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"Vovô sempre quis me ensinar... a ir ao encontro do mais forte!" - 10 séries animadas baseadas em jogos

Se os filmes baseados em jogos normalmente rendem grandes bombas para cinéfilos e gamers, o mesmo não pode se dizer dos desenhos animad... (por Lucas Palma Mistrello em 02/05/2013, via GameBlast)


Se os filmes baseados em jogos normalmente rendem grandes bombas para cinéfilos e gamers, o mesmo não pode se dizer dos desenhos animados. Foram várias adaptações de qualidade com sucesso de crítica e público ao longo de muitos anos, tanto de origem Estadunidense como Japonesa. A lista promete ser bastante nostálgica, especialmente para quem está na faixa dos 20 a 30 anos, e para ser democrática, teve alguns critérios de seleção:
  • Não estão presentes OVAs ou especiais.
  • Ter sido exibido no Brasil, de preferência em TV aberta.
  • Ter Nascido como jogo antes de virar um desenho animado.

10 – Em que lugar da Terra está Carmen Sandiego?


Eu sei que muitos falarão uma dezena de outros desenhos e séries que poderiam estar aqui, e realmente poderiam, mas este aqui tem um mérito especial. Carmen Sandiego é uma série de jogos e desenhos educativos, e que se tornaram minimamente populares! Isso é um feito e tanto, aliás, apenas o fato de um entretenimento educativo não ser odiado já é digno de nota. Mario, por exemplo, tentou isso não só uma, mas várias vezes ao longo de toda sua carreira e fracassou triunfalmente em todas elas.

Os jogos da série Carmen Sandiego foram lançados para inúmeras plataformas na década de 1980, onde o jogador deveria, a partir de conhecimentos gerais de história e geografia, localizar criminosos ao redor do globo e até mesmo no passado. E Quando no tempo está Carmen Sandiego? foi a versão mais popular do jogo por aqui, recendo versões em português para vários sistemas, notavelmente pelo Sega Mega Drive e Master System.

Já a série animada foi baseada na busca de Carmen Sandiego ao redor da Terra, enquanto ela se dedicava a roubar monumentos em pontos turísticos do mundo todo. A cada viagem você aprendia mais sobre a cultura, história e geografia das regiões visitadas pelos protagonistas e nunca conseguia capturar a ladra. A série, que é de 1995, chegou ao Brasil em 1998 pela Rede Globo e foi vítima de uma exibição irregular tanto aqui quanto nos EUA, até ser encerrada em 1999.


9 – Super Mario Bros. 


Um dos jogos que tinham a maior chance de se tornar um fracasso ao ser transportado a outras mídias foi com toda a certeza Super Mario Bros., simplesmente pelo fato de o jogo não ter praticamente nenhum enredo.  Bom, aparentemente, isso parece ser uma opinião só minha, pois não faltaram tentativas de fazer isso na viradas das décadas de 1980 e 1990. E todas foram completamente terríveis. Do pavoroso filme live-action de 1993 à série - parte desenho, parte sitcom, parte talk show - tudo era muito bobinho, sem enredo ou forma definida, se aproveitando e manchando o nome do encanador bigodudo muito afora.

Para promover o jogo nos Estados Unidos, a Nintendo investiu em uma das maiores campanhas de publicidade de sua história, que contou com o filme “O Gênio dos Vídeogames” (The Wizard), lançado em 1989. Ainda, a Nintendo também investiu em uma das raras adaptações de qualidade de Mario para as telinhas, com o desenho The Adventures of Super Mario Bros. 3, chamado por aqui pela Rede Globo em 1991 de apenas “Super Mario Bros.”

O desenho foi muito curioso pela tentativa de estabelecer um senso de continuidade entre os episódios, característica não muito difundida nas animações estadunidenses, que levou, inclusive, na atuação dos personagens no mundo real. Em vários capítulos apareciam localidades reais e humanos normais interagindo com Mario, Luigi, Toad, Peach e Cia., mas sem deixar a desejar nas referências aos jogos.


