Crítica canadense inicia projeto em defesa dos direitos femininos nos videogames

Anita Sarkeesian, uma crítica defensora dos direitos femininos, inciou um projeto ambicioso com foco nas participações femininas nos games .... (por Unknown em 09/03/2013, via GameBlast)

Anita Sarkeesian, uma crítica defensora dos direitos femininos, inciou um projeto ambicioso com foco nas participações femininas nos games. Titulado de Damsel in Distress (Damas em Perigo), a série de vídeos da crítica propõem uma nova visão sobre a participação das mulheres nos videogames, por exemplo: Você já se questionou do por quê Peach, a Princesa do Reino Cogumelo, sempre ser a sequestrada? Confira:

Mesmo sendo criticada, ameaçada e agredida verbalmente, Anita dá continuidade aos seus planos em defesa dos direitos femininos, desta vez com uma série de vídeos voltados à participação das mulheres nos videogames, estes criticando, explicando e questionando a participação dos ícones femininos no jogos desde suas origens. O atual projeto titulado de Damsel in Destress (Damas em Perigo) havia iniciado com uma "arrecadação" no Kickstarter e tinha como meta a marca de 6 mil dólares (cerca de R$ 11,500), mas mesmo com todas as ofensas, ataques e críticas, ela recebeu uma quantidade MUITO maior que a estimada. Com cerca de 160 mil dólares, a série já possui seu primeiro episódio e este questiona diretamente a participação de alguns personagens icônicos nos videogames, por exemplo: "Por que as 'guerreiras' sempre têm de utilizar alguma roupa com apelo sexual?", ou "Por que Zelda sempre tem de ser salva por Link?", ou até "Por que Krystal, de Star Fox Adventures (GC), não pôde ter seu próprio jogo e acabou se tornando mais uma 'dama em perigo'?".

O vídeo mostra isso e mais de uma forma crítica, mas respeitosa. Confira o vídeo:


A crítica ainda explica o intuito do projeto iniciado:
"Eu amo jogar videogames, mas estou muito desapontada com as limitações que as mulheres vêm recebendo nos mesmos. Este projeto irá explorar, analisar e 'desconstruir' a atual visão que temos das mulheres nos jogos. Esta série vai focar mais nos padrões utilizados na indústria de games ao invés de apenas nos "piores" e mais ofensivos."
Sarkeesian ainda selecionou algumas imagens de algumas situações dentro de jogos para mostrar como a situação é bem mais frequente do que aparenta:

Ratchel, Ninja Gaiden (Xbox/X360) - 2004

Nicole Brennan, Dead Space (PS3/X360/PC) - 2008

Rinoa Heartilly, Final Fantasy VIII (PS) - 1999

Elena, Pandora's Tower (Wii) - 2012
Fonte: Kotaku 

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


  1. Eu fico com a opinião daquela moça que falou um tempo atrás que apesar de ter várias mulheres reclamando do machismo,a maioria delas se limita a reclamar. Ela também que muitas usam isso como desculpa pra não entrar na indústria e fazer alguma coisa por isso. Eu entendo que o machismo seja grande, mas a indústria produz o que vende. Se as mulheres se unirem pra produzir conteúdo e venderem esse conteúdo do jeito que elas querem, ai sim a coisa vai progredir.

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  2. O negocio é simples, se a partipação das mulheres tem sido limitada a quase que qualidade objetal é porque assim tem dado certo. Não é simplesmente o problema de questionar ( o que eu acho certissimo! ) mas é que muitas reclaman mas jamais mudam de posição.

    Liek dis :
    Mehh me no wanna be always rescued by some weirdo.... OMMFG god is dath that twinlight guy ? RESCUE-ME NOW!

    Reclamar, só quando é conveniente, capiche

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