Hands-on

BGS 2018: Ori and the Will of the Wisps (XBO/PC) promete trazer a magia de volta

Continuação de "The Blind Florest" tem potencial para ser tão envolvente quanto seu antecessor.

Uma grata surpresa nessa Brasil Game Show foi encontrar uma demo de Ori and the Will of the Wisps no estande da Microsoft, sequencia de Ori and The Blind Forest, um dos melhores jogos de plataforma (ou metroidvanias, como queiram) dessa ultima geração e, ouso dizer, de todos os tempos.



A fase disponível é de um local desértico com algumas cavernas chamado Windswept Wastes com um por do sol ao fundo. Algo diferente do visto no primeiro jogo. Ori continua o bixo piruleta que amamos, mas traz consigo um novo pacote de habilidades, mantendo ainda sua mobilidade com pulos duplos, air dash, etc.



As primeiras mudanças já podem ser sentidas nos instantes iniciais da demo. Ori possui um conjunto de habilidades ativas para serem usadas, que podem ser atribuídas a botões específicos. Dentre um conjunto de técnicas disponíveis há um arco e flecha, uma espécie de espada de luz, uma bola de energia que pode ser detonada a distancia e quica em paredes.

O espírito que acompanhou Ori na primeira aventura não está mais lá. Isso deve ter alguma explicação na história. Espero que seja uma que não me faça suar pelos olhos.

Outra alteração significativa no gameplay é uma espécie de chicote espiritual, que permite que Ori se prenda a alguns pontos. Não é possível se balançar (pelo menos não na demo), mas nosso protagonista se agarra ao ponto, permitindo que alcance lugares mais altos ou evite caminhos repletos de espinhos e outros perigos.


Por fim, uma ultima habilidade nova, essa já pega durante a exploração na fase, permite que o protagonista atravesse a areia como se fosse uma broca, passando livremente por ela. Dá para imaginar que veremos um conjunto interessante de novas técnicas sendo usadas por Ori.

Ainda que com mudanças bem notáveis, a jogabilidade soa bastante familiar para quem jogou The Blind Forest, o que é bom. Pelo que deu para notar houve uma evolução natural dos principais sistemas. Tomara que isso se mantenha na versão final.

Outro ponto no qual Will of the Wisps se diferencia do antecessor é na introdução dos NPCs pelo mapa. A demo possui dois, um deles fornecia uma missão paralela e o outro vendia o mapa da região.

Já na parte visual Ori continua lindo e vibrante. Claro que perde um pouco do fator "surpresa" que um primeiro jogo sempre carrega mas, sinceramente, manter o trabalho sensacional feito já é digno de aplausos. E lembrando que estamos falando só da demo.


Evidentemente que nada dá para saber sobre a trama desse novo jogo, embora o primeiro trailer já entrega que ele começa exatamente onde o primeiro parou. Ainda assim, pela história e pelo gameplay estou muito ansioso para poder conferir qual será o próximo passo da Moon Studios.

Ori and the Will of the Wisps sai em 2019 para Xbox One e PC.


Formado em Game Design, desistente da Matemática Aplicada e atualmente cursando Jornalismo. Ainda aguardo o retorno triufal da Sega, fã de Metal Gear, Dark Souls e várias coisas vindas lá do Japão.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


Disqus
Facebook
Google