Blast Log

Diário de bordo E3 2016: o dia das conclusões

É chegada a hora da despedida.

Finalmente a E3 chegou ao fim. Para um iniciante como eu na arte de cobrir eventos de videogames, esta semana foi uma experiência inimaginável. Conheci alguns ídolos meus da indústria e da mídia, joguei alguns dos títulos que mais antecipamos para 2016 e 2017 e andei muito.

O último dia já começa com aquele espírito de final de festa: todos conversando sobre o que pretendem fazer nas últimas horas de E3 e planejando para encerrar a cobertura no final do dia. Meus objetivos, além de meus agendamentos com Telltale, Square-Enix e Deep Silver, eram jogar Horizon Zero Dawn na Sony, ReCore na Microsoft se a fila não fosse muito longa e, se sobrasse tempo, jogar The Legend of Zelda: Breath of the Wild mais uma vez.

Neste ano, a Sony estava agendando horários para conhecer os jogos através de um aplicativo, o Playstation Experience, e, apesar de um bug problemático no início do dia (a hora para agendar era depois do horário do agendamento em si), consegui marcar para jogar Horizon Zero Dawn. Agendado, fui dar uma olhada na Microsoft. Fila fazendo curva? Não, obrigado.

Aproveitei o tempo para tirar algumas fotos na área e, após jogar a demonstração da Sony, fui para o pavilhão das salas de reunião para assistir a uma demo de Batman: The Telltale Series, que foi jogado numa réplica do Batcomputador (não confunda com o Blastcomputador, peça central da Blastcaverna). De surpresa, surgiu um agendamento com a Warner. Fui lá com esperança de jogar Injustice 2 ou Batman Arkham VR, mas acabei me contentando com LEGO Dimensions que estava prontamente disponível.

Sem tempo para perder, direcionei-me à Square-Enix onde eu e o Rafael participamos de uma conversa com Naoki Yoshida, diretor de Final Fantasy XIV Online. Apesar de eu não conhecer muito bem o trabalho do cara, foi interessante ouvir a visão dele sobre desenvolvimento de jogos, em particular um MMORPG.

Depois disso, fui rapidamente comer um tradicional frango frito gorduroso americano para poder correr até a Deep Silver, onde joguei Agents of Mayhem. Saindo de lá, faltava pouco mais de uma hora até o fim do evento. Andando perto da fila de ReCore novamente, encontrei meu amigo Elias, que conheço há tempos da comunidade Metroid, e resolvemos tentar encarar a fila de Zelda para nossa última chance. Acabou dando certo e consegui mais alguns minutos com Breath of the Wild.

Saí do pavilhão das first-parties para tentar achar um lugar para comprar uma camiseta da E3 — swag é sempre importante. Encontrei com Jose Otero, do IGN, e conversamos um pouco sobre o que achamos de Breath of the Wild. Peguei minha camiseta e fui ver o tal E3 Live, que se situava perto de onde havia sido o EA Play. Contudo, o evento estava muito fraco e não fiquei ali por muito tempo.
Finalmente peguei o metrô de volta e voltei ao hotel para escrever estes textos. Ainda tenho mais impressões para compartilhar, então fiquem ligados!

Revisão: Ana Krishna Peixoto
Capa: Ana Krishna Peixoto

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


Disqus
Facebook
Google