Novamente, jogos violentos "estão na mira" dos senadores do EUA

Mais uma vez, o senado americano é palco de discussões acerca da violência presente nos videogames. Jogos estão sendo apontados como influên... (por Elias Trizotti de Mattos Junior em 06/04/2013, via GameBlast)

Mais uma vez, o senado americano é palco de discussões acerca da violência presente nos videogames. Jogos estão sendo apontados como influência a atos violentos reais, para variar. Desta vez, temos a senadora Dianne Feinstein ligando videogames a tiroteios recentes, e afirmando que o congresso poderá intervir caso a indústria "não mude suas ações". Feinstein acredita que jogos violentos "têm um papel muito negativo para os jovens e a indústria deve tomar nota disso".


Feintein também fez referência ao incidente ocorrido em Newton, Connecticut - onde um jovem de 20 anos entrou na escola elementar de Sandy Hook e matou vinte e seis pessoas, suicidando-se em seguida. Na época, o assassino foi descrito como "obcecado" por Call of Duty: Black Ops e Dynasty Warriors por diversos tabloides.

No ano passado, conforme noticiamos, o senador americano Jay Rockfeller havia apresentado um novo projeto de lei ao congresso americano para investigar o impacto social dos jogos violentos sobre as crianças, pois ele acredita que "as grandes corporações, incluindo a indústria dos jogos, fazem milhares de milhões em marketing e vendas de conteúdos violentos às crianças".

Vale lembrar que assim como na indústria cinematográfica, por exemplo, temos conteúdo para todas as idades. O mesmo ocorre nos videogames. Portanto, o que deveria ser discutido não é a conduta das empresas na produção desse tipo de conteúdo, e sim, o acesso que crianças e jovens têm a ele.


Fonte:  IGN

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. É fácil jogar a culpa desses crimes em cima de uma indústria recentemente nova e fingir que o fácil acesso a armas de fogo, aumento de desmprego, convivência com pessoas perigosas, baixo nível de escolaridade e violência dentro das escolas e dos p´roprios lares americanos não existem por pura conveniência.

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