BIG Festival 2019: GRIS (PC/Switch) é o vencedor de melhor game; confira outros premiados

Jogos brasileiros levaram sete outras categorias.


O Brazil's Independent Games Festival, conhecido popularmente apenas como BIG Festival, é o maior festival de jogos independentes da América Latina e a sua edição de 2019 se encerrou nesse domingo, 30 de junho. GRIS (PC/Switch) foi o vencedor da maior honraria do evento, o prêmio de melhor jogo dentre os avaliados.


A competição se estendeu por dezoito categorias, como melhor narrativa, melhor jogo brasileiro, melhor gameplay, dentre outras. Ao todo, competiram cinquenta e quatro jogos de vinte e dois países distintos: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Malásia, Noruega, Reino Unido, República Checa e Suíça.

Confira as categorias, os games que para elas foram indicados e seus respectivos vencedores em negrito (nas legendas, as justificativas do júri para a premiação):

Melhor Jogo

  • Burning Daylight (Miyu Distribution), da França
  • Cyber Ops: Tactical Hacking Support (Octeto Studios), do Chile
  • Do Not Feed The Monkeys (Fictiorama Studios), da Espanha
  • GRIS (Nomada Studio), da Espanha
  • ​Pixel Ripped 1989 (ARVORE Immersive Experiences), do Brasil
  • She Dreams Elsewhere (Studio Zevere), dos Estados Unidos
  • Spaceline Crew (Coffeenauts), do Brasil
“Completo em todos os aspectos, este jogo proporciona uma experiência emocional singular”

Melhor Jogo Brasileiro

  • Adore (Cadabra Games)
  • Bedtime Fright (RevStudio)
  • DeMagnete VR (BitCake Studio)
  • Fake News, isto não é um jogo! (Patada! Studio)
  • Goroons (Epopeia Games)
  • Mana Spark (BEHEMUTT / Kishimoto Studios)
  • Pixel Ripped 1989 (ARVORE Immersive Experiences)
  • Sky Racket (Double Dash Studios)
  • Spaceline Crew (Coffeenauts)
  • Starlit on Wheels (Rockhead Studios)
“Contando com uma direção de arte interessante e jogabilidade fluida, o jogo representa bem o crescimento do cenário de desenvolvimento de games brasileiros”

Melhor Jogo da América Latina

  • Cyber Ops: Tactical Hacking Support (Octeto Studios), do Chile
  • Fate of Kai (Sunflower Game Studio), da Argentina
  • Gravity Lane (Johannes Ghiletiuc), da Colômbia
  • Quadradit (Killabunnies), da Argentina
  • Quantum League (NGD Studios), da Argentina
“Com produção criativa e muito bem executada, o game promove uma releitura interessante do gênero FPS”

Melhor Arte

  • Adore (Cadabra Games), do Brasil
  • Burning Daylight (Miyu Distribution), da França
  • Creaks (Amanita Design), da República Tcheca
  • Forgotton Anne (ThroughLine Games), da Dinamarca
  • GRIS (Nomada Studios), da Espanha
  • The Blind Prophet (Ars Goetia), da França
  • Unruly Heroes (Magic Design Studios), da França
“O jogo é, em si mesmo, uma obra de arte”

Melhor Narrativa

  • Burning Daylight (Miyu Distribution), da França
  • Creaks (Amanita Design), da República Tcheca
  • Do Not Feed The Monkeys (Fictiorama Studios), da Espanha
  • Forgotton Anne (ThroughLine Games), da Dinamarca
  • My Child Lebensborn (Sarepta Studios AS), da Noruega
  • ​Pikuniku (Sectordub), do Reino Unido
  • She Dreams Elsewhere (Studio Zevere), dos Estados Unidos
“Com um mundo imersivo e um voice acting emocionante, o game trabalha de maneira completa os aspectos narrativos de um jogo”

Melhor Gameplay

  • Cyber Ops: Tactical Hacking Support (Octeto Studios), do Chile
  • Do Not Feed The Monkeys (Fictiorama Studios), da Espanha
  • JUMPGRID (Ian MacLarty), da Austrália
  • Mana Spark (BEHEMUTT / Kishimoto Studios), do Brasil
  • Nimbatus (Stray Fawn Studio), da Suiça
  • Sky Racket (Double Dash Studios), do Brasil
  • Speed Brawl (Double Stallion Games), do Canadá​
“Ele é super divertido, fácil de aprender, com uma curva de dificuldade progressiva, que torna o jogo tão desafiador quanto viciante”

Melhor Som

  • ​BLACK BIRD (Onion Games), do Japão
  • ​Burning Daylight (Miyu Distribution), da França
  • DEMON'S TILT (FLARB LLC / WIZNWAR), dos Estados Unidos
  • GRIS (Nomada Studio), da Espanha
  • Marie's Room (like Charlie), da Bélgica
  • Pikuniku (Sectordub), do Reino Unido
  • Unheard (NEXT Studios), da China
“Tem sólido conceito de criação, utilizando os elementos sonoros como parte essencial das mecânicas do jogo.”

