Mais do que um marsupial com uma máscara, conheça Crash Bandicoot

em 07/12/2013

Lançado originalmente em 1996 como mascote do primeiro PlayStation , Crash Bandicoot  fez um enorme sucesso durante sua geração. Com trê... (por Unknown em 07/12/2013, via GameBlast)



Lançado originalmente em 1996 como mascote do primeiro PlayStation, Crash Bandicoot fez um enorme sucesso durante sua geração. Com três títulos de plataforma e um spin­ off alá Mario Kart, acreditava­se que o mascote estava destinado à grandiosidade, em lugar de destaque dentro da família de consoles da Sony. Contudo, o passar das gerações e a mudança no estúdio responsável pelo jogo trouxeram para a série ares de mudança, tornando a franquia mais um título multi­plataforma, minando definitivamente sua posição como mascote da Sony.

Em algum lugar da Austrália…

Isso é um bandicoot selvagem
Crash era um marsupial normal, vivendo sua vida animalesca, sem maiores preocupações com o mundo. Foi em um estranho dia que o pobre animal e sua namorada, Tawna, foram capturados por dois malignos cientistas, para serem usados como cobaias do novíssimo Evolvo-­Ray, uma tecnologia capaz de antropomorfizar animais selvagens.

Ao ver o resultado, o maligno Dr. Neo Cortex decide fazer uma lavagem cerebral em Crash, para torná­o comandante de seus Cortex Commandos, uma equipe de animais geneticamente modificados para dominar o mundo. Contudo, o experimento de lavagem cerebral acabou se mostrando um verdadeiro fracasso, e Crash, agora biruta, consegue escapar do laboratório pulando ao mar por uma janela, mas sua amada ficou para trás. Sabendo que Crash voltaria por Tawna, Dr. Neo Cortex manda seus capangas atrás do marsupial, causando todos os eventos contados no primeiro título.

Um marsupial muito louco e seus amigos

Herói para alguns, vítima para outros, ou apenas lunático vestindo uma máscara indígena batendo em todos que entrarem em seu caminho. Ainda que tenha salvado por diversas vezes seus amigos animais, é um fato inegável que Crash Bandicoot endoidou. Com olhos de insanidade, este marsupial está sempre pronto para passar por cima daqueles que se colocarem contra seus amigos.


Além de sua família, composta por sua namorada Tawna e sua irmã Coco, Crash conquistou a amizade de diversas outras criaturas, como Aku Aku, a máscara, Polar, seu urso polar de estimação, Pura, o tigre, Spyro, o dragão e uma verdadeira trupe de animais vítimas do terrível Dr. Neo Cortex.

Por outro lado, sua personalidade e heroísmo também lhe renderam uma corja de inimigos de fazer inveja a qualquer super herói. Entre os malévolos exemplares podemos citar Uka Uka, a terrível máscara vodoo, Dr. Nefarious Tropy, mestre do tempo, Dr. Nitrus Brio, empregado do Dr. Neo Cortex, inventor original do Evolvo­-Ray, Madame Amberly, diretora da Academia do Mal, dentre outros.

Explorando suas possibilidades

Além de contar com diversos aliados na luta contra os malignos cientistas, Crash conta também com uma boa gama de habilidades. Além de suas habilidades quase marciais, podemos citar entre os talentos demonstrados pelo personagem ao longo de suas aventuras estão: dirigir karts, voar em jetpacks e cavalgar dinossauros.

A dinâmica por trás deste mar de ideias se reflete diretamente em cada título do marsupial. Enquanto os primeiros jogos no PlayStation mostravam um jogo divertido, mas ambientalmente restritivo, as gerações mais novas apresentaram cenários cada vez maiores e novas possibilidades de interação para o personagem, resultando em jogos semelhantes mas sempre diferentes o suficiente para garantir um certo ar de novidade.

Um mascote injustiçado

Sejamos sinceros, para um mascote que surgiu como símbolo da marca PlayStation e que conta com quase 20 anos nas costas, a situação atual de Crash Bandicoot não é das mais animadoras. A migração para o mundo dos títulos multi­plataforma que deveria servir para expandir a popularidade do personagem acabou sendo um tiro pela culatra, minando a exposição do personagem junto à marca da Sony. Fora isso, a constante mudança de estúdio por trás da produção dos títulos fez com que a série se tornasse apenas um produto a ser vendido, tirando muito da mágica que se tem quando os estúdios realmente se importam com a obra.

Atualmente perdido no limbo de séries sem previsão de retorno, torcem os fãs do mascote que ele volte para sua primeira casa, voltando ao lugar de destaque que conquistou no coração de toda uma geração durante  a década de 1990.

E você, querido amigo, conhece a série Crash Bandicoot? Jogou todos os dezoito títulos espalhados pelos mais diversos consoles e celulares? Curte vestir uma máscara indígena e sair rodopiando pela rua?O espaço abaixo é seu.

Revisão: José Carlos Alves
Capa: Douglas Ferndandes
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