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Sonic: os melhores jogos 2D da série

Dos consoles de mesa aos portáteis, vamos listar alguns dos melhores jogos do ouriço mais rápido do mundo.

em 06/01/2024

A franquia Sonic aborda a gameplay de alta velocidade em jogos de plataforma de diversas maneiras. A forma mais simples de realizar a divisão é categorizar os títulos entre 2D e 3D, que caminham lado a lado até os dias de hoje, e neste Top 10 destacarei alguns jogos 2D da série. A ordem pode variar conforme as preferências, mas os critérios buscam equilibrar tanto o gosto pessoal quanto a importância para a franquia e para os jogadores. Vamos começar!

10 - Sonic the Hedgehog: Triple Trouble (1994, Game Gear)

O quarto jogo de plataforma para o console portátil da Sega destaca-se como a aventura mais ambiciosa do Game Gear. Nesta jornada, Sonic e Tails não apenas enfrentam Robotnik, como também Knuckles e Fang the Sniper. O design de fases dos jogos de Mega Drive é mais visto em Triple Trouble do que nos antecessores 8-bits, mas mantém peculiaridades como power-ups especiais, além de introduzir alguns chefes interessantes e uma batalha final muito divertida.

Sunset Park Zone (Boss)

9 - Sonic Advance (2001, Game Boy Advance)

Após o término da era Mega Drive, Sonic não experimentou uma aventura 2D relevante até o lançamento do primeiro jogo da série em plataformas Nintendo, estreando no GBA. O título incorpora o estilo das fases das obras originais enquanto introduz elementos da era Adventure, como trilhos, ataques únicos e o design modernizado para os personagens. Embora sofra um pouco pela falta de originalidade, é uma produção indispensável à biblioteca do portátil.

Special Stage

8 - Sonic the Hedgehog CD (1993, Sega CD)

Um dos frutos resultante do conturbado processo de desenvolvimento do sucessor de Sonic 1. Enquanto a Sega americana ficou responsável por Sonic 2, CD representa a sequência idealizada pelos japoneses. O título introduz uma mecânica curiosa de viagem no tempo, uma abertura produzida pela Toei e uma trilha sonora que aproveita os benefícios da mídia óptica, tanto na versão japonesa quanto na ocidental. 

Entretanto, a aventura é atrapalhada por fases estruturadas de maneira confusa, que interferem diretamente nas viagens temporais. Apesar de burocrático, certamente é um jogo com personalidade.

Tidal Tempest Zone (JP)

7 - Sonic Superstars (2023, Multi)

A entrada 2D mais recente da franquia, Superstars possui o mérito de trazer fases inéditas 2D enquanto mantém a física fiel aos jogos de Mega Drive, mesmo construído em 3D. Os níveis especiais que foram feitos pensando nas habilidades dos personagens jogáveis e um dos melhores Special Stages da série são grandes adições à fórmula. 

Embora seja um título sólido, Sonic Superstars apresenta algumas inconsistências notáveis, como fases com mecânicas que contribuem pouco à experiência geral, uma implementação horrível de multiplayer e uma trilha sonora que enfrenta problemas de direção, tornando-a a mais fraca da série nos últimos anos — especialmente nas composições de Jun Senoue.

Sand Sanctuary Zone

6 - Sonic the Hedgehog (1991, Master System/Game Gear)

Um clássico para os brasileiros, o Sonic 1 de 8-bits oferece uma abordagem diferenciada para o personagem, concentrando-se intensamente em plataformas e na dinâmica dos pulos nos desafios. Apesar de incluir algumas fases da versão 16-bits, estas são concebidas de maneira completamente distinta, destacando uma das ideias mais interessantes que, lamentavelmente, só foi retomada em sua sequência: a busca pelas esmeraldas dentro das fases, em vez de coletá-las em um estágio especial. 

A trilha sonora ficou sob responsabilidade de Yuzo Koshiro, a única vez que o lendário compositor pôde liderar a parte musical de um título da série.
 

