A pesquisa
Game Brasil 2016 revelou que o público que consome videogames no país é majoritariamente composto por mulheres. Segundo o levantamento, as garotas representam 52,6% do total de pessoas que afirmam passar algumas horas por semana se divertindo em jogatinas virtuais. O estudo foi realizado pela Sioux, empresa de tecnologia interativa, em parceria com a Blend New Research, companhia de pesquisa especializada em consumo, e a Game Lab, divisão da ESPM dedicada aos jogos eletrônicos.
O crescimento do público feminino já era notado nas edições anteriores do estudo. Em 2013, a Game Brasil indicou que elas representavam 41% do total de jogadores, número que subiu para 47,1% na versão de 2015.
"No ano passado, já havia o indicador de que as mulheres brasileiras superariam os homens no mercado de jogos em um curto espaço de tempo e isso se concretizou. Porém, o tempo que elas jogam é menor do que o do sexo oposto e o estilo de jogos que elas preferem também caracteriza um comportamento mais casual", disse Guilherme Camargo, CEO da Sioux, através de nota.
O levantamento mostra ainda que o público brasileiro usa o smartphone como principal meio de acesso aos jogos, 77,2% dos entrevistados falaram que jogam no celular. Já os computadores são os mais queridos para 66,9% dos participantes da pesquisa e os consoles aparecem com 45,7% da preferência. Entre as pessoas ouvidas nesse estudo, somente 11% se consideram jogadores de verdade.
O console de mesa mais popular do Brasil continua sendo o
Xbox 360. 40,9% dos entrevistados disseram usar o videogame da
Microsoft. Na segunda posição ficou o
PlayStation 2, com 35,3%, e na terceira o
PlayStation 3, com 29,5%. Quando o assunto é o videogame mais querido, o
Xbox 360 também lidera. Para 31,9% dos entrevistados, o console é o favorito, seguido pelo
PlayStation 4, com 24,7% da preferência.
Outro aspecto abordado pelo levantamento foi o crescimento dos eSports no Brasil. 26% de todos os participantes da pesquisa confirmaram ter assistido a algum tipo de campeonato profissional, sendo que destes, 71,2% acompanharam a transmissão pela internet e 34,5% afirmaram que comparecem aos locais onde acontecem os torneios.
Para realização da pesquisa, foram entrevistadas 2.848 pessoas de 26 estados e do Distrito Federal, entre os dias 15 e 26 de fevereiro.