Blast Test

Comande seu império espacial em Horizon (PC)!

Ser o comandante de uma frota estelar é um dos papéis em que a maioria de nós já imaginamos ser algum dia, principalmente os fãs de ficção... (por Filipe Salles em 05/10/2013, via GameBlast)

Ser o comandante de uma frota estelar é um dos papéis em que a maioria de nós já imaginamos ser algum dia, principalmente os fãs de ficção científica. Claro que no universo gamer já tivemos várias oportunidades de entrar nesse papel, entre eles, o de maior destaque é Masters of Orion, um jogo de estratégia espacial em turnos lançado em 1993.

É com a premissa de trazer o gênero novamente para os holofotes que Horizon (PC), feito pelo estúdio L3O Interactive em parceria com a Iceberg Interactive, está no forno e prestes a sair, podendo ser adquirido na Steam através do acesso antecipado. Falando em antecipado, nós da equipe do GameBlast jogamos à versão beta do jogo e trouxemos para vocês o que achamos do game até então.

Em uma galáxia não tão distante 

Planeta Terra, ano de 2020. Um satélite de exploração que orbitava Plutão (aqui ele é planeta e ponto final!) esbarra em uma enorme nave espacial não identificada, captando assim uma mensagem deixada por seus antigos donos. Após cem anos do ocorrido, os cientistas conseguem traduzir a mensagem deixada pelos alienígenas, que contam sua história e seus esforços em assegurar a sobrevivência de sua espécie, se espalhando por todos os cantos da galáxia.

Agora munida de tecnologia suficiente, a Aliança Terráquea consegue enviar soldados para o interior da nave à deriva, e, através dela, descobrem novas tecnologias que os permitem viajar pelo espaço e colonizar planetas com maior facilidade. Dessa maneira, a história principal de Horizon se inicia, e durante sua jornada de expansão, outras raças serão encontradas, algumas amigáveis, outras nem tanto. Adivinha quais são as mais poderosas?

Livre para agir da maneira que quiser 

Apesar de Horizon possuir uma linha histórica principal, não é necessário segui-la, como também pode ser desativada antes do início, fazendo com que ela se torne igual aos jogos de estratégia espacial da época. Nesta versão, podemos jogar apenas com os humanos, mas dez raças diferentes estão confirmadas, cada uma com suas características, que também podem ser alteradas na configuração inicial.
Um zoom é aplicado no sistema solar nos combates, também realizado por turnos.
Jogar seguindo a história do jogo, embora seja interessante por conta das missões e do enredo em si, também é mais desafiador, visto que as civilizações estão dispostas na galáxia de maneira desigual, e que a maioria das civilizações já começam o jogo mais avançadas. Já iniciando no modo clássico, todas as raças são dispostas de maneira igualitária no universo.

Simulador espacial com um toque retrô 

Além da jogabilidade consagrada por Master of Orion, as sequências de vídeo lembram alguns jogos do final da década de 90 e início dos anos 2000, como se tivessem sido feitos nos primórdios dos vídeos em CG, com bastante serrilhado e de curta duração. Engraçado ver como a movimentação das sequências animadas desta época eram bem robóticas.

Cada raça nova encontrada no jogo rende um vídeo, no qual algumas naves pertencentes a raça são mostradas. Estas sequências em vídeo dão um ar nostálgico ao jogo, principalmente para quem jogou a série Fallout em seus primórdios.

Leia o manual! 

É sério, este subtítulo é o melhor conselho que posso dar a quem for desbravar o espaço em Horizon. Embora o tutorial do jogo seja bem esclarecedor, permitindo-o engatinhar e dar um pontapé inicial, muitas das opções ficam de fora dele, e não serão poucas as vezes que olhará para um comando sem ter a miníma ideia do que o mesmo faz.
Dito isso, irei repetir novamente: leia o manual. Ele contém 56 páginas e é bastante esclarecedor, explicando a função de cada ação no jogo separadamente, o que acaba evitando frustrações durante a jogatina. A “obrigatoriedade” da leitura do manual também contribui para o sentimento nostálgico transmitido pelo título.

Chegou a hora de mentir: só mais um turno! 

Não dá para evitar, Horizon consegue cumprir o que Sid Meier consegue em todos seus jogos, mesmo este não sendo um jogo de sua autoria: fazer com que você perca horas da sua vida jogando só mais um turno. A versão beta do jogo já se encontra sem bugs e o único travamento presenciado aconteceu ao tentar dar o famigerado Alt+Tab para dar uma olhadinha no Facebook, lembrando que o jogo foi testado em um Windows 8.

Outra modalidade que fritará seus neurônios é o design das espaçonaves. Nem adianta fugir, em algum momento você terá de mudar o armamento, ou suas opções ficarão limitadas. Embora seja interessante armar e adicionar funcionalidades à suas naves espaciais  (como equipar módulos para enviar tropas de abordagem), administrar o espaço disponível será uma pedra no sapato, e de certo modo esta atividade ocupará boa parte do seu tempo, ainda mais quando desbloquear novos armamentos.

Malditos Har'kan, minha vingança será maligna!
Durante as dez horas de jogo, explorei o modo padrão com história, no qual acabei sendo massacrado sem dó. Tentando minha sorte no modo clássico, consegui, em apenas algumas horas, consegui me aliar a duas raças e distribuir minhas colônias por três sistemas solares além do Sol, onde tenho domínios em Marte e Plutão. Conseguirei eu subjugar as nove raças e me tornar o maioral? Faça pouco da minha derrota vergonhosa na mão dos Har’kan e aproveite para deixar um comentário sobre Horizon logo abaixo!
Revisão: Leonardo Nazareth
Capa: Sybellius Paiva 

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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