Impressões: skate. combina exploração e manobras radicais em uma experiência free-to-play

A nova obra da série skate. traz uma proposta interessante e fluida em um mundo aberto.

em 27/08/2025
skate.
é um novo jogo free-to-play da franquia da EA que está sendo desenvolvido pela Full Circle e será lançado em acesso antecipado no dia 16 de setembro para PC e consoles. Tivemos a oportunidade de conferir um pouco da experiência antecipadamente e foi possível ver uma estrutura fluida de gameplay que promete chamar a atenção.

Dêem boas vindas a San Vansterdam

A nova obra da franquia skate. leva o jogador a San Vansterdam, uma cidade grande moderna e bem ampla, cheia de lugares para explorar. Conforme avançamos pelas áreas, podemos encontrar rampas, corrimãos e outros objetos que podem ser usados para fazer manobras elaboradas.

Como alguém que nunca tinha jogado nenhuma das obras anteriores da série, meu primeiro contato com o jogo foi de aproveitar o tutorial e entender o funcionamento. A base da experiência é a capacidade de executar movimentos elaborados com um sistema de input simples baseado no uso do analógico direito do controle.

Após um breve tempo de aprendizado, o uso desse sistema se mostrou bem orgânico. Girar o corpo, segurar o skate ou engatar uma manobra após outra são processos simples e que podem se tornar elaborados conforme o jogador explora as suas opções.

Para poder aprender sobre o processo, há várias missões espalhadas pelo mapa e alguns tutoriais. Um detalhe interessante nesse sentido é a capacidade de criar marcadores para ter um ponto de referência para retornar quando uma tentativa de manobra dá errado.

Há ruas largas e movimentadas e grandes prédios que podem ser escalados. Além de andar de skate, o jogador pode se movimentar a pé e algumas paredes podem ser utilizadas para subir até o topo e vasculhar o que há lá em cima. Sem riscos de morte ou mesmo dano, o jogador está livre para explorar à vontade.

Customização e microtransações

Um ponto importante da experiência é a criação do seu próprio personagem, ainda mais tendo em conta que o foco é o multiplayer. Primeiramente, é possível escolher entre aparências padrão para começar e depois ajustar os detalhes como altura e porte físico. Embora haja uma boa quantidade de opções de cabelo, olhos e afins, senti que elas eram um tanto limitadas e específicas demais. Tive dificuldade de montar um personagem que me agradasse visualmente e acabei apenas seguindo em frente com uma opção “menos pior”.

As roupas iniciais são bem básicas e pouco expressivas em termos de estilo, mas essa é parte da lógica do jogo. A ideia é fazer missões e comprar novas roupas e outros elementos estéticos para customizar o personagem e seu skate para assim poder de fato chegar em algo mais alinhado a um estilo pessoal.

Para comprar novos itens, é necessário gastar fichas RIP que podem ser obtidas fazendo as missões que estão espalhadas pelo mapa. Elas podem exigir, por exemplo, que o jogador tenha uma performance avaliada em uma quantidade alta de pontos ou realize manobras específicas dentro de um limite de tempo ou um percurso específico.

Há vários desafios para encontrar, alguns dos quais estão ligados à campanha principal que apresenta mais a fundo San Vansterdam, enquanto outros são mais livres de contexto. Embora eu tenha jogado apenas sozinho, também vi que há missões especiais para incentivar o co-op.

Um ponto importante para se ter em mente é que a aquisição de roupas e outros itens cosméticos é feita por um sistema de lootbox, ou seja, o jogador escolhe um pacote e tira de forma aleatória alguma recompensa dele. Isso faz com que a obtenção das coisas seja uma aposta, o que pode ser bastante inconveniente.

Porém, felizmente, os desenvolvedores afirmam que esse elemento cosmético é a única coisa que estará associada a esse elemento de microtransação. Com isso, a expectativa é que explorar o jogo mesmo e aproveitar a gameplay seja algo agradável mesmo para quem pretende se manter estritamente free-to-play.

Outro fator interessante do jogo é que é possível encontrar músicas explorando os ambientes. Ao se aproximar de uma caixa de som, dá para coletar aquela música para ouvir. A expectativa é que as faixas sejam expandidas com o tempo e a chegada de novas temporadas e alcancem uma boa variedade de artistas.

Uma experiência honesta

No tempo que pude explorar o jogo, skate. realmente me pareceu uma forma honesta de reapresentar a franquia dentro de um formato free-to-play com microtransações. O sistema Flick-It simplificado, a liberdade de exploração e o sistema de missões formam um jogo que promete ser bem atrativo tanto para quem ama o esporte quanto para quem, assim como eu, tem pouco contato com ele até mesmo no campo virtual.

Revisão: Johnnie Brian
Texto de impressões produzido com prévia digital gentilmente cedida pela EA

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Ivanir Ignacchitti
é formado em Comunicação Social pela UFMG e costumava trabalhar numa equipe de desenvolvimento de jogos. Obcecado por jogos japoneses, é raro que ele não tenha em mãos um videogame portátil, sua principal paixão desde a infância.
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