Crônica

League of Legends (PC): minha jornada em busca da skin dourada

Depois de um tempo sem jogar LoL, precisei me aventurar no Rift novamente.


Entre problemas de ansiedade e o medo de atrapalhar os coleguinhas, eu fui jogando cada vez menos League of Legends desde que comecei, na segunda metade da terceira temporada. Mas a Riot, não satisfeita em arrancar meu dinheiro com skins maravilhosas da Evelynn (a melhor personagem do jogo diga-se de passagem), resolveu que iria iniciar uma nova modalidade de skins que é extremamente difícil de conseguir (ou cara) e que sairia da loja para sempre no dia 1º de fevereiro do ano seguinte ao seu lançamento.

Naturalmente, Evelynn também foi agraciada, para meu desespero, com uma belíssima skin de prestígio, e nesse momento eu percebi: ou eu teria essa skin, ou eu nunca mais conseguiria jogar LoL em paz. E como é caro pagar 400 reais (sim) em uma skin, eu optei pelo caminho da dificuldade, comprei o passe de temporada do evento atual pelos seus 25 reais e comecei minha jornada de inúmeras partidas em busca da minha preciosa skin dourada. Vem comigo e vamos ver o que eu achei ao voltar para League of Legends depois de muito tempo sem me dedicar ao jogo.

Tecnicamente melhor

Comparando com a terceira temporada, nota-se que atualmente existem menos personagens completamente inúteis devido a questões de balanceamento, isso se deve principalmente a decisão de design que a equipe da Riot toma nos personagens recém lançados e que também é aplicada aos reworks dos personagens antigos. Eles sempre se certificam de que o personagem possui uma forma de ser vencido e uma forma de se vencer com ele, independente de como a partida se encontra. A própria Evelynn é um ótimo exemplo disso, com emboscadas devastadoras se bem feitas, mas completamente evitáveis se o alvo souber o que fazer. No final, fica a critério da habilidade dos jogadores quem vai sair na vantagem, e é exatamente isso que tem que acontecer.



O mapa em si evoluiu bastante bastante, com adições de importantes objetivos no início da partida: como o Arauto do Vale, que pode ser invocado em uma rota para ajudar a levar torres e ocupa um espaço que antes ficava vazio no início da partida; os dragões elementais, que concedem bônus permanentes para toda a equipe; e o simpático aronguejo, que fornece visão do rio para os aliados e um bônus de velocidade de movimento no local também. Junto com modificações em estatísticas nas torres e nas tropas, essas mudanças fazem com que as partidas sejam mais diretas e divertidas, fornecendo mais chances de viradas, ao mesmo tempo em que facilita que as partidas cheguem a sua conclusão.


A odisseia pela skin dourada

Voltei para o jogo direto em seu modo principal,o mapa Summoner's Rift, onde acontecem as partidas cinco contra cinco, que vocês já conhecem. Ainda estou reaprendendo como jogar bem de Evelynn, mas descobri que jogar sozinho (ou com no máximo um amigo) é ótimo para aprender sobre o jogo, pois os jogadores que você enfrenta estão mais próximos do seu nível de habilidade. Além disso, joguei algumas partidas com outros personagens para quebrar um pouco o ritmo, meu objetivo não é treinar, e sim jogar muito, então eu não podia cansar.

Agora, foi no primeiro final de semana depois de decidir entrar na jornada, que eu percebi que não daria para jogar o modo clássico toda a vida: ele é pesado e cansativo e eu simplesmente não tenho cabeça para jogar o que eu precisava jogar. Foi aí que eu dei mais uma chance para o modo mais arcade de League of Legends, um modo que eu sempre subestimei. Não mais. O modo ARAM de LoL, um modo onde todos os personagens são decididos aleatoriamente, e todos são jogados em um mapa com uma ponte em linha reta, em um modo cinco contra cinco jogadores, para apenas quebrar o pau loucamente. Eu detestava esse modo pois via apenas como perda de tempo, pois não servia como uma forma de melhorar no jogo, mas agora que eu precisei jogar o modo para ter quantidade de partidas, eu percebi o quão ele pode te tornar mecanicamente mais preciso e te forçar a conhecer outros personagens.


Exausto, porém, satisfeito

No final da história, eu ainda gastei mais 50 reais para dar o último dos mil passos que  dei e ter meu feriado do dia 15 de novembro liberado para jogar Death Stranding: skin comprada! O alívio que eu senti foi, e ainda é, enorme. Posso finalmente voltar a me dedicar a outros games mais do meu feitio e a minha novíssima função de redator aqui! Pretendo continuar a jogar League of Legends com mais frequência daqui para frente, no modo ARAM, mas também no modo clássico, para poder ter habilidades dignas de usar minha nova e preciosa skin. Espero que tenham curtido meu primeiro texto na Gameblast, e que possamos nos divertir por aqui. Até a próxima!

Revisor: Pedro Franco


Absoluto fã de Sonic, entendedor de games, mas jogador casual. Futuro game designer (se tudo der certo). Videogames para TODOS! Apoie a diversidade no nosso meio!
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