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O general por trás do Limbo: Mundus, o rei demônio (DmC: Devil May Cry)

Dentre todos os antagonistas da série Devil May Cry, o mais perigoso, e notável, não poderia deixar de ser o rei de todos os demônios: Mu... (por João Pedro Meireles em 20/04/2013, via GameBlast)


Dentre todos os antagonistas da série Devil May Cry, o mais perigoso, e notável, não poderia deixar de ser o rei de todos os demônios: Mundus. Principal antagonista do primeiro jogo da franquia e do mais novo reboot da série- DmC: Devil May Cry, o general dos demônios é um líder frio e calculista, com um ódio profundo por Dante e sua família, além de um grande desprezo pela humanidade.

O demônio traído

Mundus sempre mostrou uma certa repugnância pela raça humana, característica compartilhada por muitos demônios, exceto por um: Sparda, pai de Dante e Vergil. O rei demônio, dois milênios antes dos eventos do jogo, arma uma invasão ao reino dos humanos com o intuito de controlar ambos os mundos; Sparda, seu general e braço direito, entretanto, acaba traindo Mundus. Após uma árdua batalha, Sparda derrota o exército do tirano e prende seu antigo líder no reino dos demônios, impedindo assim a invasão ao mundo dos humanos.

A vingança “demoníaca”

Mundus, contudo, consegue fugir do submundo, com um asco ainda maior pelos humanos, e um profundo e incontrolável desejo de vingança. Para realizar tal vontade, Mundus vai atrás do local onde Sparda morava com Eva e seu casal de filhos Nephilim (Vergil e Dante). Ao chegar, Sparda e Eva, já sabendo da chegada do rei demônio, salvam ambas as crianças (mandando-as para lugares separados) e tentam, futilmente, controlar a ira e o poder de Mundus. Movido pela vingança que tantos anos havia planejado, Mundus derrota Sparda e mata Eva, comendo o coração dela enquanto o mesmo ainda batia na frente de seu antigo general, que é enviado para o submundo para um castigo que, segundo todos os personagens do jogo que comentam tal destino, é pior do que a própria morte.

O controle nas suas mãos

Mundus tem uma personalidade típica de supremo antagonista. Frio, calculista, e sem a menor percepção de justiça ou pena com seus subordinados, o rei demônio não mede esforços para aumentar seu controle sobre seu reino e sobre os humanos. Para controlar a nossa espécie, Mundus resolve usar de uma técnica diferente da força bruta: o marketing. Fazendo uma espécie de lavagem cerebral na humanidade por meio de seus produtos demoníacos, normalmente disfarçados de junk food, ou de seus meios de comunicação, Mundus tinha todos sob seu controle, exceto aquele, que segundo as profecias, era o único capaz de matar o rei dos demônios: Dante, o Nephilim (lembrando que Mundus, pelo menos no começo de DmC, desconhece a existência de Vergil).


Para derrotar aquele que é seu único empecilho rumo ao controle total, Mundus não mede esforços para derrotar Dante, usando de todos os seus poderes para transformar a vida do protagonista no Limbo a pior possível. Suas ordens podem ser ouvidas e ecoadas através do mundo dos demônios, e basta uma palavra para que uma horda de seus comandados apareça para derrotar Dante.

O tirano do Limbo

Mundus é o maior antagonista da franquia da Capcom, em especial após o reboot que é DmC: Devil May Cry. Com uma personalidade marcante e digna do rei de todos os demônios, Mundus é mais que apenas um tirano, é um líder marcado pelo desejo de vingança e controle total de tudo e todos.

Revisão: Catarine Aurora
Capa: Felipe Araujo

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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