Analógico: Qual é o estereótipo de um zumbi?

em 06/01/2013

Zumbi é uma palavra muito ambígua. Quando você diz ela, você pode estar falando de uma praia do Rio Grande do Norte, de muitas bandas de ... (por Gabriel Toschi em 06/01/2013, via GameBlast)

Zumbi é uma palavra muito ambígua. Quando você diz ela, você pode estar falando de uma praia do Rio Grande do Norte, de muitas bandas de rock brasileiras ou até de Zumbi dos Palmares, o último líder do conhecido Quilombo dos Palmares. Porém, todos os que gostam do gênero de survival horror ou, até mesmo, de videogames logo vão relacionar a palavra “zumbi” aos mortos-vivos que sempre estão prontos para nos aterrorizar nos momentos mais assustadores da ficção. Eles nunca existiram, mas todos nós conhecemos muito bem. Qual será esse padrão de zumbi que tomamos como certo?

Mortos-vivos ou simples doentes?

Zumbis são criaturas vivas e mortas ao mesmo tempo, ou que apenas estão infectadas por uma patologia totalmente infecciosa (logo, nunca pergunte a um zumbi se a doença dele pega). Dependendo da história em que estas criaturas se encontram, eles terão uma origem diferente. Em filmes mais antigos, como o famoso A Noite dos Mortos-Vivos de 1968, a melhor definição parece ser a de corpos humanos mortos que, por causa de alguma força sobrenatural, acabam voltando à vida. Estes mortos-vivos acabam sendo lentos, cambaleantes e irracionais, como animais atrás de presas sem nenhum tipo de consciência.


Já em outras histórias, mais recentes que o filme de 68, os zumbis são bem mais fortes, inteligentes e rápidos já que são apenas pessoas infectadas por uma doença que as deixam com aparência e pensamento (ou falta dele) semelhantes a de um morto-vivo. Temos como exemplos de doenças zumbificadoras o Green Flu, de Left 4 Dead, e o T-Vírus, da série Resident Evil.

Este é o T-Vírus. Sabia que ele vem pronto para beber (só tem que agitar) como presente surpresa da TekPix?

Uma vez zumbi, sempre zumbi

Ei, eu conheço essa princesa!
Não importando a sua origem, os zumbis são sempre caracterizados como corpos cuja pele é apodrecida e cujas roupas são estragadas e praticamente desintegradas. Já que os primeiros zumbis da ficção eram considerados mortos-vivos, sua aparência e seu mau cheiro eram provenientes de seu habitat anterior, as tumbas de cemitérios por aí. Em algumas histórias, não são apenas os humanos que passam pelo processo de zumbificação: animais também podem se tornar zumbis, principalmente quando uma patologia zumbi se espalha.

O prato preferido desses seres são os humanos. Os mortos-vivos utilizam de seres humanos vivos como um real alimento, assim como podem utilizar outros animais. O contato físico com zumbis infectados podem fazer com que ocorra uma coisa pior que virar churrasquinho de morto-vivo: a partir de qualquer contato direto com um zumbi ou exposição à causa da transformação, a infecção ocorre pela patologia zumbificadora. Lembra aquele lema: “Se não pode com eles, junte-se a eles”?

Hora de se salvar!

Tudo bem, já conhecemos bastante sobre os zumbis, mas nada que realmente importasse se ocorresse o tão esperado apocalipse zumbi: como você pode se salvar de um zumbi. Já ouviu falar que você simplesmente deve dar um “tiro na cabeça”? Exatamente isso é que a ficção conta: ao danificar o cérebro de um zumbi ou quebrar o seu pescoço, você provavelmente ficará fora de perigo. Mas não se esqueça de que em algumas histórias ainda dizem que a cabeça de um zumbi continua viva - e tentando morder!

Não foi dia 21/12/12. Ainda bem, né?

Se você achava que os zumbis são apenas obras da ficção, saiba que algumas culturas trazem mortos-vivos em seu folclore. De acordo com o vodu (nem pense em “vodu é pra jacu!”), uma pessoa morta pode ser revivida por um feiticeiro. Na África do Sul, algumas comunidades ainda acreditam que um morto pode virar um zumbi por uma criança pequena. Realidade ou ficção, zumbis são um personagem-chave nas histórias de terror atuais. Se você tivesse de escolher como seriam, como você montaria o seu zumbi?

Revisão: Alberto Canen
Disponível na Revista Nintendo Blast #38


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sempre com projetos criativos, estranhos ou os dois ao mesmo tempo. desenvolvedor de software, game designer e escritor sobre as coisas que eu gosto.
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