Hands-on

BGS 2019: Dragon Ball Z: Kakarot (Multi) traz fidelidade e nostalgia aos fãs da série

Com lançamento no Ocidente para início de 2020, o novo jogo da franquia promete recriar os principais momentos da fase Z.


Anunciado em janeiro deste ano como "Project Z", o novo RPG de ação de Goku e seus amigos ganhou um título oficial na E3. Nomeado Dragon Ball Z: Kararot, o game publicado pela Bandai Namco tem data de lançamento no Ocidente marcada para 17 de janeiro de 2020 para PS4, Xbox One e PC.

Quem visitar a Brasil Game Show 2019 poderá jogar a demonstração do jogo disponível no estande do Xbox e na loja da Panini. Testamos o game e vamos contar nossas primeiras impressões sobre Dragon Ball Z: Kakarot.


Em Kakarot, os fãs da franquia Dragon Ball poderão revisitar os principais acontecimentos da fase Z da franquia, desde a saga Saiyajin, com o aparecimento de Raditz, Nappa e Vegeta, passando por Freeza e Cell, até chegar à saga Boo. O RPG de mundo aberto contará com missões secundárias que responderão algumas dúvidas deixadas ao decorrer do anime.

A demo disponibilizada na BGS inicia-se com Goku, acompanhado de Piccolo, a caminho de enfrentar Raditz, seu irmão mais velho. Ao avançar para o local da batalha, encontramos alguns inimigos para aprender os comandos básicos de lutas. A jogabilidade pode ser confusa no começo, mas poucos minutos são o suficiente para se acostumar com o sistema de batalha. Os comandos básicos resumem-se a ataques físicos, de longa distância e acúmulo da barra de Ki. Uma vez completa, o botão LB no XBO, ou L1 no PS4, habilita os ataques especiais, como o Kamehameha. A movimentação do personagem é bastante fluída e possui ótima resposta aos comandos.



O confronto com Raditz, dividido em três fases, apresentou dificuldade até que desafiadora, mas a inteligência artificial do vilão é fraca, tornando-se fácil prever e esquivar-se dos golpes. Quanto à exploração do mapa, não foi possível ter uma boa noção pela demo, onde iniciamos em um ponto já próximo ao local da missão  sem nenhum tipo de interação no caminho, com exceção dos poucos inimigos de baixa dificuldade que apareciam. A viagem pelo mapa, na limitação da demo, foi feito com a nuvem voadora que está muito lenta, tirando um pouco a agitação que o jogo parece mostrar com suas lutas. A locomoção sem a nuvem é mais rápida, mas com o custo de um pouco de Ki.



Os gráficos seguem o clássico já conhecido pelos fãs, como na série Xenoverse e em FighterZ, com visuais cartunescos e extremamente fiéis ao original. A destruição de cenário também não poderia faltar, mas como a luta aconteceu no meio do nada e na maior parte do tempo no ar, pouco foi percebido neste quesito, no máximo uma ou outra cratera abrindo em combate próximo ao chão.



Dragon Ball Z: Kakarot será mais um prato cheio para os fãs da série. Recriação dos principais momentos da fase Z e sistema de combate são as apostas para o novo jogo de Goku e companhia, que pode ser uma das melhoras surpresas para o começo de 2020.

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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