para ele e a família tê-la por perto. De certa forma, a reação de Ellie é de desapontamento e não de surpresa, o que passa a ideia de ser algo rotineiro em sua vida.



No internato, mesmo evitando chamar atenção, Ellie acaba sofrendo bullying de um grupo de adolescentes mais velhos que pretendiam roubar seus pertences. Apesar de machucada e de estar em total desvantagem, a jovem se defende de seus agressores. Ela acaba sendo salva por uma menina desconhecida que dá uma bela surra em seus agressores. Aliviada e surpresa por receber ajuda, mais tarde descobrimos que a desconhecida se aproveitou da situação para roubar o walkman de Ellie. Ao confrontá-la, tem seu objeto devolvido e uma espécie de empatia parece surgir entre as duas.



Mais tarde, na calada da noite, Ellie percebe que a desconhecida está fugindo do local e, a contragosto, decide acompanhá-la. Apresentações são feitas e descobrimos que a veterana se chama Riley. Seu intuito era fugir do lugar, pois naquele ano completaria 16 anos e, contra sua vontade, seria designada ao serviço militar. Sua última salvação seria ingressar nos Vaga-Lumes. Uma discussão se inicia com Ellie tentando convencê-la do quão perigoso o grupo era, mas é rapidamente cortada por Riley ao oferecer-lhe a oportunidade de andar de cavalo.



As duas seguem para um shopping abandonado e no local encontram Winston, um sargento responsável por cuidar da região, e sua égua Princesa. Ele e Riley parecem ser conhecer há muito tempo, apesar das constantes reclamações sobre trazer amigos ao local e de sua forma precavida em tratar a adolescente. Em troca de uma bebida, Winston concorda em levar Ellie para uma volta no shopping montada na Princesa. Tudo não passaria de um plano de distração de Riley para roubar alguns pertences do militar, dentre eles um radiotransmissor. É com ele que as duas descobrem um conflito em andamento entre Vaga-Lumes e militares.



Chegando ao local, elas percebem que o bando rebelde estava encurralado e, ao atirar granadas de fumaça roubadas das coisas de Winston, as duas conseguem criar uma brecha de fuga para o grupo. Sob uma saraivada de tiros, Ellie e Riley fogem do local e, enquanto recuperam o fôlego, a dupla chama atenção de um grupo de infectados que partem com tudo para devorá-las.



Por pouco elas são resgatadas pelo grupo de Vaga-Lumes recém-encontrado e, antes que Riley pudesse tomar os méritos pela ajuda prestada contra os militares e já garantir uma boa imagem com eles, as duas são imediatamente nocauteadas e levadas para um local subterrâneo. Lá encontram Marlene e, apesar de ela não representar uma ameaça, Ellie responde com agressividade a todo momento. A líder rebelde então solta as duas prisioneiras e entrega um envelope a Ellie com instruções de abri-lo somente quando voltasse para a escola militar.



Enquanto Riley discute com Marlene a fim de conseguir ingressar no grupo, a situação é interrompida por um trio de ladrões que exigem o pagamento de uma taxa por estarem transitando em seu túnel. Um tiroteio entre os grupos tem início e Marlene acaba levando a pior ao ficar sozinha e encurralada. Ellie consegue salvar sua amiga que estava em estado de choque e tenta fugir do local, porém, Riley se recusa e corre em direção a uma pistola. Um dos bandidos consegue impedi-la a tempo, mas é o suficiente para Ellie e Marlene agirem e as três saem vitoriosas do confronto.



Marlene tenta desencorajar Riley da ideia de entrar para os Vaga-Lumes ao mostrar o corpo de seu companheiro morto na recente confusão, alegando que esse é o destino de todo rebelde. Diante da teimosia da menina, ela aponta a arma para a cabeça de Riley dizendo que daria a ela o destino de todo Vaga-Lume.

Nesse momento, Ellie consegue roubar a pistola de seu captor, apontando-a para Marlene, que rapidamente afirma que não pretendia atirar de verdade. Mantendo a ameaça, Ellie exige que ela diga como parecia conhecê-la. É quando Marlene revela tudo sobre sua amizade com sua mãe, a carta deixada por ela e que tem mantido Ellie sob vigilância indireta durante todo esse tempo. Riley então recomenda que Ellie entregue a arma já que ficou claro que Marlene era confiável. A líder dos Vaga-Lumes entrega uma faca que pertencia a Anna para Ellie, afirmando que ela deveria mantê-la sempre por perto.