Inovação

  • Alucinod (Thomas Pettus), da Austrália
  • Fate of Kai (Sunflower Game Studio), da Argentina
  • Gravity Lane (Johannes Ghiletiuc), da Colômbia
  • Liff (Miyu Distribution), da França
  • Pixel Ripped 1989 (ARVORE Immersive Experiences), do Brasil
  • Quantum League (NGD Studios), da Argentina
  • Weaving Tides (Follow the Feathers), da Áustria
“Interessante proposta de metagame, que aproveita ao máximo as potencialidades espaciais e mecânicas da realidade virtual”

BIG Impact: Categoria Educacional

  • Cidade em Jogo (Fundação Brava e Flux Games), do Brasil
  • Domlexia - Dom e as Letras (Plot Kids), do Brasil
  • Fake News, isto não é um jogo! (Patada! Studio), do Brasil
  • ITENO (Why Creative Sdn Bhd), da Malásia
 “Proposta bastante relevante para a educação política. Destaca-se ao exigir do jogador competências como reflexão sobre os desafios e priorização de tarefas”

BIG Impact: Questões Sociais

  • ​after HOURS (Bahiyya Khan, Claire Meekel, Tim Flusk and Abi Meekel), da África do Sul
  • Do Not Feed The Monkeys (Fictiorama Studios), da Espanha
  • Marie's Room (like Charlie), da Bélgica
  • My Child Lebensborn (Sarepta Studio AS), da Noruega
  • She Dreams Elsewhere (Studio Zevere), dos Estados Unidos
“Uma narrativa muito bem construída, aliada ao impressionante voice acting, garantem a este jogo um potencial de impactar e discutir questões relevantes a partir de uma perspectiva feminina e atual”

BIG Impact: Melhor Jogo da Diversidade

  • ​after HOURS (Bahiyya Khan, Claire Meekel, Tim Flusk and Abi Meekel), da África do Sul
  • Huni Kuin: Yube Baitana (Bobware/Beya Xinã Bena), do Brasil
  • She Dreams Elsewhere (Studio Zevere), dos Estados Unidos
  • Spikes on High Heels (Amandapps (Amanda Sparks)), do Brasil
“Destaca-se ao promover o povo Kaxinawá, trazendo elementos de sua cultura para a construção do jogo. Visibilidade fundamental no cenário contemporâneo”

Melhor Jogo de Estudante

  • ​after HOURS (Desenvolvido por Bahiyya Khan, Claire Meekel, Tim Flusk and Abi Meekel.. na instituição University of the Witwatersrand), da África do Sul
  • Burning Daylight (Desenvolvido por Miyu Distribution. na instituição ISART Digital), da França
  • Intertwined (Desenvolvido por Miyu Distribution. na instituição ISART Digital), da França
  • It's Paper Guy! (Desenvolvido por The Paper Team, na instituição CNAM-ENJMIN), da França
  • Liff (Desenvolvido por Miyu Distribution. na instituição ISART Digital), da França
  • Spaceline Crew (Desenvolvido por Coffeenauts. na instituição Universidade Anhembi Morumbi), do Brasil
  • Wahkan (Desenvolvido na instituição DigiPen Institute Of Technology Europe - Bilbao), da Espanha
“Com uma atmosfera imersiva aliada com incrível direção de arte e narrativa, este jogo revela que a criatividade e a vitalidade dos games de estudantes estão atingindo um patamar cada vez maior”

Melhor Jogo Mobile

  • Inventeca - Uma forma nova de contar histórias! (StoryMax), do Brasil
  • ITENO (Why Creative Sdn Bhd), da Malásia
  • My Child Lebensborn (Sarepta Studio AS), da Noruega
  • ​Quadradit (Killabunnies), da Argentina
  • Starlit On Wheels (Rockhead Studios), do Brasil
 “Bem desenvolvido e otimizado para plataformas mobile, o game se destaca pelas personagens carismáticas e excelente sistema de customização”

Melhor Multiplayer

  • Goroons (Epopeia Games), do Brasil
  • Hookbots (Tree Interactive), da Costa Rica
  • Quantum League (NGD Studios), da Argentina
  • Spaceline Crew (Coffeenauts), do Brasil
  • Spitlings (Massive Miniteam GmbH), da Alemanha
“Com uma produção cuidadosamente executada, o jogo garante uma divertida experiência couch fun com os amigos”

Melhor Jogo Infantil

  • Inventeca (StoryMax), do Brasil
  • It's Paper Guy! (The Paper Team), da França
  • ​Pile Up (Seed by Seed), da França
  • Starlit on Wheels (Rockhead Studios), do Brasil
  • Timo The Game (Webcore Games), do Brasil
“Divertido e cheio de personalidade, o jogo cativa crianças de todas as idades”

Melhor Jogo de XR/VR

  • ​DeMagnete VR (BitCake Studios), do Brasil
  • Magichestra (Black River Studios), do Brasil
  • Moss (POLYARC GAMES), dos Estados Unidos
  • Pixel Ripped 1989 (ARVORE Immersive Experiences), do Brasil
“Com personagens carismáticos, gráficos surpreendentes e desafios interessantes, Moss expande os conceitos de desenvolvimento para realidade virtual”

BIG Brands

  • Authentic Game Oficial (Little Giants Studio), feito para Authentic Games
  • Berro, o Crockíssimo (Mukutu Games e Mkt Virtual), feito para Santa Helena
  • Deadly Arcade (PushStart), feito para 20th Century Fox
 “Agrega grande valor ao cliente por meio de um jogo divertido, completo e cativante”

Melhor Jogo: Voto Popular

  • ​Spaceline Crew (Coffeenauts), do Brasil

Paralelamente às categorias principais, também aconteceram duas competições paralelas. Humble BIG New Talent Award foi vencido por Space Routine (Menic Games, Argentina) e o Nordic Game Discovery Contest, vencido por Grashers (Pink Array, Brasil). 

É jornalista formado pelo Mackenzie e pós-graduado em teoria da comunicação (como se isso significasse alguma coisa) pela Cásper Líbero. Tem um blog particular onde escreve um monte de groselha e também é autor de Comunicação Eletrônica, (mais um) livro que aborda história dos games, mas sob a perspectiva da cultura e da comunicação.


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