8 - Caverna do Dragão


Sim, Caverna do Dragão, um dos desenhos mais cultuados de todos os tempos, é sim baseado em jogos, mais precisamente, no mestre dos RPGs mesa: Dugeons & Dragons, e em seus derivados, por consequência. Este é o nome original da animação, cuja a tradução por aqui a adaptação recebeu. E foi notável o lançamento destes jogos eletrônicos para várias plataformas na década de 1980.

A série animada também data desses anos, mas, por sua vez, teve uma duração bem reduzida: apenas 28 capítulos entre 1983 e 1985, contando a história de adolescentes que ao andarem na Montanha Russa “Caverna do Dragão” são transportados para um mundo assustador. Lá recebem armas mágicas do Mestre dos Magos (Dungeon Master) para enfrentarem os perigos perpetuados pelo terrível Vingador em um mundo assustador repleto de criaturas estranhas.

Apresentando um visual e enredo muitas vezes mais maduro e sombrio, o sucesso com o público infantil - o grande alvo das animações estadunidenses, diferente das japonesas que normalmente abrangem também adolescentes e, em escala reduzida, adultos - foi pequeno e a série foi cancelada, e seu final nunca produzido. No Brasil, nem mesmo seu início foi exibido, pois os acontecimentos na Montanha Russa eram apenas explicados na abertura da série, nunca exibida no país. Todo esse ar de mistério garantiu então um grande ar cult ao desenho que é exibido pela Rede Globo desde 1986.


7 – Mega Man NT Warrior


A guiada que o blue bomber deu em direção ao público infantil, com Mega Man BattleNetwork, felizmente, ao contrário do que poderia se esperar, só deu bons frutos. Rendeu uma série de jogos completamente nova que desenvolveu um dos sistemas de batalha mais criativos de todos os tempos, mesclando ação, RPG, RPG Tático e Card Game! Esta foi definitivamente uma contribuição gigantesca à biblioteca excelente do Game Boy Advance no início dos anos 2000.

Para aproveitar e desenvolver comercialmente os jogos, foi produzida, quase que simultaneamente, a série animada japonesa que por aqui ficou conhecida como Mega Man NT Warrior, com o enredo baseado diretamente no enredo do jogo. Enredo este que contava a história do garoto Lan e seu Net Navi Megaman.exe lutando num campo virtual contra terroristas da internet em mundo completamente conectado na rede, em mais de 100 capítulos. A adaptação foi bem fiel e concatenada, diferente da animação estadunidense baseada em Mega Man Clássico.

Infelizmente, por outro lado, o desenho animado sofreu sérias censuras e alterações na versão ocidental, começando pelo título ocidental que apostou num infame jogo de letras "NT Warrior". Vários elementos e cenas de ação mais explícitas foram suavizados, ou sumariamente cortados, do que foi distribuído nas Américas. Por aqui pintou na Fox Kids e na Rede Globo em 2004. A série inicial teve várias seqüências no Japão mas que jamais chegaram a este hemisfério.


6 – Medabots


Jogos onde crianças disputam ferozes rinhas legalizadas de animais não são novidade. Elas já existem desde meados dos anos noventa e, desde então, são sucesso garantido mundo afora. Crianças brigaram com espíritos, peões de brinquedo, cartas, carrinhos de controle remoto etc..  Bom, muito embora fossem robôs no lugar de animais (ainda assim as medalhas tenham inspirações em animais), Medabots foi um desses pioneiros, lançado para Game Boy em 1997. As crianças deveriam colecionar peças de robôs para montar personagens cada vez mais fortes e assim derrotar os robôs do resto da molecada.

Os jogos nunca conseguiram chegar nem perto da popularidade das demais séries baseadas em crianças colecionando coisas, nem aqui nem no Japão. Mas pegando carona no sucesso do desenho de Pokémon, lançado em 1998 na terra do sol nascente, a Natsume, desenvolvedora dos jogos, aproveitou e trabalhou na criação de um desenho animado para alavancar a venda dos jogos.

