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Dez jogos Indie que marcaram a indústria de games independentes

Conheça e relembre algumas das figuras que contribuíram para o crescimento do mercado Indie de games.

 Os jogos independentes cresceram no mercado e hoje conseguem se destacar até mesmo entre grandes lançamentos first-party de consoles. Mas para isso, eles tiveram de suar muito para provar que mecânicas audaciosas e enredos mirabolantes também são fontes de diversão duradoura. Os anos por volta de 2012 foram recheados de projetos promissores no Newgrounds, games indie e filmes como “Indie Game – The Movie” que chamaram a atenção dos gamers. Vamos conferir quais são alguns desses títulos.

Terraria (Multi)

Desenvolvido pela Re-Logic e inicialmente lançado no Steam em 2011, posteriormente disponibilizado para consoles, Terraria conquistou fãs dos gêneros plataforma, RPG e sandbox com uma infinidade de atividades (como batalhas contra bosses, eventos inesperados, NPCs desbloqueáveis, uma infinidade de itens e muito mais) para se realizar além da liberdade construtiva e um modo multiplayer bem implementado.


A arte e perspectiva 2D foi de boa funcionalidade com as mecânicas de construção, e como se não fosse suficiente, o jogo continuou a receber atualizações com conteúdo significante por anos após o seu lançamento. O título também tem suporte a modificações da comunidade, desta forma ainda alcança números significativos de jogadores ativos na atualidade.

Cave Story (Multi)

Também conhecido por Dokutsu Monogatari, se trata de um jogo de plataforma 2D com inspirações em Metroid e Castlevania. Apesar de ter sido lançado oficialmente no final de 2004, Cave Story aproveitou o crescimento do cenário de games independentes para dar as caras no Steam em 2011 com uma versão melhorada denominada Cave Story+ (Multi) que atingiu um público ainda maior.










Cave Story é considerado um dos jogos independentes mais renomados de todos os tempos. O jogo ganhou destaque principalmente por ter passado por um período de desenvolvimento de cerca de 5 anos, por uma única pessoa: Daisuke “Pixel” Amaya.

Braid (Multi)

Braid chamou muita atenção em seu lançamento em 2008 principalmente por sua arte baseada em pinturas e sua bela trilha sonora. Além de implementar uma história rica para o game, a desenvolvedora Number None também fez uso de uma mecânica que dava ao jogador a habilidade de rebobinar o tempo para criar puzzles curiosos e desafiantes, exigindo atenção aos mínimos detalhes para encontrar a forma mais eficiente de resolver um problema. A história do jogo e seus desenvolvedores é uma das três citadas no filme “Indie Game – The Movie”.


Hotline Miami (Multi)

Hotline Miami é um dos grandes exemplos de que bizarrices também tem seu charme. Desenvolvido pela Dennaton Games e apresentando um gameplay caótico e brutal baseado em cores fortes e perspectiva de cima, os jogadores são incentivados e recompensados por pensar de forma ágil em meio de situações aparentemente impossíveis em um cenário alternativo de Miami em 1989. A mecânica de habilidades especiais baseadas em máscaras e a trilha sonora do game conquistou uma respeitável gama de fãs.

Castle Crashers (Multi)

Disponibilizado inicialmente para Xbox 360, é impossível falar de games independentes sem citar o beat’em up da Behemoth Games Castle Crashers. Dos mesmos criadores de Alien Hominid (Multi), o jogo apresenta situações ridículas e inesperadas que se tornam ainda mais cômicas na companhia de amigos no modo cooperativo. Com uma história simples, muitos minigames, customização considerável de estilo de jogo e a opção de progredir com diversos personagens, Castle Crashers conquistou um fator de rejogabilidade incrível, principalmente em comparação aos seus competidores de gênero.


FEZ (Multi)

Com uma arte pixel art e trilha sonora de tirar o fôlego, FEZ coloca o jogador na pele de Gomez, uma criatura que sai em jornada da busca de sua existência em um mundo em que a perspectiva pode ser manipulada para alternar caminhos e descobrir itens escondidos. O jogo apresenta diversos easter eggs, mistérios e coletáveis desafiantes.