As duas então fogem por uma escada indicada por Marlene, saindo atrás da escola militar. Antes de atravessar a cerca, Riley desabafa e diz que não há saída para ela. Revoltada, Ellie então sugere que ela fuja para outra lugar e rapidamente é retrucada pelo comentário desesperançoso de Riley que diz que seria apenas uma maneira diferente de morrer. É nesse clima desesperançoso que as duas retornam para suas rotinas. Tempo depois, as duas voltam a brigar e, da noite para o dia, Riley desaparece, levando Ellie a crer que sua amiga teria morrido.



Não vá!

Novamente sozinha na vida, Ellie retoma a vida mantendo a rotina no colégio militar e fazendo visitas frequentes a Winston e Princesa. Passado cerca de um ano, subitamente, quando estava dormindo em seu alojamento, ela é surpreendida ao receber uma mordida no pescoço do que seria um infectado. Apavorada com a situação, Ellie descobre que se tratava de uma brincadeira de Riley, que agora retornava como membra dos Vaga-Lumes. Sem tempo para explicações, Ellie é levada por sua amiga em mais uma fuga.



No caminho, as duas vão parar no velho shopping de sua primeira aventura fora do internato. Ao revisitar o local, as duas veem a antiga tenda onde Winston morava e lamentam a morte recente do amigo e como Princesa deveria estar apavorada nas mãos de militares desconhecidos. Para não perder o costume, Riley revira as coisas do falecido sargento e descobre uma garrafa de vinho guardada, o que a leva a convidar Ellie para um brinde em honra ao falecido amigo.



Retomando o passeio, Riley revela uma forma de ligar a energia do lugar sem ativar as luzes externas, assim evitando visitantes indesejados. Ao fazer isso, Ellie vê todo seu imaginário de como era a vida no passado vindo à tona à medida que o lugar vira um verdadeiro parque de diversões para as duas. Com direito a tiro ao alvo, passeio no carrossel, fliperamas e até mesmo sessão de fotos.



Tudo parece um sonho realizado, mas já temos ali uma Ellie enrijecida pela rotina militar e por todo o sofrimento vivido até então, cortando a diversão do momento ao lembrar que precisava estar de volta para cumprir suas obrigações. As duas então começam a discutir e Riley revela que tudo aquilo era uma despedida, pois naquele mesmo dia ela seria transferida para outra unidade distante. Para sua surpresa, Ellie simplesmente fala para ela ir embora, deixando Riley furiosa.



Atendendo a um desejo antigo de Ellie, as duas iniciam uma intensa disputa com… armas de água. Ellie então pede desculpas e admite que no fundo está com muito medo de ficar sozinha e que ao lado de Riley, pela primeira vez, ela se sentia próxima a alguém que se importava com ela. Contudo, tornar-se um Vaga-Lume sempre foi o sonho de Riley, Ellie diz que a amiga deveria dar tudo de si por ele. Riley então liga o walkman de sua amiga no sistema de som de uma loja de eletrônicos. Durante a diversão da dança, Ellie não consegue se conter e abre seu coração ao dizer “não vá”. Riley corresponde ao desejo ao arrancar sua placa de identificação de Vaga-Lume. É quando o sentimento das duas vem à tona e um singelo beijo acontece.



O momento romântico é interrompido com a chegada de infectados atraídos pelo alto volume da música. Uma intensa cena de fuga acontece, finalizando com Ellie sendo pega no último momento. Riley consegue salvá-la antes que o pior acontecesse e, logo em seguida, Ellie consegue retribuir o favor. Quando a ameaça acaba e as duas conseguem sentar e descansar, ambas percebem que foram mordidas pelos infectados. Ellie fica tomada pela raiva e desespero enquanto Riley analisa a situação friamente.