A empreitada deu relativamente certo no Japão, e posteriormente no mundo, chegando por aqui em 2001 pela Rede Globo e Fox Kids. Para felicidade geral da nação, o anime em si se provou ser muito bom, com ação acima da média para os desenhos animados infantis, um enredo bem encadeado (em especial pelo sistema de disputa bem inteligível, baseado nos recordes de lutas e assim culminando no campeonato mundial) e muito humor.

Cyyyyyberluuuuuuta!!


5 – Viewtiful Joe 


Um dos jogos mais criativos e marcantes de todos os tempos no que se refere ao erredo, Viewtiful Joew recebeu uma adaptação de grande qualidade para as telinhas em 2004. Sendo fiel ao enredo do jogo original, lançado em 2003 para o Nintendo GameCube, este contou a história do cinéfilo Joe e sua namorada sendo tragados pelo mundo dos filmes. Uma vez lá, Silvia, sua garota, é raptada pelo vilão e Joe é coagido pelo seu ídolo, Capitão Blue, a se tornar um super-herói e partir ao resgate de sua amada.

Destilando um humor fantástico, a série recebeu algumas censuras por piadas mais fortes na exibição dos Estados Unidos, assim como sequências de transformação e nomes mais comportados. Mas, felizmente, quando a versão brasileira foi adaptada, e transmitida pela RedeTV! e CartoonNetwork ema 2007, os cortes não ocorreram e os dubladores brasileiros foram autorizados a manterem as piadas.


4 – Fly: O Pequeno guerreiro


Um pouco de mago e muito de herói! Não são todos que sabem que o simpático desenho exibido por aqui no SBT no Sábado Animado em 1996 é originado de um Mangá de 1989, que, por sua vez é baseado em Dragon Quest, que àquela altura já possuía três títulos para o NES. A história é original, não sendo adaptação direta do ocorrido nos jogos, mas fortemente inspirada pelos enredos apresentados nos games.

No anime, Fly (Dai, no original) era um garoto, o único humano em uma ilha habitada por demônios e monstros. Mas estes eram criaturas do bem, pois há muito tempo bravos guerreiros haviam derrotado o Lorde Demoníaco Hadler, que despertava a energia maligna nos monstros. Um dos guerreiros era Avan, o instrutor de heróis, que aparece na ilha despropositadamente para treinar Fly. Durante o treinamento, o Lorde Demoníaco, que se acreditava estar morto, reaparece e Avan se sacrifica para salvar Fly. Este então parte numa jornada derrotar o terrível vilão.

A qualidade de Fly pode ser atestada por ser produzida pela Toei Animation, estúdio produtor de Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Slam Dunk, Sailor Moon e One Piece. Também, como nos jogos, teve participação direta de Akira Toyama na arte dos personagens e monstros.

Fly, como muitos desenhos exibidos na época, foi vitima uma exibição completamente irregular pelo SBT. Algumas semanas ele passava, em outras não, ou em horários diferentes, e ainda não era garantida a continuidade correta dos capítulos. Ainda assim, a distribuição na época foi responsável pela inesquecível música de abertura:


Fly / Fly / Fly / Quer a paz que o inimigo destrói!! 
Fly / Fly / Fly / Um pouco de mago e muito de herói!
Voar por terras distantes / Ser um herói de verdade!
Aprendi a usar a magia / em horas de dificuldade!
Vovô sempre quis me ensinar / um dia vou ter que aprender... 
Para lutar contras forças do mal / tudo a gente tem que saber!
Atender quem precisa de ajuda! A Justiça em primeiro lugar!
Pois todo o herói de verdade / pelo bem sempre tem que lutar!

