Agentes norte-americanos e britânicos podem ter espionado gamers de World of Warcraft e da Live

em 11/12/2013

O jornal britânico The Guardian publicou ontem que agentes norte-americanos da NSA (Agência Nacional de Segurança) e britânicos da GCHQ ... (por Vitor Tibério em 11/12/2013, via GameBlast)

O jornal britânico The Guardian publicou ontem que agentes norte-americanos da NSA (Agência Nacional de Segurança) e britânicos da GCHQ (Sede de Comunicações do Governo) estariam monitorando jogadores dos jogos World of Warcraft e Second Life, bem como a Live, rede online da Microsoft.


O jornal afirma ainda ter recebido documento da NSA, datado de 2008 e intitulado "Exploiting Terrorist Use of Games & Virtual Environments" (algo como Explorando o Uso Terrorista de Jogos e Ambientes Virtuais). Segundo o documento, os jogos podem produzir um vasto material de conhecimento, e se devidamente explorados podem ser usados para construir perfis de pessoas através de suas interações e lista de amigos. Frise-se que as agências teriam capacidade até de monitorar as conversas por voz entre os usuários.

O objetivo desse monitoramento seria descobrir terroristas que poderiam estar escondidos nas dezenas de milhares de pessoas que usam esses sistemas, obtendo dados, como fotos, localização geográfica, etc.

A atitude das agências governamentais é no mínimo preocupante, visto que, se verdadeira, incorre em grave violação da privacidade dos usuários.

A Microsoft, comentando sobre o assunto, afirmou que não há evidências que sustentem que tal fato aconteceu, e que se ocorreu não foi com a aprovação da empresa. Ao lado de gigantes como Google, Yahoo!, LinkedIn, Facebook, Twitter e Aol., a Microsoft assina um documento que condena a vigilância não-autorizada de seus usuários.

Fontes: The Guardian e IGN
Capa: IGN

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