Mad Max (Multi): Carros, lutas e muita areia

Durante a E3 2015 fomos conferir o estande da Warner Bros. e pudemos jogar o novo Mad Max, com visuais de nova geração e mundo aberto em um enorme deserto.

em 30/06/2015

O estande da Warner Bros. durante a E3 2015 era intimidante devido ao enorme tamanho. Diversos anúncios dos jogos de LEGO chamavam a atenção do público, além do mais atual lançamento Batman Arkham Knight (Multi). Mas havia outro jogo que, apesar de não receber tanta comoção, conseguia deixar muito curiosos. Mad Max (Multi) será lançado em setembro para os consoles da nova geração, e contará com diversos elementos que fizeram sucesso em outros jogos.


O espaço que entramos para jogar era bem diferente do restante: um pequeno quarto escuro, com consoles e ajudantes ao lado, que auxiliavam durante a aventura. A demonstração que estávamos prestes a jogar duraria cerca de meia hora, e seria dividida em duas partes.

Carros e muita, muita areia

Enquanto dirigimos, a criatura acima do carro ataca os inimigos. Essa posição pode ser trocada em todos os momentos.

A primeira missão disponível servia para que pudéssemos entender o funcionamento das batalhas em veículos - um dos elementos mais importantes dos filmes. Controlávamos o personagem principal, que tinha muitos detalhes em meio a um cenário absolutamente enorme, e o levamos até o seu carro. Entramos no veículo e já o dirigimos com os controles padrão em consoles PlayStation: R2 acelerava e L2 freava. Em questão de segundos, vimos um objetivo no mapa e seguimos caminho até ele.

Infelizmente, dirigir em meio ao deserto também traz desvantagens ao jogo, já que tudo fica muito repetitivo rapidamente. Há algumas casas, pontes e estruturas no caminho para tentar mudar essa situação, mas ainda não a deixam agradável. Chegamos em nosso destino sem maiores problemas, até que encontramos diversos carros que precisavam ser destruídos.
Já na demonstração eramos obrigados a disputar contra vários carros ao mesmo tempo. São muitas explosões acontecendo na mesma hora!
Enquanto dirigimos, era possível trocar de posição com uma criatura que estava na parte de trás do carro, para utilizar armas manuais. Mas a parte mais divertida está justamente no arsenal que o próprio automóvel possui, como serras e lança-chamas nas laterais, que incendeiam tudo ao redor após pressionar quadrado. Apesar de ser um pouco complicado dirigir e prestar atenção nos golpes do inimigo achamos essa parte do jogo divertida, e ela promete ser ainda melhor após as modificações que serão feitas pelo menu do jogo.

Foram muitos minutos de ação até que encontrássemos o líder da gangue, que nos atacava com um carro muito mais pesado. Algumas armas parecem ser extremamente fortes, mas devem ter algum limite de uso que justifiquem isso. Após destruí-lo, outras missões tornaram-se disponíveis, mas decidimos ir para a outra missão e ver o que mais o jogo oferecerá aos jogadores em sua versão final.
O jogo impressiona pelo visual muitas vezes. Uma pena que o cenário repetitivo atrapalhe a experiência.

Quem precisa do Batman?

A segunda parte da demonstração nos colocou em um lugar sem veículos. Diversos lutadores apareciam, tentando nos enfrentar em uma espécie de terreno baldio, onde aprendemos os comandos para sobreviver. Tudo lembrava as lutas dos jogos Batman, onde uma sequência de ataques era feita ao pressionar o mesmo botão várias vezes e, quando um inimigo se aproximava, era necessário apertar outro botão para defender. Armas podiam ser usadas, encontradas pelo caminho ou roubada dos adversários.
Apesar de semelhante aos jogos do Batman, o sistema de batalhas ainda tem falhas e não responde tão bem.

Também utilizamos o carro em alguns momentos, mas somente para nos deslocarmos até um ponto de ação. Ao chegar lá, duas missões eram oferecidas: cada uma com um caminho e dificuldades próprias. Infelizmente escolhemos uma que exigia conhecimentos prévios, o que nos fez receber diversos tiros e bombas. O que foi curioso, porém, era o fato de que o personagem não morreu, nos fazendo indagar se a dificuldade era baixa ou, por ser uma demonstração, tenham tornado impossível perder.

Mad Max parece ser uma mistura de várias fórmulas de sucesso, mas que pode cair na própria armadilha e se tornar algo genérico. Conseguimos nos divertir em alguns momentos, mas temos dúvidas se ele será atrativo para todos, ou se somente os fãs dos filmes o jogarão. Saberemos em setembro.

Capa: Guilherme Kennio
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