Ela então abre o jogo para a Ellie e afirma que a partir dali existem duas opções. A primeira, da qual ela não é fã, seria simplesmente terminar tudo da forma mais fácil ao cometerem suicídio. Já a segunda alternativa seria esperar e ver no que iria dar. As duas então decidem que tudo o que passaram e todos os sonhos que alimentavam não poderiam ser em vão e decidem lutar contra a infecção pelo máximo de tempo que as duas poderiam passar juntas.



O pior da humanidade

Milagrosamente, Ellie consegue desenvolver imunidade à infecção causada pelo fungo, ao passo que Riley não tem a mesma sorte. Ao se reencontrar com Marlene, as duas decidem buscar uma cura por meio do agente contagioso presente no corpo de Ellie. Contudo, Marlene percebe que o aumento dos confrontos deixaria Ellie em constante perigo. Visando evitar que o pior acontecesse, ela contrata Joel e Tess, dois contrabandistas de confiança para levá-la em segurança até o centro de pesquisa do grupo rebelde.



A jornada de Ellie ao lado de Joel representa um grande salto em sua evolução como pessoa. Infelizmente, seu aprendizado se dá muito na prática, vivenciando momentos perigosos e cruéis. Sua desconfiança inicial com Tess e Joel é um retrato de todas as decepções passadas. A própria indiferença de Joel, dando a sensação para a jovem de que ela não passava de um pacote a ser entregue, deixa claro que ela não deveria se expor ou se apegar a ele.



A dupla percorre por florestas, moradias abandonadas e pertences largados montam o retrato no imaginário de nossa sobrevivente do que seria a vida no passado. É engraçado vê-la se surpreender com coisas simples como o carro de sorvete. São detalhes comuns e que muitas das vezes não damos importância ou falta até deixarem de existir. Longe de ser um passeio, cada local recém-descoberto acompanha novos perigos que colocam as habilidades de Ellie sempre à prova.



Infectados representam constante ameaça, onde um leve descuido pode significar um fim trágico para ela e Joel. Curiosamente, a história e obras fictícias costumam nos mostrar que em crises e situações drásticas a maior ameaça costuma vir dos seres humanos. Em The Last of Us, isso fica evidenciado no comportamento imprevisível dos sobreviventes que encontramos. Militares que tratam as pessoas como rebanho a ser sacrificado a qualquer momento; caçadores que abandonam sua compaixão pelo próximo na iminência de recursos valiosos, atacando e matando quem quer que seja.



O pior ainda estaria por vir na vida de Ellie, no momento em que encontramos o grupo de David e James, que mais tarde se revelariam canibais. A dupla se aproveita da ingenuidade de Ellie para fazê-la prisioneira e tentar abusar da menina. No ápice do desespero, ao ver que Ellie conseguiria fugir, David investe contra ela, dando indícios que iria estuprá-la. A ameaça a leva ao frenesi, causando uma morte brutal de seu agressor, que tem o rosto mutilado por um facão.

Aqui temos a experiência mais extrema vivida até então. Ellie cresceu na infestação, portanto ela estaria acostumada com o terror dos infectados, mas não com um nível tão baixo por parte de não infectados. Infelizmente, a vida real está repleta de casos de abusos desse tipo e, por meio de depoimentos de pessoas que vivenciaram esse tipo de ocorrência, fica claro que, psicologica e fisicamente, a vida nunca mais é a mesma. A inocência, a sensibilidade e o humor ficam instáveis e muitas pessoas não resistem e recorrem até ao suicídio. É inegável que tudo isso tenha impactado Ellie de forma permanente.



Contudo, assim como tudo na vida, não devemos generalizar, pois até mesmo no mundo pós-apocalíptico podemos manter a esperança na humanidade. Apesar do caminho árduo percorrido por Ellie, ela também teve bons exemplos para se espelhar. Mesmo com seu jeito ríspido, Bill foi capaz de deixar o egoísmo de lado e ajudá-la na busca por um carro. O exemplo de zelo que Henry mantinha com seu irmão, Sam, e sua preocupação em educá-lo mostrou para Ellie que mesmo em situações caóticas os bons valores devem ser mantidos.

A conversa sobre vida e morte entre Sam e Ellie tem um tom extremamente pessimista, muito devido ao acúmulo de experiências negativas vividas por ela. Após a morte de Sam, Ellie se mostra arrependida pelo rumo da conversa que teve antes da morte do menino, guardando o brinquedo que havia roubado para ele como um lembrete de que não importa o quão ruim estejamos, o lado positivo deve sempre prevalecer.

