Entrevista

Call of Duty: Black Ops 3: conversamos com Jay Puryear, produtor da série

Com modo coop inédito na série, bons gráficos e multiplayer intenso, novo jogo da série promete honrar nome da franquia.

Entre a grande lista de jogos presente na BGS 2015, não tem como não reparar que uma das maiores filas para jogar é do mais recente jogo da série Call of Duty, Black Ops 3, desenvolvido pela Treyarch.


Por mais que muitos critiquem e já apontem que a série já está se desgastando, o exército de fãs de CoD ainda é gigante. Mas mesmo assim, é possível notar que o terceiro capítulo da série Black Ops traz novidades que pretendem dar novos ares à franquia. Pelo menos foi a sensação que tive ao jogar uma partida do multiplayer e ter uma breve e agradável conversa com  Jay Puryear, diretor de desenvolvimento de marca da Treyarch.

A primeira coisa que conversei com ele foi sobre a campanha singleplayer, que já havia sido destaque na apresentação da Sony, na quinta-feira. Jay ressaltou que todo um cuidado especial foi colocado nessa parte do game. Começando pelo inédito modo cooperativo, que permitirá que até quatro jogadores avancem juntos, do começo ao fim da história. O design das fases foi pensado para todos atuem como um time, levando desafio ao jogadores.

Já que eles estão dando essa atenção maior à campanha, perguntei sobre a trama em si, que se passa 40 anos após Black Ops 2. Jay não deu muitos spoilers, mas frisou que o time de desenvolvimento investiu bastante nisso. Aqueles que gostaram dos jogos anteriores da série deverão ficar muito satisfeitos de como o enredo irá de desenrolar nesse jogo. E sim, podemos esperar por toda a ação frenética de CoD.

Jay Puryear. Foto: Matias Lessa Vaz
Seguimos então para o famoso multiplayer. Peguntei a Jay quais seriam os atrativos dessa nova versão para quem já é habituado com a série e para aqueles que nunca jogaram CoD. Para ambos os casos, o produtor me afirmou que ninguém sairia decepcionado. Ajustes finos foram feitos para refinar ainda mais as mecânicas de combate.

O balanceamento das classes também foi uma das grandes preocupações. Na demo da BGS haviam seis classes disponíveis, mas serão nove ao todo no lançamento. Cada uma delas com suas características únicas, mas sem uma vantagem muito grande para alguma delas. O objetivo é que cada jogador encontre o perfil que mais se encaixa ao seu estilo de jogo, não tendo que jogar de outra forma só porque classe X ou Y é mais forte. Isso até ele me falar que teremos um lança-chamas. Agora eu só quero queimar o mapa inteiro!

Por fim, falamos rapidamente sobre o cenário competitivo de Call of Duty. Mais detalhes deverão ser divulgados nos próximos meses, mas Jay já adiantou que haverá uma temporada com várias competições, com as finais ocorrendo por volta de agosto/setembro. E as premiações devem chegar a US$ 3 milhões.
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Mesmo não sendo um jogador hardcore de CoD, gostei do que vi no pouco tempo que joguei a demonstração da BGS. A ação frenética, característica da série ainda está lá, mas ainda assim, eu não me sentia perdido ou sem a noção do que fazer. Faltou só a habilidade do jogador mesmo.

Call of Duty: Black Ops 3 sai no dia seis de novembro, para PS3, PS4, XBO, X360 e PC. Lembrando que as versões dos consoles da geração passada só terão a parte multiplayer do jogo.

Formado em Game Design, desistente da Matemática Aplicada e atualmente cursando Jornalismo. Ainda aguardo o retorno triufal da Sega, fã de Metal Gear, Dark Souls e várias coisas vindas lá do Japão.
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