Game of Thrones: Como seria um jogo perfeito da série

George R. R. Martin criou, de acordo com diversas mídias críticas, a maior série de fantasia desde o Senhor dos Anéis, do grande J. R. R. ... (por Unknown em 03/02/2013, via GameBlast)

George R. R. Martin criou, de acordo com diversas mídias críticas, a maior série de fantasia desde o Senhor dos Anéis, do grande J. R. R. Tolkien (ambos têm o “R. R.”, mas acredite, eles não são nem um pouco parecidos). Essa série se chama “As Crônicas de Gelo e Fogo”, que conta a história de reis em luta por um trono, que apesar de ser desconfortável, é símbolo de poder em todo o continente de Westeros. O universo dessa trama épica é imenso, e seria fantástico se alguma empresa de videogames se interessasse em fazer um jogo baseado nele.

Enquanto esse aguardadíssimo dia não chega, nós, do GameBlast, pensamos como ele poderia ser e quais os elementos que o tornariam um título perfeito. Se você é fã de Game of Thrones, então não pode perder esta matéria.


Nota: As Crônicas de Gelo e Fogo é o nome da série de livros de R. R. Martin. Game of Thrones é o nome do primeiro livro da série (com a adição de "A" à frente), o qual é o mesmo utilizado no seriado da HBO (sem o "A"). Este último é o mais utilizado para se referir ao mundo de Westeros e Essos, mas saiba que ambos têm o mesmo significado (exceto quando você quer mencionar especificamente os livros ou o seriado).

Robb Stark
Atenção: Esta matéria contém informações que podem ser consideradas spoilers caso você não tenha assistido às duas primeiras temporadas de Game of Thrones e lido “A Tormenta de Espadas”. Procure se informar antes de ler ou continue lendo por sua própria conta e risco.

A fúria dos reis

Quem acompanhou a primeira temporada de Game of Thrones e leu o primeiro livro de As Crônicas de Gelo e Fogo, notou que o enredo gira basicamente em torno de conspirações e traições, focando-se pouco na guerra; mas a partir da segunda temporada/livro as coisas começam a esquentar. A seguir, listamos as maiores batalhas até A Tormenta de Espadas:
  • Batalha do Ramo Verde: Ocorre quando Lorde Roose Bolton planeja um ataque a um acampamento dos Lannister. Os leões a vencem, mas no final descobrem que os nortenhos haviam enviado apenas 2.000 homens, e não 20.000. Isso foi apenas uma distração de Robb Stark para que ele pudesse atravessar as Gêmeas e reunir o seu exército em Correrrio; 
  • Batalha da Água Negra: Porto Real se prepara para um cerco promovido por Stannis Baratheon, irmão do falecido Rei Robert. Os senhores juramentados à Ponta Tempestade e à Pedra do Dragão chegam pelo mar com uma frota muito maior do que a da capital dos Sete Reinos, mas Tyrion Lannister usa fogovivo para queimar os navios dos homens do Senhor da Luz, enquanto o restante dos soldados ou foram esmagados ou se juntaram a Tywin Lannister e Mace Tyrell; 
  • Saque a Winterfell: Quando Theon Greyjoy estava certo de que seria morto em Winterfell pelo exército de nortenhos que cercava o castelo, o bastardo de Bolton aparece e faz um ataque surpresa aos homens de Sor Rodrik Cassel, e logo após incendeia a sede da Casa Stark;
Theon Greyjoy
  • O Casamento Vermelho: Uma das partes mais tristes da fantasia de Martin. Os nortenhos e os senhores das terras fluviais se juntaram nas Gêmeas para assistir ao casamento de Edmure Tully com uma das filhas do Lorde Frey. Só que mal sabiam eles que tudo foi um plano de Tywin Lannister para encurralá-los. O Senhor da Travessia ordena a morte do Jovem Lobo e de sua mãe, Catelyn, enquanto Edmure foi capturado vivo. A causa do Rei do Norte foi perdida aqui; 
  • Defesa da Muralha: Jon Snow conseguiu escapar dos selvagens e retomou seu lugar junto aos companheiros da Patrulha da Noite. Ele informa aos seus irmãos juramentados que os inimigos atacariam a partir de Vila Toupeira. Inicia-se um combate sangrento (com duração de vários dias e noites) que só chega ao fim quando Stannis Baratheon zarpa em Atalaialeste do Mar com seu exército remanescente da Batalha da Água Negra; 
  • Tomada das Cidades Escravagistas: Do outro lado do mar estreito, Daenerys Targaryen comanda o seu recém-formado exército de Imaculados para libertar as cidades de Astapor, Yunkai e Meereen dos senhores de escravos. A cada cidade saqueada, Dany ganha cada vez mais aliados para a sua causa.
Robert contra Rhaegar
Como vocês podem ver, a série é rica em combate, e obviamente tamanha ação não poderia ser descartada em um jogo. Imagine que seria possível, após criamos o nosso personagem, escolher a qual Casa seríamos juramentados, e a partir de então, travar somente as batalhas que ela luta. O fator replay do game seria nota dez, já que após terminarmos a história principal poderíamos começar um novo save para podermos escolher outra Casa e consequentemente disputar outras batalhas. E o título seria ainda mais perfeito se tivesse quests do passado, como poder participar da Rebelião de Robert Baratheon, da de Balon Greyjoy ou até mesmo da chegada de Aegon, O Conquistador, a Westeros (essas poderiam vir por DLC). Como nenhuma desenvolvedora ainda não pensou nisso? Com certeza ela lucraria muito com a ideia.

