Jogamos

Análise: Rail Rush (Android/iOS)

Explorar minas sempre se mostrou algo fascinante e lucrativo na história da humanidade. E explorar minas a bordo de um carrinho de trilho ... (por Ok em 25/01/2013, via GameBlast)

Explorar minas sempre se mostrou algo fascinante e lucrativo na história da humanidade. E explorar minas a bordo de um carrinho de trilho sempre pareceu algo muito divertido, visto que até o próprio Donkey Kong já se meteu em confusão por causa disso. E, quando você junta o tema ao já clássico gênero de "corrida infinita", algo bom provavelmente vai sair, certo? É o que nós tentaremos desvendar em mais esta Análise do GameBlast. Pegue seu chapéu de aventureiro e nos acompanhe!

Explorar minas

Rail Rush, game para Android e iOS, o coloca no lugar de um explorador que, aparentemente, descobriu que as minas subterrâneas podem ser uma grande forma de se arrecadar tesouros, como pepitas de ouro e gemas preciosas. No entanto, em sua pressa por conseguir mais e mais tesouros, ele acabou se esquecendo que utilizar um carrinho de trilho pode não ser a forma mais segura de fazê-lo - especialmente quando tudo o que você tem abaixo de si são o próprio trilho e um vão de quilômetros de profundidade.

"Qualquer um ficaria com medo numa situação como essa mas, por Deus,
este é Joseph Climber"! Só que não...

O game consegue dar novos ares a um dos gêneros mais explorados do ramo dos jogos casuais: o "corrida infinita". Aqui, assim como em Temple Run, você tem uma visão traseira de seu personagem, conforme ele vai se embrenhando mais e mais nas profundezas das minas. Ao contrário do game da Imangi, entretanto, você não está correndo de nenhuma criatura ou fera sobrenatural sedenta por seu sangue, mas apenas deseja arrecadar mais tesouros para sua fortuna.

Jogabilidade

Algo que ocorre em praticamente todos os jogos de "corrida infinita" com visão traseira é o uso do giroscópio do aparelho para fazer com que o personagem vá de um lado para o outro da tela. Com Rail Rush não é diferente mas, ao invés de fazer com que o personagem, de fato, vá de um lado para o outro, o giroscópio permite que ele se incline dentro do carrinho, a fim de coletar as pepitas e tesouros que aparecem flutuando de um lado ou de outro do trilho onde estiver correndo.

"Fique sabendo que todos os meus movimentos são friamente calculados".

A propósito, não se assuste se o trilho onde você estiver simplesmente chegar a um fim abrupto. Ao deslizar o dedo na tela de um lado para o outro você não ordena que seu personagem faça curvas, mas sim que ele troque de trilho, pois pode haver até três trilhos simultâneos na tela. Afora isso, a mecânica continua a mesma de sempre para quem já está acostumado com Temple Run: deslize o dedo para cima para pular, e para baixo para se abaixar, a fim de evitar os obstáculos que aparecerem. Outro tipo de obstáculo são os obstáculos laterais, que podem ser evitados inclinando o dispositivo da mesma forma que para coletar os tesouros.

Os tesouros

Imagem de divulgação:
Novos personagens.
Já falamos do game em si, de sua jogabilidade, e em todos os momentos mencionamos os tais tesouros que podem ser coletados. Agora chegou a hora de falarmos deles! Para começar, temos as pepitas de ouro, que são os itens mais comuns que você vai encontrar no jogo. Cada pepita adiciona um ponto à sua contabilidade de riquezas. Depois, temos as gemas e pedras preciosas, que concedem, cada uma, uma quantia diferente à sua soma - geralmente algo em torno de 15 ou 20. Tudo isso é muito importante se você planeja desbloquear o que o game tem a oferecer, como itens e personagens novos, cada um com uma habilidade diferente - o chato é que algumas coisas só podem ser obtidas através de dinheiro real.

Mas o item mais misterioso e intrigante que você pode coletar são os chamados Rock Eggs ("ovos de pedra", em tradução livre). Prepare-se para encontrar tesouros inimagináveis ou nada a cada vez que seu personagem conseguir coletar um desses ovos. Ao final da corrida, será apresentada uma tela mostrando quais missões (também conhecidas como "Trophies" ou "Achievements" em outros ramos da indústria) você conseguiu completar, bem como a quantidade de Rock Eggs que coletou, se houver algum. Nesse caso, você poderá escolher entre abrir o ovo e ver o que há dentro ou simplesmente coletar 50 pepitas. Mas não se engane: cada ovo pode conter mais de 200 pepitas ou até mesmo itens e bônus para as próximas corridas.

Jogue com os olhos, e com os ouvidos

Cenários encantadores.
Poderíamos terminar nossa análise no parágrafo anterior, mas eu estaria sendo injusto se não mencionasse o espetáculo audiovisual que Rail Rush concede ao jogador. Não espere gráficos capazes de deixar consoles Play Station ou Xbox no chinelo, mas certamente os gráficos e cenários do jogo são belíssimos e muito bem construídos.

Além disso, a trilha sonora do game é excelente, ora empolgante ora misteriosa, mudando a cada lugar diferente que seu personagem passa e concedendo um clima super envolvente à jogatina - especialmente para quem já está enjoado de ouvir bongôs e atabaques como fundo musical.

Prós

  • Um excelente jogo, que concede novos ares ao batido gênero "corrida infinita";
  • Jogabilidade fácil e intuitiva, apesar de diferente do que você talvez esteja acostumado;
  • Gráficos belíssimos e trilha sonora envolvente;
  • Muitos itens, personagens e missões para desbloquear.

Contras

  • Em alguns momentos, e dependendo do dispositivo, o game pode parecer um pouco travado, mas nada que atrapalhe demais;
  • Cuidado para não se confundir fazendo o personagem se inclinar na hora em que deveria mudar de trilho e vice-versa.
  • Passe longe se você não aguenta mais o gênero "corrida infinita", pois seus atrativos não serão o bastante para te trazer de volta.

Rail Rush - Android / iOS - Nota Final: 9.5

Revisão: Bruno Nominato

Escreve para o GameBlast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do GameBlast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.


Disqus
Facebook
Google