Blast Test

God Eater Ressurection (Multi) traz batalhas e muita customização

Conferimos o novo God Eater em evento da Bandai-Namco.

Confesso que nunca havia jogado um título da série God Eater antes de ter a oportunidade de testá-lo durante o evento da Bandai-Namco. Joguei pouco mesmo jogos similares, como os Monster Hunter e Freedom Wars, ainda que tenha gostado deles, principalmente deste último. Sempre existia alguma outra coisa que disputava minha atenção e acabava me "impedindo" de continuar neles. Pode ser que isso me descredite completamente para afirmar o seguinte: God Eater Ressurection parece um daqueles jogos divertidos e viciantes.


Você vai ligando uma missão na outra, mudando seus equipamentos e customizando seu personagem e grupo sempre que está na área preparatória. Existe um grande número de equipamentos diferentes que, sobretudo, parecem modificar de maneira satisfatória as opções de combate. Aliado ao grande número de diferentes monstros e inimigos, isso acaba gerando várias possibilidades e estratégias mediante uma nova missão.

Isso existe em Monster Hunter e em Freedom Wars, e é um dos principais motivos que me levam a achar esse tipo de jogo potencialmente viciante. Mas isso não é suficiente se as missões e batalhas também não prenderem a atenção do jogador. As três missões disponíveis na demonstração (uma fácil, uma média e uma difícil) conseguiram me capturar. Nem vi direito o tempo passar, mesmo que tenham sido no máximo 15 minutos.


Em cada área eu joguei com um conjunto de armas diferente (uma para ataque à curta distância e uma arma de fogo) e gostei de como o personagem se movimenta com todas. Também achei interessante que podemos recarregar nossas armas de fogo batendo com as armas de curto alcance nos inimigos. Acaba impulsionando o jogador a engajar o inimigo de diferentes maneiras e não ficar apelando de longe. Até porque pelo que vi, ficar distante é uma forma bem segura de jogar, mesmo com os inimigos mais difíceis. É muito possível que existam inimigos que lidem bem com a distância, se aproximando com um ataque ou mesmo nos atingindo de longe.

De qualquer forma, senti que o combate está na medida certa. É frenético quando tem que ser, mas também dá espaço para "descansarmos" um pouco. O restante do grupo, que poderá ser composto por outros jogadores em modo multiplayer, me ajudou em algumas das batalhas, mas na mais difícil acabei tendo que me preocupar muito com a saúde deles. O que em alguns momentos traz uma experiência legal, mas em outros dá aquela sensação de que temos que ficar sendo babás ao invés de nos focar nos inimigos. Felizmente, qualquer problema nesse sentido pode ser solucionado através da jogatina cooperativa.


Um dos diferenciais do título é que ele é focado em um enredo, a despeito das várias missões e caças. Sendo um remake do primeiro jogo, ele conta os mesmo eventos, mas prepara, exclusivamente, o terreno para a sequência e dialoga com a série de animação lançada em 2015.

Os campos de batalha seguem uma linha parecida com a de Freedom Wars e, até mesmo, Soul Sacrifice. São cenários simples com grandes espaços abertos e algumas plataformas e ambientes mais fechados. Novamente, é bastante possível existam outras possibilidades durante o jogo, que tem uma duração bem grande. Outra coisa que me chamou a atenção foi o design dos inimigos, que me remeteu à Soul Sacrifice (novamente) e Bayonetta. São uma mistura de rostos humanos, com características animais e de representação de anjos e demônios.


God Eater Ressurection trará um conjunto de missões divertidas ligadas por uma narrativa focada no enredo. Com muitas opções de arma e customização, e a possibilidade de se jogar com outros jogadores, me surpreendeu. Estamos em um ano cheio de grandes lançamentos, e tantos outros jogos indie interessantes, mas é possível que eu dê uma chance para ele. Espero que dessa vez eu realmente me vicie.

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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