Jungle Zone

5 - Sonic the Hedgehog (1991, Mega Drive)

Um exemplo notável de introdução de uma nova franquia. A alta velocidade do protagonista e sua interação com o ambiente através da física já estavam presentes aqui. Adicione a isso os visuais inovadores para o Mega Drive em 1991, fases tematicamente criativas e uma trilha sonora atemporal, e temos um dos grandes clássicos da história dos videogames — sim, mesmo com a presença de níveis como Labyrinth Zone.
 

Spring Yard Zone

4 - Sonic Colors (2010, Nintendo DS)

A versão portátil do jogo do Wii pode ser considerada, na prática, o terceiro título da série Rush, já que compartilha da base estabelecida no jogo de 2005 e sua continuação. O ouriço também adquire os poderes dos Wisps ao serem coletados, e as fases são tematicamente as mesmas da versão principal. No entanto, a Dimps brilhou no design de níveis, minimizando problemas com abismos sem fundo, explorando eficazmente os poderes e oferecendo uma progressão mais fluida do que na versão do Wii, mesmo que resulte numa experiência curta.

Planet Wisp - Act 1

3 - Sonic the Hedgehog 2 (1992, Mega Drive)

Pensar que Sonic 2 é um caso de sucesso perto do quão problemático foi seu desenvolvimento é admirável. Produzida pela STI com alguns nomes da Sonic Team, a segunda aventura no Mega Drive evolui tudo do seu antecessor, principalmente ao balancear de forma mais efetiva a questão da velocidade com os momentos de plataforma.

A introdução de Tails e do Super Sonic e a trilha sonora absurda também são características do jogo mais vendido do Mega Drive, que apenas tem como contraponto o “efeito funil": as fases finais são bem inferiores à primeira parte da campanha, sequelas do complicado processo de produção.

Sky Chase Zone

2 - Sonic Mania (2017, Multi)

O verdadeiro retorno às origens da franquia ocorreu no aniversário de 25 anos, com um jogo criado por fãs que acertou em todos os aspectos. Mania é uma declaração de amor ao legado do personagem, oferecendo níveis com mecânicas inovadoras, visuais que proporcionam uma visão de como seria um Sonic 2D no Sega Saturn e uma trilha sonora que evolui e presta homenagens ao estilo da era clássica, nas mãos do talentoso Tee Lopes. O único ponto lamentável é que, dos doze níveis presentes, apenas quatro são totalmente novos; as outras fases são versões reinterpretadas de áreas clássicas.

Studiopolis Zone - Act 2

1 - Sonic 3 & Knuckles (1994, Mega Drive)

A conclusão da grande trilogia do Mega Drive não poderia ser melhor para a época. Inicialmente dividido em dois, a junção de Sonic 3 e Sonic & Knuckles por via da tecnologia lock-on presente no último dava uma experiência marcante, com fases excelentes e de grandes proporções e músicas com (o suposto) envolvimento de Michael Jackson, além do bom fator replay por conta de Knuckles possuir seus próprios caminhos. É um jogo quase perfeito em tudo que se propõe, terminando com chave de ouro a maior era da franquia.

Hydrocity Zone - Act 2

Menções honrosas

Mesmo não presentes na lista, há alguns jogos que merecem ao menos uma menção aqui: Sonic the Hedgehog 2 (8-bits), que aumenta a dificuldade da base da prequela; Sonic Pocket Adventures, título do Neo Geo Pocket que é um demake do segundo e primeiro jogo de MD; Sonic Advance 3, o final da trilogia do GBA que apresenta um bacana sistema de duplas; Sonic Rush, o primeiro título da franquia no DS, que introduziu o sistema de boost; e Sonic Rush Adventures, que adiciona um curioso sistema de navegação marítima dentro do que foi construído em seu antecessor.

Claro que Sonic é um tópico que gera diversos debates, e preferências com certeza são um dos assuntos que mais rendem. Comente sua lista nos comentários!

Revisão: Davi Sousa
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Estudante de enfermagem de 25 anos, está nesse mundo dos joguinhos desde criança. Fã de games com vibe mais arcade e arqueólogo de velharias, mas não abandona experiências mais atuais. Acompanha a mídia de podcasts, dublagem e ouvinte assíduo de VGM. Pode ser encontrado como @AlecFull e semelhantes por aí.
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