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Análise: Temple Run (Android / iOS)

A sétima geração dos videogames foi marcada pelo boom  dos jogos casuais, liderados, em primeiro momento, pelo Nintendo Wii , mas passando... (por Ok em 28/12/2012, via GameBlast)

A sétima geração dos videogames foi marcada pelo boom dos jogos casuais, liderados, em primeiro momento, pelo Nintendo Wii, mas passando direto para as mãos dos donos de smartphones e tablets. Dentre eles, um dos estilos de jogo mais divertidos é, sem dúvida, o de "corrida infinita", onde você deve tentar percorrer o maior caminho que conseguir de uma vez só. E um dos games mais notáveis nesse estilo é o Temple Run.

Esquerda, direita, baixo ou cima?

Uma das melhores coisas em Temple Run é a simplicidade com que o jogo é tratado. Aqui não existe nenhum comando complicado ou sequências infinitas de botões a serem decoradas, sendo tudo tão intuitivo quanto deslizar o dedo na tela. No game, um explorador destemido rouba um ídolo misterioso de um templo sagrado, levando à fúria seus guardiões, uma espécie de macacos demoníacos. Enquanto foge do templo com o ídolo em posse, o explorador enfrenta diversos obstáculos, como buracos, árvores e cordas, e até mesmo lança-chamas. A câmera é posicionada nas costas do explorador e, para fazê-lo se movimentar de um lado ao outro da ponte, basta inclinar o smartphone ou tablet na direção desejada. Para que ele pule, é só deslizar o dedo de baixo para cima na tela, e para que ele escorregue pelo chão, basta deslizar o dedo de cima para baixo. Se encontrar uma bifurcação ou curva, basta deslizar o dedo da direita para a esquerda ou vice-versa, dependendo da direção que deseja que ele tome.

Nada como macacos demoníacos para te fazer correr.

Moedas e habilidades

Muitos poderes!
É claro que, se fosse só isso, o game não seria tão interessante a ponto de prender a atenção de milhões de usuários por tanto tempo. Assim, também existe a possibilidade de se conseguir moedas durante o caminho, que podem ser utilizadas para desbloquear novas habilidades e poderes, entre outras coisas.

Tais poderes incluem uma grande moeda, que te dá uma certa quantidade de moedas de uma só vez; a habilidade de se tornar invisível, escapando da maioria dos perigos; uma super-aceleração, que também te deixa invencível por um certo período; e, é claro, a possibilidade de se aumentar o valor das moedas disponíveis. Mas o poder que mais chama a atenção é o ímã de moedas, que faz com que seu personagem atraia todas as moedas próximas para si, aumentando em muitas vezes o nível da coleta. Em níveis mais avançados, o ímã é capaz, também, de aumentar o valor das moedas obtidas desta maneira.

O que pode atrapalhar o jogador mais "empolgadinho" é o fato de que esses poderes só estão disponíveis aleatoriamente, aparecendo vez ou outra durante a partida. É verdade que isso também contribui para a diversão dos mais pacientes, pois você nunca sabe qual poder vai aparecer, ou quando.

Além desses, também existem os itens de utilidade: Asas de Ressurreição e Vantagem na Partida. O item Asas de Ressurreição, como o nome já diz, permite que o seu personagem volte ao jogo, em caso de acidente. Já a Vantagem na Partida (Head Start, no original) permite que seu personagem já comece o jogo 1000 metros à frente, útil para conseguir moedas mais valiosas logo de cara.

Personagens e versões

Ajude Merida a fugir de Mordu.
Para finalizar, Temple Run conta ainda com a possibilidade de se desbloquear papéis de parede e até mesmo novos personagens, como uma forma de sair da mesmice. É verdade que os diferentes personagens são completamente iguais nos aspectos técnicos, mudando apenas visualmente, mas ainda é legal ver as diferentes frases que aparecem nas telas de fim de jogo, com novas piadas inclusas em cada personagem.

Temple Run é um jogo que fez tanto sucesso que até mesmo a Disney resolveu entrar na onda e criar o Temple Run Brave, misturando o mundo do filme "Valente" com o game da Imangi. Temple Run Brave, no entanto, não traz quase nenhuma novidade técnica para quem já se acostumou com o game original, incluindo apenas a possibilidade de se atirar flechas em alvos no decorrer do caminho, e alguns poderes especiais - além, é claro, de ser um jogo pago, enquanto o original é totalmente gratuito.

Por último, Temple Run foi trazido para o mundo real e transformado em um game físico. Já existe um jogo de tabuleiro da franquia - que parece bem interessante - e um de cartas - que não parece interessante. Pena que ainda deve demorar um pouco para novidades assim despontarem no Brasil.

E você ainda ganha um macaco de verdade para assustar as crianças!

Prós

  • Jogabilidade fácil e intuitiva;
  • Muitas horas de jogo garantidas pelas conquistas;
  • Jogatina casual que não enjoa;
  • Muitos poderes e personagens para desbloquear.

Contras

  • Alguns bugs irritantes podem te custar uma partida;
  • Necessidade de calcular muito bem cada pulo para pegar algumas moedas;
  • Nem sempre é tão divertido continuar jogando para conseguir mais moedas.

Temple Run - Android/iOS - Nota Final: 9
Visual: 7.5 | Som: 9 | Jogabilidade: 10 | Diversão: 10

Revisão: Bruno Nominato 

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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