3 – Pokémon 


Provavelmente o maior representante e fenômeno da parceria de séries animadas e jogos eletrônicos seja Pokémon. O sucesso do desenho alavancou as vendas dos jogos por todo o globo (que, claro, por si só já eram bastante populares). A Nintendo vendeu rios de Game Boys apenas para saciar a vontade da meninada de ser tornarem mestres Pokémon.

Dadas as limitações do portátil, foi o Anime que deu vida a muitas das coisas que só existiam em nossa imaginação. Foi também no desenho que começamos a ver os monstrinhos de bolso como animais que tinham sentimentos, personalidades próprias e laços de afeto com seus mestres. Fortaleceu demais toda a aura que cerca uma das maiores séries de jogos de todos os tempos.


Claro que nem tudo são flores. O desenho ficou repleto de fillers - capítulos que pouco contribuem o enredo geral, normalmente não previstos no roteiro original (mangás, ou jogos, no caso de Pokémon) - , fazendo o enredo caminhar em círculos muitas vezes, o que só tendeu a aumentar com a inevitável continuação da história de acordo com as novas sequências de jogos lançados.

Para balancear isso, a cada temporada era como se Ash começasse do zero novamente em suas habilidades: seus Pokémon enfraquecem e ele se torna um garotinho ingênuo e inexperiente, o que, fatalmente, o tornou um dos protagonistas mais odiados de todos os tempos dos desenhos animados.

2 – Digimon Adventure


Não quero iniciar nenhuma flamewar aqui, e gostaria de deixar claro que os jogos de Pokémon são muito melhores que os de Digimon, mas no campo das animações não sei se a situação se mantém igual. Enquanto Pokémon sempre teve uma roupagem bem leve, em formato quase estadunidense de animação – histórias mais ou menos individuais sem uma continuidade direta entre um capítulo e outro – e com pouca tensão ou mesmo dificuldades enfrentadas pelos protagonistas, Digimon Adventure foi numa linha mais tradicional dos animes japoneses.

Uma longa e diretamente encadeada história acompanhou a trajetória de sete crianças que se transportam para um mundo complemente desconhecido, habitado pelos monstros digitais, e que já possuía seus próprios problemas - a serem resolvidos pelos heróis, claro. A dificuldade que os personagens enfrentam ocorre por todo o seriado, mesmo nas atividades mais simples como comer e dormir, causando uma empatia grande pelos digiescolhidos, e claro, a sede de entender todo aquele universo completamente desconhecido.

Digimon teve várias outras séries, mas apenas Digimon Zero Two foi uma continuação direta que, embora fosse de alta qualidade e explicava muito dos mistérios da primeira temporada, não tinha o clima de desconhecido que coroava Adventure. O anime foi exibido no Brasil pela Rede Globo e pela Fox Kids em 1999.

(Segue abaixo o vídeo com a versão de Portugal da abertura de Digimon Adventure, uma versão muito melhor que a nossa para a língua portuguesa)


1 – Street Fighter II: Victory


Todas as reclamações que podem ser feitas para os desenhos anteriores (fillers, falta de caracterização dos personagens, excesso de personagens, infantilização, sede de venda de jogos e etc) são completamente incompatíveis com Street Fighter II: Victory. Ele foi baseado, claro, nos jogos (até a versão The New Challengers) Super Street Fighter II, lançados entre 1991 e 1993. A animação japonesa foi ao ar pela primeira vez em 1995, produzido pelo estúdio TAC, experiente na produção de desenhos baseados em jogos, e no Brasil chegou em 1998 pelo SBT.

Com muito sangue e pancadaria, a adaptação não deveu em nada aos jogos. Adicionando profundidade aos personagens e concatenando suas histórias, o enredo do seriado era bem encadeado e bem fechadinho, afinal, foram apenas 29 capítulos. Claro, a adaptação não foi 100% igual à mostrada nos jogos, mesmo porque são duas linguagens diferentes de mídia, mas todas as mudanças foram extremamente boas e contribuíram para desenvolver os diferentes roteiros.