De Joel ela recebeu toda a instrução que um filho poderia esperar de um pai, daquele tipo em que a figura paterna ensina muito mais com ações e exemplos. Ao longo da campanha, o laço entre os dois vai ficando cada vez mais forte, mesmo com tantas desavenças. Na realidade, são nas provações provenientes das brigas e discordâncias que vemos relações verdadeiras tornando-se cada vez mais fortes. Fica claro que Ellie não está ali para substituir o lugar de Sarah na vida de Joel, mas certamente o que esses dois desenvolveram é algo especial, indo além de qualquer relação sanguínea. É como um vínculo fraterno que somente as inúmeras experiências da vida são capazes de forjar.



O que vem no horizonte

Em The Last of Us Part II, podemos esperar pelo resultado de todas essas vivências até então, cada uma deixando uma espécie de cicatriz representando muito mais do que um ferimento curado, mas também um aprendizado imortalizado. Apesar de ainda muito nova (dezenove anos), Ellie carrega o conhecimento e a experiência que muitos não acumulariam durante toda uma vida. Vivendo no acampamento de Tommy, irmão de Joel, após os eventos do primeiro jogo, fica claro pelo trailer que ela ocupa uma posição de veterana no lugar, estando apta a sair em expedições e lidar com qualquer ameaça.



Aparentemente ela vai ser honesta com seus sentimentos dessa vez ao participar de um beijo com Dina, uma das sobreviventes do vilarejo, durante um evento comemorativo. A cena gerou críticas infundadas da parte de um público antiquado sobre a orientação sexual da personagem, e que foram respondidos da melhor maneira possível pela Naughty Dog ao reafirmar o posicionamento da empresa sobre a liberdade de gênero. No vídeo de gameplay podemos ver uma mostra das novas habilidades da moça: rastejar, atirar deitada e esquivar de ataques físicos são alguns exemplos do quão letal ficou a menininha de 14 anos que conquistou a todos e que agora está mais do que pronta para assumir o protagonismo.

Curiosidades

  • O sobrenome de Ellie não é mencionado, contudo, em Left Behind é perceptível na cabine de fotos que ele contém oito dígitos. Os manuais da versão japonesa do jogo mostram que o sobrenome dela é Williams, que curiosamente tem oito letras. Apesar de tudo, a informação não é considerada canônica pelos desenvolvedores;
  • A versão original de Ellie mostrava muita semelhança com a atriz Ellen Page. Posteriormente decidiram alterá-la a fim de dar um ar mais jovial e condizente com sua personalidade. A atriz mais tarde brincou ao dizer que não apreciava a semelhança devido a seu trabalho em outro jogo (Beyond: Two Souls);

  • Ellie tem o hábito de esfregar o nariz e torcer as mãos juntas, o que pode ser um tique nervoso;
  • Embora o protagonista do primeiro jogo seja Joel, Neil Druckmann já declarou que enxerga o enredo mais centrado em Ellie;
  • Na versão original era Ellie quem mataria Tess, sendo essa a antagonista da história; 
  • Ao completar a campanha principal, é possível ver a faca herdada de sua mãe na janela do cenário durante o menu principal.


Poder e representatividade

Não se engane com a idade dessa jovem sobrevivente. Ellie esbanja uma personalidade forte e determinada. Sua evolução é algo bonito de se acompanhar, repleta de emoções e situações drásticas, muitas das quais podemos considerar pesadas para uma criança de 14 anos. A soma de tudo o que ela passou, aliado ao fato de ser uma personagem feminina e LGBT, a coloca em um patamar de representatividade condizente e necessário em um mundo que carece de maior aceitação e respeito.



Esperamos que vocês tenham apreciado esta publicação, tanto quanto nos divertimos em elaborá-la. Nos resta agora esperar pelo grande lançamento de The Last of Us Part II, que ocorre no dia 19 de junho deste ano. Continuem ligados aqui no GameBlast, pois estamos preparando uma série de matérias especiais sobre o universo do jogo.

Revisão: Ives Boitano

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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