Apesar de ter uma Metascore de 91/100, FEZ é um exemplo de que criatividade e talento não são as únicas coisas necessárias para o ingresso no mercado de jogos independentes. Apesar de ser um ótimo game e mais um dos citados em “Indie Game – The Movie”, sua desenvolvedora Polytron Corporation passou por diversas dificuldades que refletiram em atitudes precipitadas de um de seus principais integrantes, Phil Fish. O desenvolvedor decidiu deixar a indústria de games após perder a paciência com críticas e provocações.

Bastion (Multi)

Desde o seu primeiro título, Bastion, a desenvolvedora Supergiant Games já era sinônimo de qualidade narrativa e artística. Com uma boa variedade de armas, uma atuação de voz excelente, uma história envolvente e uma arte colorida, mas misteriosa, o jogo foi o começo da jornada de muitos jogadores pelo mercado de games independentes. É inevitável dizer que o apoio da Warner Bros. Interactive Entertainment, responsável por publicar o jogo, contribuiu para a popularização da aventura.


The Binding of Isaac (Multi)

Macabro e sanguinolento, The Binding of Isaac, desenvolvido em 2011 por Edmund McMillen, o mesmo criador de Super Meat Boy, era um dos jogos que entretinham os primeiros usuários da plataforma de streaming Twitch, devido seu fator de geração aleatória e desafios nos quais o jogador tem de se adaptar aos itens que tem e cada situação em que é submetido. The Binding of Isaac é outro indie com enorme valor de rejogabilidade, permutação de itens, variedade de chefes e múltiplos finais.


Super Meat Boy (Multi)

Basta desenhar a silhueta do protagonista de Super Meat Boy e descobrir que a grande maioria dos gamers é capaz de descobrir a identidade portadora da característica para entender o sucesso do jogo. O game de maior destaque no filme “Indie Game – The Movie” coloca o jogador no controle de um bloco de carne que deve passar por estágios de plataforma de grande dificuldade para salvar sua namorada.


A atenção e agilidade simultaneamente necessárias tornou o jogo um sucesso de speedrunning, além de um grande exemplo de jogos easy to learn, hard to master (fácil de aprender e difícil de dominar). Lançado em 2010, o protagonista do jogo se tornou um grande mascote dos jogos independentes. 

Minecraft (Multi)

Chega a ser incrível pensar que o popular sucesso de vendas hoje na posse da Microsoft tem suas raízes no cenário de games indie. Minecraft foi desenvolvido pelo sueco Markuss Persson (Notch) e Jens Bergensten (Jeb) em nome do estúdio Mojang. Apesar da aquisição do jogo pela Microsoft ter contribuído para a expansão do alcance do game, a liberdade, estilo de arte e grande popularidade no YouTube foram a chave para um sucesso a ponto de atingir um total de mais de 144 milhões de vendas e 74 milhões de jogadores mensais em atividade.

Desde a sua primeira versão pública, Minecraft cresceu de forma imensurável, e continua a conquistar novos jogadores e trazer veteranos de volta com atualizações de conteúdo.


 Menções Honrosas

Vários outros jogos independentes marcaram presença, conquistaram críticas de respeito e contribuíram para uma maior exposição do mercado em que se inserem nesta época, como:
  • Blocks That Matter (Multi)
  • Spelunky (Multi)
  • Journey (PS3/PS4)
  • Skullgirls (Multi)
  • Limbo (Multi)
  • Dungeon Defenders (Multi)
  • Snapshot (Multi)
  • Monaco (Multi)
  • Thomas Was Alone (Multi)
  • Don't Starve (Multi)
  • Papers, Please (Multi)
  • Plants vs. Zombies (Multi)
  • Dustforce (Multi)
  • Bit Trip Runner (Multi)
  • Machinarium (Multi)
  • VVVVVV (Multi)
Revisão: Farley Santos

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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