O inverno está chegando

Lorde Varys
É claro que um jogo de Game of Thrones que tivesse somente guerra iria ser entediante. Como dissemos na introdução do texto, a série também é feita de conspirações, e essas poderiam muito bem serem incorporadas na jogatina. Escutar uma conversa, seguir alguém, dedurar uma pessoa, fazer fofoca... Bem, tudo isso soa muito a Varys, mas Skyrim e Assassin’s Creed também têm algumas quests assim. Além disso, ainda poderíamos recrutar homens para a Patrulha da Noite; encontrar e realizar tarefas para personagens marcantes; levar suprimentos a um acampamento; proteger alguma vila/estalagem de foras da lei; batalhar usando navios de guerra; participar de campeonatos (montados, corpo a corpo e de arco e flecha); caçar animais selvagens e aprender habilidades de ferreiro, arqueiro, espadachim e quem sabe até de meistres e piromantes, tudo para auxiliar no combate e na cura do personagem.
Cada um possui a sua visão de “jogo perfeito”, e esta é a nossa para Game of Thrones. Apesar de parecer curta, tudo isto envolve muitos outros acontecimentos que deixariam o game muito abrangente (e imagina isso com um visual que nem dos Elder Scrolls ou dos World of Warcraft, podendo passar por cada canto do mapa de Westeros e Essos). Se você sentiu falta de algum detalhe, não gostou de um ou adorou outro, deixe nos comentários a sua opinião!

Enquanto isso, para-lá-da-Muralha...

O jogo perfeito das Crônicas de Gelo e Fogo ainda não foi nem cogitado, mas você pode se divertir com outros títulos baseados na trama enquanto esse aguardado dia não chega. Ainda não tive a oportunidade de jogar algum, mas aí vai meus comentários a partir do que li e vi deles:
  • Game of Thrones (PlayStation 3, Xbox 360 e PC) - Dizem que não vale um centavo, possui combate lento e a movimentação é horrível; 
  • A Game of Thrones: Genesis (PC) - Pouco vi dele, mas parece ser interessante. A história se passa 1.000 anos antes da do livro e do seriado; 
  • Game of Thrones: Ascent (Social, ainda não lançado) - Possui poucas informações, mas será lançado para o Facebook e será de estratégia; 
  • Game of Thrones: Seven Kingdoms (Jogo de browser, ainda não lançado) - Outro que possui detalhes escassos, mas apesar dos gráficos (que são até razoáveis para um jogo de browser), aparenta ser promissor.
É bonitinho, mas pode ser igualmente decepcionante

Revisão: Leonardo Nazareth

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


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