BGS 2018: mobile, luzes e cores foram destaques da Razer

Empresa trouxe uma série de produtos e experiências para a feira, incluindo sistemas de iluminação que reagem às ações nos jogos.


Durante a Brasil Game Show 2018, as estrelas de todos os anúncios principais foram os títulos novos que estavam jogáveis nos estandes das principais fabricantes de consoles. Mas, dentre os mais variados expositores, estavam as produtoras de periféricos e de artigos para PC e mobile. A Razer estava em local privilegiado, próxima ao Xbox e PlayStation, em um dos corredores mais movimentados do evento. Visitamos o estande da empresa para conhecer as novidades disponibilizadas ao público.


Segundo Vitor Martins, diretor da Razer para a América Latina, o lançamento que mais chamou a atenção das pessoas foi do Razer Phone 2. Uma evolução do Razer Phone original, lançado no ano passado e que não chegou a ter uma disponibilização oficial no Brasil, o telefone conta com uma tela de 120 Hz e o processador gráfico Snapdragon 845, que, segundo a fabricante Qualcomm, é capaz de oferecer um desempenho gráfico 30% maior que na geração anterior. “A tendência é sair do PC e ir para o mobile. No caso do PUBG e do Fortnite, rodam melhor até que no PC”, afirma Martins. A previsão é que o Razer Phone 2 chegue em território nacional até o começo de 2019.



A ideia de a empresa estar presente no mercado mobile ainda é recente, principalmente se considerarmos que ela é amplamente conhecida por seu produtos periféricos, como controles, fones de ouvido e teclados. “Essa transição foi feita de um ano para cá”, de acordo com o diretor local da companhia. “Já faz um tempo que deixamos de ser uma empresa [somente de] de periféricos. Já oferecemos um ecossistema 100% gamer”.

No entanto, muitos dos produtos apresentados se mantiveram na categoria de acessórios para games. Dentre os destaques, estavam os fones de ouvido da linha Nari ー produzidos em parceria com a empresa alemã Lofelt ー , que, assim como os controles atuais, vibram dependendo dos acontecimentos nos jogos; a linha de controles Raiju, para consoles PlayStation, que possui botões extras que podem ser configurados por aplicativo de celular e direcionais D-Pad e analógicos customizáveis; e o Ifirt, headset pensado na gravação e transmissão ao vivo de jogos pela internet.

Controle Raiju para consoles PlayStation
Uma característica presente em muitos dos produtos da Razer é o Chroma, sistema de iluminação customizável presente em mouses, teclados, headsets e controles da empresa. Durante a BGS 2018, foi montada uma sala denominada Chroma Experience, em que as luzes do ambiente reagiam ao jogo. “O Chroma é muito mais do que você escolher de qual cor vai estar o teclado, ou o fone, ou o mouse. Mas é a interação do Chroma com o jogo, a imersão que as luzes te dão quando sincronizadas”, diz Martins. O GameBlast acompanhou uma partida de Overwatch nesse espaço. Apesar de ser bastante impressionante ver todas as luzes piscando e mudando de cor em tempo real com o game, também não deixa de ser um produto que emula experiências já testadas, como as TVs Amblight da Phillips, parceira da Razer nessa empreitada.



O estande da marca também focou em campeonatos e exibições de jogadores profissionais, como da equipe brasileira MiBR, uma das principais do mundo em CS:GO. Sobre a relação da Razer com atletas de e-sports e streamers, Vitor Martins confirma que a empresa investe e trabalha junto com jogadores fiéis à marca. “É importante que as pessoas que são vistas estarem usando o fone da Razer, o teclado da Razer. Mas muitos deles já usam e a gente não tem nenhum tipo de parceria”, ele diz. Segundo ele, são as pessoas que “sangram verde”. Algo bastante nítido na quantidade de pessoas que aglomeraram o estande nos dias do evento.

Imagem de capa: Leandro Alves

Jornalista, analista de mídias, PcD e entusiasta de games desde que jogou Pokémon Azul no Game Boy Color nos anos 90. De lá para cá, tenta aproveitar ao máximo todos os consoles no pouco tempo que a vida adulta permite. Se não está escrevendo para o Blast ou demorando anos para zerar um jogo, está no Twitter (@DanielMorbi) e no Instagram (@danielmorbi_)
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