A luta contra a eternidade
Em BloodRush assumimos o papel de um “forasteiro”, uma alma que acaba se vendo em um mundo estranho comandado pelo culto da eternidade, que derrotou a morte e fez com que toda a humanidade ficasse presa em um ciclo sem fim. Nesse além-vida estranho, ele encontra Morrigan e com o apoio dela começa a explorar esse lugar.
Assim, temos que encarar um ciclo de batalhas para tentar eliminar os inimigos e encarar os chefões. Quando falhamos, ainda temos a chance de ficar mais fortes, gastando o que conseguimos em novas habilidades passivas e ativas, além de conquistar outros upgrades com o tempo.
Em cada run, a ideia é que os bosses estão trancados atrás de um portão e, desse modo, precisamos entrar em salas de encontros menores para conseguir as chaves que abrem passagem. Cada lugar pode trazer chaves, poções para recuperar vida e benefícios que só ficarão ativos durante aquela partida, sendo perdidos com a morte.
As opções de upgrade temporário são geradas aleatoriamente e é possível que elas tenham boas sinergias ou sirvam mais como formas de expandir as competências do jogador. Em compensação, após um certo ponto, também se torna obrigatório ativar maldições que deixam os inimigos mais poderosos.
A base de tudo
Invariavelmente, nosso personagem possui determinados movimentos básicos que o jogador precisa dominar para poder se dar bem em combate. No mouse, temos os dois ataques principais: no clique esquerdo, a espada; no direito, a arma de fogo para atacar à distância.
A arma de fogo possui munição limitada que pode ser recarregada com o ataque básico. Ao mesmo tempo, temos também duas formas de nos movimentarmos rápido pelo cenário. Uma delas é usar um gancho para alcançar estátuas e inimigos distantes, rapidamente pulando pelo cenário, enquanto a outra é uma espécie de dash curto que permite esquivar mais rapidamente.
Saber alternar entre os movimentos e ataques e explorar os ambientes faz uma grande diferença para encarar os desafios. Em particular, vale destacar que nossa vida está em constante redução e eliminar os inimigos é uma forma de recuperar sangue, havendo também estátuas espalhadas pelos ambientes que são uma fonte importante de energia vital.
Caso o jogador seja atingido por um golpe fatal, em vez de morrer de uma vez, ele atinge o estágio de Último Suspiro. Nesse momento, a tela fica vermelha e um único golpe será fatal, ainda sendo possível se recuperar ao recobrar energia.
De forma geral, nesse ponto atual de desenvolvimento do jogo, BloodRush já apresenta uma enorme competência em seu planejamento de sinergias. É muito gostoso atacar as hordas de inimigos e se movimentar rapidamente pelos cenários para se manter em segurança. Junto a isso, a atmosfera sombria da obra é muito bem-feita e envolvente. Até mesmo as escolhas de palavras contribui para o aspecto um tanto abstrato da ambientação.Um dos poucos problemas do jogo no momento é a visibilidade de alguns inimigos dentro do mapa. Inimigos podem ficar em pontos muito escondidos da tela quando há paredes; além disso, há um bug em que o esqueleto arqueiro pode ficar na tela depois da morte. Quando o jogador está à beira da morte, a visibilidade de efeitos que também são vermelhos fica complicada, o que não parece ser intencional.
Uma experiência sólida de ação
O que é possível ver de BloodRush: Undying Wish em sua edição de acesso antecipado já é uma experiência rica em opções e que oferece um bom desafio. Novos chefes, armas, conteúdos e elementos de história serão lançados ao longo dos updates, mas o que está disponível já vale a pena explorar.Revisão: Ives Boitano
Texto de impressões produzido com cópia digital fornecida pela Lightmancer Studios