A principal virtude do anime é dar sentido às várias trajetórias dos diferentes personagens com um enredo linear, e sem se tornar um emaranhando descontrolado de aparições de personagens sem o mínimo de critério ou objetivo narrativo. Algo comum aos desenhos baseados em jogos de luta, como ocorreu com a fraca adaptação da série animada de Mortal Kombat, também com a animação estadunidense sobre Street Fighter, ou então como o próprio filme de live-action baseado neste jogo.

A qualidade de Street FIghter II: Victory às vezes passa a impressão de que o jogo foi baseado nele e não o inverso. E como já diria a frase sempre pronunciada ao final de cada episódio:

Nós vamos ao encontro do mais forte!



Menção Honrosa: Mega Man


Apesar de ter mais de 100 jogos no currículo, o azulzinho teve relativamente poucas adaptações para as telinhas, além de alguns OVAs, fora Mega Man NT Warrior, a única outra aparição foi a adaptação do Mega Man Clássico pelo estúdio estadunidense RubySpears em 1994. Não foi o melhor dos desenhos, o estilo de animação dos EUA normalmente é pautado por episódios mais ou menos isolados entre si, sem uma noção clara de continuidade, o que prejudicou o andamento da série. Os RobotMasters, por exemplo, apareciam sem critério ou cronologia dos jogos, além de notáveis diferenças de desenho dos protagonistas Mega Man e Roll, e de comportamento do antagonista Protoman. Ainda assim o desenho divertiu bastante quando passou por aqui no Brasil em 1997 no Sábado Animado do SBT.


E para vocês? Quais foram os desenhos animados baseados em jogos mais marcantes de suas vidas? 

Revisão: Jaime Ninice
Capa: Douglas Fernandes

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Mega Man pode ser um desenho ruim e cheios de discrepancias com os jogos, mas seja por bem ou por mal, essa coisa foi quem me introduziu ao universo do azulzinho, que posteriormente se tornou minha série de jogos favoritos. Embora um lixo, ele teve sua parte na minha vida.
    Fly (DQ Dai no Daibouken) foi outro que me marcou muito. Era um dos meus animes favoritos na época e ainda lamento que ele foi cancelado, até pq o mangá é muito bom até hoje.

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  2. poderiam mencionar bomberman jetterz...um anime muito da hora do bomberman, apesar de ninquem mais lembrar que ele existe...

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  3. De fato, Pokemon ficou maçante depois de um tempo. Quando o anime começou, ele tinha aquele gosto de anime típico dos anos 90, fazendo até mesmo várias referências à cultura japonesa, e não só aos jogos. Hoje em dia, além dos enredos serem reciclados de tramas de episódios antigos várias e várias vezes, o anime não foje nem um pouco da cultura dos games. Não há mais piadas envolvendo os clássicos leques de papel, ou mesmo um episódio com alguem vestindo yukata em um festival típicamente japonês. Eu acredito que o sucesso das primeiras temporadas se deviam não só ao fator continuidade e ao Satoshi/Ash amadurecer ao decorrer da série, mas também à liberdade que o anime adotava ao não se prender somente às mecânicas e localidades do jogo.

    Antigamente havia a disputa de qual anime era melhor: Digimon Adventure ou Pokemon. Hoje é uma pena, mas DIgimon Adventure ganha de lavada. Mas assim como Pokemon, considero as primeiras temporadas as melhores. E quanto a Medarots/Medabots, o anime é muito melhor do que o game. A Capcom bem que poderia fazer um anime, e não só um OVA, da série Rock Man X/Mega Man X até o X5, onde o Zero morre.

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  4. Ah, sim, antes que eu me esqueça, Dungeons & Dragons pode não ter feito muito sucesso com o público infantil nas américas por causa do enredo sombrio, mas duvido que exatamente por causa disso não houvesse uma legião de adolescentes e adultos vidrados no desenho. Uma pena que a série foi cancelada por causa disso, porque é uma das melhores animações americanas que eu já vi, se não a melhor.

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