Top 10

Street Fighter: dez curiosidades sobre Blanka, o guerreiro da Amazônia

O personagem foi o primeiro brasileiro no jogo de luta e já apareceu em mais de 10 títulos da saga principal.


Um dos personagens mais irritantes de Street Fighter ou o maior brasileiro de todos os tempos? Blanka é, sem dúvidas, um dos lutadores mais conhecidos dos jogos de luta. Com pele verde e poderes elétricos, o monstro tupiniquim apareceu pela primeira vez no clássico Street Fighter II (Multi) e se tornou figurinha carimbada nos principais títulos da franquia da Capcom. Veja 10 curiosidades sobre Blanka, o guerreiro da Amazônia:

Mutação tropical

Apesar do visual exótico, Blanka nem sempre foi uma figura exagerada. Jimmy, como é chamado por sua mãe, era uma criança comum até um trágico acidente de avião. Na ocasião, o garoto estava a bordo de uma aeronave que sobrevoava a Amazônia e caiu na selva após ser atingida por um raio. Jimmy sobreviveu, mas não conseguiu encontrar seus pais e foi criado pelos animais da floresta. Ele acabou desenvolvendo habilidades especiais na natureza, como o poder de emitir choques elétricos.

Família em primeiro lugar

A primeira aparição do personagem brasileiro na franquia aconteceu em Street Fighter II (Multi), de 1991. Representando uma vila de pescadores que vive na beira do Rio Amazonas, o monstro elétrico entra no torneio de Bison para testar suas habilidades e acaba conseguindo algo ainda maior. Graças à um pingente em seu tornozelo, Blanka é reconhecido por sua mãe - que estava acompanhando as lutas do campeonato pela TV. Mãe e filho passam a viver juntos no Brasil.


O melhor Blanka do competitivo

O lutador brasileiro nunca foi um dos mais populares no cenário competitivo, mas, se existe um jogador que pode ser considerado o melhor no controle de Blanka, esse é Hiroshi “Nishikin” Nishikido. O japonês ficou conhecido por suas performances em Street Fighter IV (Multi) e até participou da Capcom Cup 2014. Depois de Street Fighter V (PS4/ PC), Nishikin não conseguiu tanto destaque em campeonatos presenciais, mas está entre os 20 melhores jogadores do ranking global.


Favorito de Yoshinori Ono

Se você acompanha os eventos competitivos de Street Fighter, já deve ter ouvido falar de Yoshinori Ono. O produtor já trabalha com a saga há pelo menos dez anos e ficou conhecido por sempre receber os fãs com uma miniatura do guerreiro Blanka. De acordo com uma publicação no perfil de Ono no twitter, o bonequinho foi o brinde de um restaurante nas Filipinas.



Além de exibir o brinquedo em praticamente todos os eventos em que participa, Ono também já mostrou sua paixão pelo personagem verde de outras formas. Uma das mais marcantes aconteceu na BGS 2015, quando o produtor subiu no palco da feira fantasiado de Blanka e anunciou que a também brasileira Laura seria uma personagem nova de Street Fighter V.

Glitch de "congelar" a tela

Recentemente, foi descoberto que o Blanka de SFV era capaz de "congelar" a tela do jogo por alguns segundos. O bug surgiu por conta de um erro envolvendo a execução da Critical Art do lutador e permitia que os jogadores criassem jogadas injustas, como combos infinitos ou que não deveriam ser possíveis normalmente. Não demorou para que a manobra irregular se espalhasse pela comunidade, mas foi corrigida por uma atualização no fim de fevereiro.

Furo no roteiro

O filme live-action Street Fighter II - A Batalha Final é considerado uma das piores adaptações dos games para o cinema. Esse foi o último filme da vida de Raul Julia, que interpretou o ditador Bison, e teve Jean-Claude Van Damme no papel de Guile. No geral, o longa não agradou os fãs do jogo e se tornou um grande compilado de cenas bizarras.



Uma das coisas mais confusas no filme é a participação do personagem Blanka, que teve sua história misturada com a do lutador Charlie Nash. No enredo do longa, Blanka era um amigo de Guile que foi raptado por Bison e se torna o monstro verde que conhecemos após passar por experimentos no laboratório do ditador.

Evil Blanka?!

Graças a um desenho animado produzido nos Estados Unidos, as bizarrices do filme com Jean-Claude Van Damme chegaram a um patamar ainda mais elevado. Além de ser de uma qualidade certamente questionável, a série de TV criou situações que nunca fizeram parte dos jogos e eternizou vários momentos duvidosos. Algumas delas envolvem uma versão malígna de Blanka, o Evil Blanka, que funciona mais ou menos como o Evil Ryu.


Participações especiais

Blanka já participou de mais de 10 jogos principais da franquia Street Fighter e, de vez em quando, aparece como personagem extra em outros títulos da Capcom. O lutador foi parte do elenco dos dois primeiros Capcom vs. SNK (Multi), virou skin para os Amigatos de Monster Hunter 4 (3DS) e até apareceu como um dos chefes de Street Fighter x Megaman (PC) - um jogo que estava sendo desenvolvido por fãs, mas acabou recebendo o apoio da Capcom e foi lançado como parte das comemorações em homenagem aos 25 anos da saga.


Trio parada dura

Geralmente, Blanka não tem tanto destaque ou peso no enredo dos jogos principais da saga. Quando acontece do monstro brasileiro aparecer, é quase sempre como uma espécie de alívio cômico e acompanhado por seus melhores amigos: Dan e Sakura. Os três gastam a maior parte do tempo viajando, treinando e competindo juntos. Há quem diga também que foi Dan quem ensinou Blanka a pronunciar suas primeiras palavras.


Visual repaginado

A última participação de Blanka em jogos de luta foi em Street Fighter V, onde o lutador chegou como um dos seis personagens da terceira temporada. Nessa versão, Blanka está mais peludo do que nunca, tem um tom de verde diferente na pele e está com expressões ainda mais agressivas.



Além de sua skin básica, o personagem também foi lançado com três aparências alternativas. A que mais chama atenção é o traje de modo história, em que Blanka usa uma fantasia de si mesmo. Os traços infantilizados deram um ar engraçado, que combina muito com o estilo do personagem.

Você conhece mais fatos curiosos sobre o monstro brasileiro? Não deixe de dizer nos comentários!

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


Disqus
Facebook
Google